A presença da homossexualidade como um tema recorrente na
sociedade contemporânea e como fonte de discussão persistente no meio cristão
levou ao pastor Silas Malafaia, um dos maiores adversários sociais dos
ativistas gays, a publicar um artigo em seu site sobre o assunto.
Malafaia é reconhecido pela ênfase na pregação de que a prática
homossexual é reprovada pela Bíblia, e afirma em seu texto que a “tese de que o
homossexualismo é genético é uma falácia; uma mentira”
Segundo o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, “Deus
criou o ser humano como macho ou como fêmea” e já na criação “estabeleceu que
eles teriam atração sexual um pelo outro e que, da relação sexual entre eles,
nasceriam filhos (Gênesis 1.27,28)”.
O pastor diz ainda que “se o homossexualismo não é genético, é
comportamental”, o que na prática significaria dizer que “é praticado por uma
pessoa que, por determinação genética, nasceu homem ou mulher, mas tornou-se
homossexual por preferência aprendida ou imposta”, diz o pastor.
“O ser humano é um ser social e vive sob a influência de modelos,
padrões. Os psicólogos são unânimes em dizer que mais importante do que a
determinação genética para uma criança decidir a sua preferência sexual é a
maneira como ela é criada. Não há determinismo genético. E, se é uma questão de
comportamento, um homossexual pode abandonar essa prática e tornar-se
heterossexual; até porque, a maioria dos homossexuais tem algum grau de atração
pelo sexo oposto”, pontua Silas Malafaia.
No campo teológico, o pastor diz que “a menos que eles se
arrependam dessa prática abominável aos olhos de Deus e convertam-se a Cristo,
serão condenados a passar a eternidade no inferno, um lugar de pranto, dor e
ranger de dentes”.
Malafaia reconhece que a medicina não é o caminho para que um
homossexual abandone a prática, e afirma que a questão só pode ser resolvida no
campo espiritual.
“Embora remédios e técnicas terapêuticas não possam transformar um
homossexual em heterossexual, se ele reconhecer seu erro, confessá-lo a Deus,
pedir perdão e entregar sua vida a Cristo, será justificado pelo sangue de
Jesus, liberto do pecado que o domina e transformado em uma nova criatura. Mas,
para isso, é preciso, sobretudo, que o homossexual tenha consciência da sua
condição pecaminosa e queira dar um novo rumo à sua vida. É uma decisão pessoal
dele render-se à verdade, entregar-se a Cristo”, diz o pastor.
O papel da igreja, segundo Silas Malafaia, é manter-se firme nos
princípios: “A nós, evangélicos, como Igreja de Cristo, coluna e baluarte da
verdade, cabe pregar o evangelho e convocar os pecadores ao arrependimento. Mas
a nós não cabe odiar ninguém. Devemos amar o pecador e condenar o pecado”,
resume.
Confira abaixo, a íntegra do artigo “É possível a um homossexual
abandonar essa prática?”, do pastor Silas Malafaia:
Alguns dizem que a homossexualidade é uma questão biológica,
genética; o indivíduo já nasce homossexual. Entretanto, nenhum cientista jamais
provou essa tese.
Não existe um gene que determine que uma pessoa será homossexual.
Os cromossomas XX determinam que ela será do sexo feminino, e os cromossomos
XY, que será do sexo masculino. Portanto, essa tese de que o homossexualismo é
genético é uma falácia; uma mentira. Deus criou o ser humano como macho ou como
fêmea. Ele estabeleceu que eles teriam atração sexual um pelo outro e que, da
relação sexual entre eles, nasceriam filhos (Gênesis 1.27,28).
Aliás, é por causa desse princípio que a espécie humana tem
subsistido. Se não houvesse casamento entre homem e mulher, não seria possível
a perpetuação da espécie.
Se o homossexualismo não é genético, é comportamental. Ele é
praticado por uma pessoa que, por determinação genética, nasceu homem ou
mulher, mas tornou-se homossexual por preferência aprendida ou imposta.
Como isto é possível? O ser humano é um ser social e vive sob a
influência de modelos, padrões. Os psicólogos são unânimes em dizer que mais
importante do que a determinação genética para uma criança decidir a sua
preferência sexual é a maneira como ela é criada. Não há determinismo genético.
E, se é uma questão de comportamento, um homossexual pode abandonar essa
prática e tornar-se heterossexual; até porque, a maioria dos homossexuais tem
algum grau de atração pelo sexo oposto.
A despeito de ser um comportamento aprovado em muitas sociedades
antigas e modernas, o homossexualismo é pecado. A rejeição à prática
homossexualismo é clara na Palavra de Deus. Em Levítico 18.22 (ARA),
constatamos uma exortação direta a não dar lugar a essa prática. Em Levítico
20.13, vemos que a pena na Lei mosaica para quem praticasse o homossexualismo
era a morte.
No Novo Testamento, apesar de não haver mais a pena de morte,
observamos que a morte espiritual persiste para o homossexual, entregue por
Deus ao que Paulo chamou, em Romanos
1.28, de sentimento perverso (ARC) ou disposição mental reprovável
(ARA). Neste mesmo texto, o homossexualismo é denominado paixão infame;
torpeza; erro. Leia 1 Timóteo 1.8-11 (NVI).
Em 1 Coríntios 6.10,11, está claro que nem os efeminados nem os
sodomitas (ou seja, os homossexuais passivos e os ativos) herdarão o reino dos
céus. A menos que eles se arrependam dessa prática abominável aos olhos de Deus
e convertam-se a Cristo, serão condenados a passar a eternidade no inferno, um
lugar de pranto, dor e ranger de dentes (Mateus 13.40-42; 24.51).
Embora remédios e técnicas terapêuticas não possam transformar um
homossexual em heterossexual, se ele reconhecer seu erro, confessá-lo a Deus,
pedir perdão e entregar sua vida a Cristo, será justificado pelo sangue de
Jesus, liberto do pecado que o domina e transformado em uma nova criatura. Mas,
para isso, é preciso, sobretudo, que o homossexual tenha consciência da sua
condição pecaminosa e queira dar um novo rumo à sua vida. É uma decisão pessoal
dele render-se à verdade, entregar-se a Cristo.
A nós, evangélicos, como Igreja de Cristo, coluna e baluarte da
verdade, cabe pregar o evangelho e convocar os pecadores ao arrependimento. Mas
a nós não cabe odiar ninguém. Devemos amar o pecador e condenar o pecado. Porém
amar não é aprovar nem justificar comportamento errado. Existe uma grande
diferença entre amar a pecador e concordar com suas práticas.
Nós, evangélicos, amamos os homossexuais, mas não concordamos nem
aceitamos o homossexualismo. Não se trata de homofobia [aversão violenta a
homossexuais] nem preconceito religioso, e sim de seguirmos princípios éticos,
morais e espirituais que se baseiam no conhecimento que temos da Lei e da
vontade de Deus para o ser humano ter uma vida plena, feliz e eterna.
Sugestões de leitura: Levítico 18––20; Romanos 1; 1 Coríntios
6.10,11; 1 Timóteo 1.8-11
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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