Na manhã de 30 de janeiro, um botijão de gás explodiu dentro
de uma igreja evangélica no Bairro Milionários, Região do Barreiro, na capital
mineira. O galpão onde funcionava a Igreja Batista Santuário da Adoração ficou
parcialmente destruído, e a explosão quase matou o funcionário de uma operadora
de TV a cabo que estava dentro de um carro parado na rua.
A Polícia Civil está trabalhando nas investigações com a
possibilidade de a explosão ter sido um ataque contra o templo, pois durante a perícia
no local foi descoberta uma inscrição que diz: “Mate a Igreja”, pichada em uma
das paredes que não foi destruída pela explosão.
De acordo com o jornal Estado de Minas o sargento Vinícius
Alcântara, do 41º Batalhão, contou que há dois anos começou uma onda de ataques
a igrejas do bairro, o que reforça a teoria de se tratar de um ataque com
motivações religiosas contra a igreja.
- Há um terrorismo e várias igrejas foram pichadas com a
mesma ameaça. Muitas foram danificadas, tiveram as portas pichadas ou foram
furtadas – disse o militar.
Outros dados levantados durante a perícia também ajudaram a
reforçar essa ideia, conforme explicou o tenente Paulo Henrique Firme, do 1º
Batalhão de Bombeiros Militares.
- O vazamento por si só não gera explosão. Tem que ter uma
fonte de ignição e a igreja estava fechada no momento. Não sabemos realmente o
que provocou a explosão. – explicou o bombeiro, que acionou a perícia e a
Polícia Civil para abertura de inquérito.
Ele explicou ainda que um curto-circuito ou um cigarro aceso
deixado no local pode ter causado a explosão, que foi de grande intensidade
pelo fato de o gás que vazou ficar confinado no ambiente fechado da cozinha.
Por Dan Martins para o Gospel+
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