Alexandre nasceu em 356 a.C. e, apartir dos treze anos de idade, foi ensinado por Aristóteles. Ele tinha convicção da forma grega de viver e, conseqüentemente, seu sonho era helenizar o mundo (veja Helenismo, Helenistas). Com a morte de seu pai Filipe da Macedônia em 336 a.C., Alexandre fez planos imediatos de atacar o Império Persa. Invadiu a Ásia Menor na primavera de 334 a.C., derrotando os persas no Rio Granico e continuou a empurrá-los para fora da região. Em outubro de 333 a.C., derrotou Dario III em Issus e marchou para o sul conquistando Tiro e Gaza. Finalmente assumiu o controle do Egito, por volta do inverno de 332/1 a.C. Enquanto estava na Palestina (difícil determinar a seqüência exata de eventos), de acordo com Josefo (Ant. xi. 8,5 § 329-39; cp. também BT: Yoma 69a), ele visitou Jerusalém e ofereceu sacrifícios a Deus no Templo, sob a direção do sumo sacerdote Jadua. Os sacerdotes lhe mostraram, com base no livro de Daniel, que ele era aquele que fora predito que destruiria o Império Persa (Dn 8.5-7,20,21). Ele aceitou esta interpretação e, numa atitude favorável, cedeu ao pedido e permitiu que os judeus da Palestina, Babilônia e Média tivessem permissão de viver segundo suas leis ancestrais e fossem isentos de qualquer imposto em todos os anos sabáticos. Daí surgiu um relacionamento amigável entre Alexandre e os judeus. Na primavera de 331 a.C. ele marchou em direção leste, derrotou a Pérsia e declarou-se rei dos persas (por volta de julho de 330 a.C.). Alexandre morreu em 323 a.C.
Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 4 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)
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