Título de um antigo hino litúrgico, extraído da Vulgata, do salmo de louvor de Maria (Lc 1.46-55). A Vulgata declara: Magnificai anima mea Dominum, “A minha alma engrandece ao Senhor”. A passagem é similar à oração ou canção de Ana (ISm 2.1-10) e contém alusões a ela. Trata-se de um dos três salmos em estilo poético hebraico, com construções paralelística, nesta narrativa, do nascimento de nosso Senhor Jesus. No v. 46, que afirma na Vulgata Et ait Maria (“Então, disse Maria”), manuscritos da Lat. Ant. dizem: “Et ait Elizabet”, (“Então disse Isabel”).
Essas versões são os códices Vercelense (42 séc.); Veronese (4S e 52 sécs.) e Rehdigeriano (72 séc.) e esta tradução é apoiada por poucas citações da Patrística latina. Contra elas há uma abundância de antigos papiros e unciais gregos e até Syr MSS. Westcott e Hort consideraram esta como uma das "traduções dignas de serem rejeitadas”. Aparentemente, tratava-se de um comentário litúrgico incluído posteriormente no texto, em algum momento do período medieval. O texto dá um final muito mais adequado às expectativas da aliança do AT, as quais olhavam adiante, para a consumação da bênção prometida a Abraão, no servo, o Messias do Senhor. A total humildade dos meios pelos quais Deus tem prazer em trazer esta graça ao seu povo é glorificada como um exemplo singular de seu poder soberano. O salmo também introduz a era do cumprimento messiânico, como poucos textos nas Escrituras.
As várias objeções críticas quanto à origem tradicional da peça, que era o louvor proferido pela Virgem Maria, não são dignas de uma discussão séria. O texto, em sua forma medieval, como “O cântico da Virgem Abençoada”, tem ampla aceitação em todas as ramificações da cristandade. Desde a codificação dos cultos de adoração pelo Papa Gregório, o Grande (590-604) e a aceitação oficial da regra de São Benedito (480-543), o Magnificai tem sido cantado de manhã ou nas orações da noite. No entanto, nas igrejas evangélicas e reformadas ele é parafraseado e cantado como um hino congregacional. Algumas das maiores obras da arte cristã foram produzidas em tomo dos temas do Magnificai. Artistas, poetas e músicos têm celebrado seu tema de alegria pela salvação agora graciosamente oferecida à humanidade, mediante o dom do Messias do Senhor.
Essas versões são os códices Vercelense (42 séc.); Veronese (4S e 52 sécs.) e Rehdigeriano (72 séc.) e esta tradução é apoiada por poucas citações da Patrística latina. Contra elas há uma abundância de antigos papiros e unciais gregos e até Syr MSS. Westcott e Hort consideraram esta como uma das "traduções dignas de serem rejeitadas”. Aparentemente, tratava-se de um comentário litúrgico incluído posteriormente no texto, em algum momento do período medieval. O texto dá um final muito mais adequado às expectativas da aliança do AT, as quais olhavam adiante, para a consumação da bênção prometida a Abraão, no servo, o Messias do Senhor. A total humildade dos meios pelos quais Deus tem prazer em trazer esta graça ao seu povo é glorificada como um exemplo singular de seu poder soberano. O salmo também introduz a era do cumprimento messiânico, como poucos textos nas Escrituras.
As várias objeções críticas quanto à origem tradicional da peça, que era o louvor proferido pela Virgem Maria, não são dignas de uma discussão séria. O texto, em sua forma medieval, como “O cântico da Virgem Abençoada”, tem ampla aceitação em todas as ramificações da cristandade. Desde a codificação dos cultos de adoração pelo Papa Gregório, o Grande (590-604) e a aceitação oficial da regra de São Benedito (480-543), o Magnificai tem sido cantado de manhã ou nas orações da noite. No entanto, nas igrejas evangélicas e reformadas ele é parafraseado e cantado como um hino congregacional. Algumas das maiores obras da arte cristã foram produzidas em tomo dos temas do Magnificai. Artistas, poetas e músicos têm celebrado seu tema de alegria pela salvação agora graciosamente oferecida à humanidade, mediante o dom do Messias do Senhor.
W. White Jr.
Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 4 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)
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