A educação de mulheres muçulmanas já
minguou e cresceu pelos últimos vinte
anos e, apesar de ser frustrante, o retrocesso não
destruiu os passos que já foram dados. Também
é difícil avaliar a educação de mulheres
muçulmanas, uma vez que ela é bem diferente
em cada região – da mesma forma de família a
família.
Foi a insurgência do Talibã nos anos 90,
que levou a uma corrosão massiva do direito
de mulheres à educação. No Afeganistão
e no Paquistão, o Talibã forçou mulheres
profissionais a saírem de seus empregos.
As mulheres foram proibidas de estarem
presentes na escola. Um edito geral foi emitido
declarando que mulheres muçulmanas não
precisam aprender a escrever – ler é mais que
suficiente.
E em Setembro de 2006, a UNESCO
registrou estatísticas alarmantes sobre um
estudo de taxas de alfabetização de adultos
e população analfabeta por país/gênero. No
Egito, apenas 59,4% das mulheres foram
consideradas alfabetizadas, com números
caindo ainda mais conforme se lê a lista de
países no Oriente Médio: Marrocos, Paquistão,
Afeganistão e Yemen. A UNESCO relatou que
em alguns lugares, a diferença entre homens e
mulheres alfabetizados chega até a 90%.
No entanto, o presente é de algumas
formas menos grave. Alunos universitários
no Iraque e nos Emirados Árabes Unidos são
predominantemente mulheres. Em países
muçulmanos como Turquia, Malásia e
Indonésia a educação de mulheres raramente
chega a ser um problema. Mas ainda continua
em alguns países. O Irã recentemente baniu
mulheres de mais de 70 cursos de graduação.
No entanto, muitos muçulmanos estão
buscando um futuro melhor. Neelofer Haram
escreveu: “O que é certo é que a não ser que os
líderes da sociedade e os formadores de opinião
modernos prestem atenção a este problema,
muita frustração e dor social está sendo
guardada por muito tempo. Então, se mães,
filhos e irmãs permanecerem atrás, será que os
pais, filhos e irmãos podem ir adiante?”
Fonte: 30 Dias de Oração pelo Mundo Muçulmano 2013
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