O estoicismo teve origem com Zenão (334-262 a.C.), de Cítio, cidade localizada na Ilha de Cipre. Aos 22 anos, foi para Atenas, dedicando-se à filosofia e, em 300 a.C., funda a sua famosa escola. Recebeu o nome de estoicismo, porque se reuniam em um dos pórticos da cidade, chamado de Stoa.
A grande virtude para os estóicos era a indiferença (apatheia, algo que a nossa tradução, “apatia”, em português, dá uma idéia inexata). Essa seria a única forma de se conseguir a paz e a felicidade neste mundo — tornando-se indiferente aos sofrimentos e às paixões da vida. Renúncia é outra palavra que serve para descrever bem o estoicismo. Ou seja, devemos renunciar aos bens desta vida, porque, caso os percamos, não teremos qualquer tipo de amargura.
Os estóicos acreditavam em uma lei universal superior a tudo, e ensinavam que o homem deve seguir seus ditames. Essa “lei” se manifesta em nós, nos deveres e obrigações que devem ficar acima de tudo. Enfim, todas as coisas fazem parte de um sistema único, que é a natureza. A vida humana só está em harmonia com a natureza quando a vontade individual é dirigida para algum fim que esteja de acordo com os desígnios da natureza.
O estoicismo foi muito comum entre os pensadores romanos do século 1o antes de Cristo. Teve, entre um de seus maiores representantes, o imperador romano Marco Aurélio, autor das Meditações.
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