Entre as questões alegadas pelo público protestante para comer demais, a que se sobressaiu foi ansiedade/preocupação (58%).
O levantamento abordou ainda outras questões comportamentais dos adultos que participaram do estudo: 57% dos protestantes revelaram uma luta diária contra a procrastinação (hábito de deixar tarefas para depois); 42% admitem que se sentem tentados a gastarem muito tempo na mídia, seja TV, Internet ou outro meio; e 40% revelaram-se preocupados com a preguiça, por “não trabalharem tão duro como deveriam”.
Em aspectos financeiros, os dados do público em geral foram semelhantes para todos os grupos. Pouco mais de 33% dos entrevistados afirmaram sentirem-se tentados a gastarem mais do que deveriam.
Os protestantes, porém, apresentaram dados abaixo do público em geral em questões que envolveriam a moral: 26% de todos os adultos afirmaram que se sentem tentados a fofocar. Entre os protestantes esse número ficou em 22%; Sentir ciúmes é comum entre 24% dos entrevistados, mas quando o dado é analisado por grupo religioso, os protestantes ciumentos foram 20%; Acessar material pornográfico, online ou impresso, foi admitido por 18% dos participantes. Entre os protestantes, o número cai para 14%; Mentir é hábito que 12% das pessoas admitiu ter. Os resultados foram iguais para ambos os grupos; e 11% do público em geral revelou embriagar-se com frequência, contra 3% dos protestantes.
A pesquisa, coordenada pelo Barna Group, abordou também a questão sexual. Para 5% dos protestantes que participaram do estudo, fazer sexo inapropriado é uma tentação com que lidam frequentemente. A taxa registrada entre o público em geral ficou em 11%.
A idolatria foi uma questão ausente na pesquisa, e o escritor Kyle Idleman diz que ela pode revelar muito a respeito do comportamento das pessoas.
“Realmente é um pecado que vem através de todos esses outros pecados. Todos os nossos pecados ‘favoritos’ têm uma maneira de revelar o nosso ‘deus favorito’. Em última análise, cada vez que cedemos em uma daquelas tentações, estamos escolhendo um falso deus. Idolatria é um pecado listado na Bíblia e que não mudou. Mas agora, em vez de curvar-se às estátuas esculpidas e imagens de ouro, nós fazemos a nossa reverência através de cartões de crédito, hábitos, calendários. Nossos templos se tornaram sites, restaurantes, esportes e estádios”, disse ao Christian Post.
O método de resistência às tentações mais comum revelado pelos participantes foi a oração (18%), contra a razão (12%) e distanciamento (10%). As consequências são a coisa mais levada em conta por 7% dos entrevistados, e 3% afirmaram resistir aos desejos lendo a Bíblia.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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