O pastor Silas Malafaia falou essa semana sobre um dos temas
mais polêmicos e controversos da atualidade. Em um texto intitulado “Por que os
cristãos são contra o aborto?”, o líder da igreja Assembleia de Deus Vitoria em
Cristo, discorreu sobre suas opiniões e visão bíblica sobre o tema.
O pastor defende que abortar um ser humano é, na verdade,
assassinato, e afirma que a maioria dos casos abortos é fruto da promiscuidade
e irresponsabilidade. Afirmando não se tratar de uma questão apenas teológica,
Malafaia disse ainda que combater o aborto é “uma questão de vida humana”.
Afirmando que as únicas diferenças entre um óvulo fecundado e
um bebê são “o tempo de vida, o tamanho e a forma, o desenvolvimento e o tipo
de nutrição”, o pastor afirma que mesmo antes de nascer, o feto já é um ser
humano.
- O zigoto tem apenas alguns dias de existência, é minúsculo
e ainda não se desenvolveu o suficiente para parecer um ser humano, mas é tão
humano quanto eu e você, porque possui todas as informações genéticas para
crescer e desenvolver-se como tal – declara.
O pastor atacou também os defensores do abordo que afirmam
que a prática é um direito da mulher, por se tratar de um procedimento
executado em seu próprio corpo. Segundo Silas Malafaia, essa colocação é
errada, pois o feto não é uma mera extensão do corpo da mãe.
- Para aqueles que defendem o aborto com base na alegação de
que a mulher tem o direito de pôr fim à gestação de um filho indesejado porque
ela é senhora do seu próprio corpo, eu gostaria de lembrar que o feto não é uma
extensão da mãe. Embora precise do útero dela e tenha uma relação simbiótica
com ela, o feto é um ser independente. Logo, ela não tem o direito de tirar-lhe
a vida. – afirmou Malafaia.
- Além disso, nenhum ser humano tem o poder absoluto sobre o
seu próprio corpo. Nós não temos o direito, assegurado por lei, de pôr fim à
nossa vida. Se assim não fosse, suicídio e eutanásia não seriam criminalizados
– completou o pastor, que afirmou ainda que “a maioria dos abortos é fruto da
promiscuidade e irresponsabilidade de homens e mulheres que fazem sexo sem
proteção e com qualquer parceiro” e “depois, quando um filho é ‘concebido
acidentalmente’, querem livrar-se do ‘fruto indesejado’ a qualquer custo”.
Malafaia listou ainda uma série de problemas enfrentados por
mulheres que passaram por aborto, e afirmou que “os grupos favoráveis ao aborto
costumam evocar situações de estupro ou de risco de morte da mulher”, casos que
já são respaldados pela lei, e que não deveriam servir, segundo ele, “como
argumento para a destruição de uma vida inocente”.
Por Dan Martins, para o Gospel+
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