quinta-feira, 25 de abril de 2013

Explosões em Boston foram motivadas por ódio ao cristianismo, dizem autoridades norte-americanas


Explosões em Boston foram motivadas por ódio ao cristianismo, dizem autoridades norte-americanas

Djohar Tsarnaev, 19 anos, suspeito de co-autoria do atentado terrorista em Boston, que resultou na morte de três pessoas e outros 176 feridos, afirmou que ele e o irmão, Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, não tinham ligações com grupos terroristas internacionais, e sua única motivação era o ódio aos Estados Unidos e ao cristianismo.

Tamerlan, que foi morto num tiroteio enquanto era caçado pela polícia, tinha se tornado adepto do islamismo, e não se conformava com as distorções que, a seu ver, eram feitas sobre a religião.

“O irmão mais velho parecia ser o mais radical dos dois, e foi quem falou sobre a necessidade de realizar o ataque, bem como a preparação para o ataque com a construção de bombas”, disse Seth Jones, um especialista em contra-terrorismo, numa entrevista ao Christian Post.

Em depoimento às autoridades, Djohar afirou que seu irmão tinha “nojo das coisas americanas e dos cristãos”, e isso motivou sua busca por informações sobre como construir uma bomba com panela de pressão.

O ódio dos irmãos ao cristianismo fez duas vítimas com ligações profundas com a religião. O menino Martin Richard, de oito anos, que se tornou famoso após a divulgação de uma imagem em que ele segurava um cartaz pedindo paz, e a chinesa Lingzi Lu, 23 anos, estava sendo evangelizada pela InterVarsity Christian Fellowship, um ministério interdenominacional que organiza comunidades cristãs entre alunos de diversas universidades nos Estados Unidos.

“[Lu] estava envolvida com o ministério internacional de estudantes que temos na Universidade de Boston. Ela participou de um retiro organizado por nós no ano passado, e tinha amizade de membros do ministério internacional de estudantes ligados à InterVarsity”, afirmou Greg Jao, diretor do ministério, ao site da Mission Network News.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

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