sábado, 29 de dezembro de 2018

O PASTOR E A VIA CRUCIS


*O Pastor*

A função pastoral está listada entre as quatro atividades mais difíceis de se exercer, segundo resultado de pesquisa. feita nos Estados Unidos.

_Porque um Pastor deve ser:_
• pregador
• exemplo
• pai
• marido
• conselheiro
• conferencista
• planejador
• Ministro
• missionário
• diretor
• mentor
• amigo
• bom pagador
• reconciliador
• conselheiro matrimonial
• conselheiro da juventude
• Líder
• professor de Bíblia
• intercessor
• generoso
• honesto

_Além de, às vezes, ter que ser:_
• porteiro do templo
• motorista dos irmãos
• cuidar da limpeza
• líder de louvor
• babá
• o primeiro a chegar e o último a sair
• servo de todos
• auxiliar de reforma e construção
• artista criativo
• saco de pancadas

_Além disso, todo Pastor enfrenta constantemente críticas do tipo:_
• O sermão não me satifaz;
• O culto é muito longo;
• Os filhos do Pastor tem que ser os melhores.
• Todo pastor é ladrão;
• O pastor gosta de dinheiro;
• O pastor é Politiqueiro;
• O pastor é metido;
• O pastor é Vagabundo não trabalha;
• A mulher do Pastor não é de Deus;
• O pastor não pode passear que está gastando o dízimo;
• Todo pastor é mentiroso;
• O pastor não tira férias;
• O pastor não pode ficar cansado;
• O pastor é muito mandão (ditador);
• O pastor não foi na minha casa.
• O pastor não me chamou pra orar.

_Uma das coisas mais difíceis na vida de um Pastor é saber que as pessoas que dizem amá-lo, o trairão, e o abandonarão e possivelmente nunca irão lembrar do quanto ele ajudou e foi importante em sua vida e em sua família por inúmeros motivos._

_O Pastor é muitas vezes a pessoa mais solitária da igreja. O mais esquecido!_

_Você pode ver um pastor cercado de pessoas, mas muito raramente são pessoas preocupadas com seus problemas ou necessidades ou mesmo em sua vida._

*Por isso, gostaria de lhe dar alguns conselhos:*

1 - Se você tem um Pastor ou tem como amigos os filhos do Pastor, cuide deles;
2 - Proteja-os, ore por eles, conecte-se com sua visão,
3 - Apoie-os, mas, acima de tudo, ame-os.
4 - Não fale pelas costas do seu pastor.
5 - Não faça insinuações falsas e levianas sobre sua pessoa ou sua liderança.

Em Jeremias 3:15, lemos:
*"E eu lhe darei pastores de acordo com o meu coração, para que possam alimentá-lo com conhecimento e compreensão".*

Portanto, cuide deles porque _"eles cuidam de suas almas como aqueles que devem prestar contas"_ *(Hebreus 13:17)*

_Honre a vida de todos aqueles homens de Deus que *sacrificaram tantas coisas*, incluindo algumas das necessidades de sua família para atender o chamado de Deus._

_Valorize o tempo que um Pastor lhe dedica, você não sabe o quanto sua família valorizaria esse tempo ao seu lado._


_Parte de um sermão pregado por *Billy Graham* em sua igreja._


Fonte: Recebido pelo WhatsApp

O COMUNISMO E O PROFESSOR


Leiam com muita atenção... muito esclarecedor

"Professor reprova a turma inteira"

Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Essa classe em particular havia insistido que o comunismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza
ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse:
"Ok, vamos, experimentalmente, socializar  nesta classe.
Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Todos receberão notas iguais, o que, teoricamente, ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "10".

Após calculada a média da primeira prova todos receberam "7".

Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos porque, de qualquer forma, tirariam notas boas, beneficiados pelas notas do que haviam estudado bastante.

Como resultado, a segunda média das provas foi "4".

Ninguém gostou.

Os que tinham estudado se sentiram injustiçados e os que não tinham estudado, ficaram revoltados porque não foram beneficiados.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "1".

As notas não voltaram a patamares mais altos mas, as desavenças entre os alunos, a busca por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.

A busca por 'justiça' eram  a principal causa das reclamações, das inimizades e das brigas que passaram a fazer parte daquela turma.

Ninguém mais queria estudar para beneficiar os outros......

Resultado:  Todos os alunos foram reprovados naquela disciplina.......

O professor então explicou:

"O experimento comunista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande".
Mais quando são eliminadas todas as recompensas tirarando-se dos que produziram para dar aos que não batalharam para tê-las, então ninguém mais vai  querer fazer seu melhor.

Tão simples quanto o exemplo de Cuba, Coréia do Norte, Venezuela...

E o Brasil e a Argentina, estão chegando lá"...

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade dos mais ricos;

2. Para cada um que receber  sem ter que trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;

3. Não se consegue dar nada a quem não produziu, sem que se tire de quem produziu; 

4. Ao contrário do que prega o comunismo, é impossível   multiplicar as riquezas tentando dividi-las;

5. Quando metade da população se apercebe de que não precisa trabalhar, porque  a outra metade irá sustentá-la, a outra metade percebe, também,  que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade.
Chegamos então ao começo do fim de uma nação.



