Segundo os responsáveis pela Cristolândia, em três anos de projeto, 400 dependentes foram recuperados e devolvidos à sociedade.
“Um dia eu entrei por essas portas sem roupa, sem roupa, sem nada, eu tava há três meses com a mesma roupa, três meses sem tomar banho”, conta Clodemir José, hoje funcionário da igreja, e que é o testemunho personalizado do projeto.
A reportagem entrevistou um dos dependentes que tinha acabado de ser recrutado para o projeto: “Sempre me senti um lixo. Na rua me sinto um lixo”, diz um dos dependentes. “Principalmente parar com o crack, porque o crack não é vida, é destruição”, disse.
“Fé um valor muito importante pra nós, mas nós cremos no desejo da pessoa deliberadamente ter a sua vida mudada radicalmente para uma outra direção, para um outro caminho”, explica o pastor Paulo Eduardo, responsável pela Cristolândia, que registra um índice de 40% de êxito com os dependentes.
Para Clodemir, que está limpo há três anos e meio e agora é parte da equipe que cuida dos dependentes, a felicidade não está completa: “Falta a gente olhar pra aquela calçada do outro lado e não ver mais ninguém deitado do outro lado”.
Assista à reportagem completa sobre a Cristolândia apresentada pelo Jornal Nacional clicando neste link.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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