É um buraco sem volta!!!


Fonte: Recebi pelo WhatsApp

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A OPORTUNIDADE DO ROQUE


"Muitos anos atrás, quando tudo estava iniciando em minha vida, eu andava de porta em porta nos comércios procurando emprego. Ninguém queria me contratar, então falei: vou até a lanchonete do Roque. Chegando em frente à lanchonete, havia uma placa: 'PRECISA-SE DE ATENDENTE'. Meus olhos brilharam de felicidade, pois naquele momento meus pensamentos eram os melhores, é claro. Roque era meu amigo, uma vaga eu tinha certeza de que iria conseguir. Chamei ele em um canto e falei: amigo, preciso dessa vaga de atendente. Você sabe da minha situação, vou me empenhar o máximo, pode ter certeza, só preciso da vaga, é URGENTE.

Então ele olhou pra mim e disse: 'Amigo, não me leva a mal, mas eu preciso de uma moça bonita e cheirosa pra trazer freguesia'.

Naquele momento, as lagrimas caíram e eu disse: tudo bem, meu amigo, sucesso pra você.

Então decidi vender minha bicicleta e comprei balas, canetas e doces pra vender na praia. As coisas foram dando certo, comprei uma banca, fiz faculdade, trabalhei em uma embarcação, ganhei um programa, virei dono da SBT.

Anos depois, quando eu já era dono do SBT, após apresentar o programa minha assessoria disse: 'Tem um homem baixinho e moreno chamando o senhor, disse que é seu amigo de infância e que precisava muito lhe falar'. Fui até a portaria e era o Roque: 'Silvio, desculpa por aquele dia. Faz anos que não nos falamos'.

Naquele momento, vendo a situação dele, eu disse: não precisa falar nada, amigo, aquele NÃO foi a melhor coisa que eu recebi na minha vida, foi a partir daquele não que eu corri atrás dos objetivos que eu realmente queria para minha vida. OBRIGADO, AMIGO!

E disse mais para ele, naquele momento: Deus pode fechar 1, 2, 3 milhares de portas, mas ELE sempre vai reservar uma porta certa pra você; entre comigo, sei do que precisa, vamos até o meu camarim, coma alguma coisa e vamos até o RH, a partir de hoje você vai trabalhar comigo.

Hoje faz mais de 30 anos que Roque trabalha comigo no SBT.

Deixo para todos vocês: não desistam! Mesmo que a porta se feche, coloquem em suas mentes que vocês vão vencer, lutem com garra, não desistam, nunca pensem em desistir, pois a vitória é sua."

Silvio Santos

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

PÃO VELHO


*Tem pão velho?*

Era um fim de tarde de sábado.
Eu estava molhando o jardim da minha casa, quando vi um menino parado junto ao portão, me olhando.

– Dona, tem pão velho? – perguntou ele. Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou…
Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei: – Onde você mora?
– Depois do zoológico, disse ele.
– Bem longe, hein?
– É… mas eu tenho que pedir as coisas para comer.
– Você está na escola?
– Não. Minha mãe não pode comprar material.
– Seu pai mora com vocês?
– Ele foi embora e nunca mais voltou…
E o papo prosseguiu, até que eu disse:
– Vou buscar o pão. Serve pão novo?
– Acho que não precisa mais não. A senhora já conversou comigo, isso já foi bom.

Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança. Tão nova e já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitada de um papo, de uma conversa amiga. 

Quantas lições podemos tirar desta resposta: “Não precisa mais não, a senhora já conversou comigo, isso já foi bom!”. Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!

Os anos se passaram e continuam pedindo “pão velho” na minha casa… E eu dando “pão novo”, mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.

Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse: “Eu sou o pão da vida!”. Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando uma só palavra sua…

Hei amigo(a), tem pão velho?


Fonte: recebi pelo WhatsApp

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

ESBOÇO DO LIVRO DE TIAGO (BÍBLIA)



Esboço de Tiago
I. Perseverança (cap. 1)
   A. Saudação (1.1)
   B. Provações (1.2-11)
   C. Testes de fé ( 1.12-18)
   D. Obedecendo à Palavra de Deus (1. 19-27)

lI. Fé (cap. 2)
   A. Fé e lei (2.1-13)
   B. Fé e obras (2.14-26)

IlI. A língua (3.1-12)
IV. Sabedoria celestial e terrena ( 3 .13-18)
V. Submissão à vontade de Deus (cap. 4)

   A. Fonte de contendas nos maus desejos (4.1·6)
   B. Aproximando-se de Deus (4.7-10)
   C. Calúnia (4. 11-12)
   D. Submissão à providência divina (4.13-17)

VI. Paciência (cap. 5)
   A. Julgamento dos ricos (5. 1-6)
   B. Ensinamentos e exemplos de paciência
(5.7-11)
   C. Juramentos e votos (5.12)
   D. Oração eficaz (5.13-18)
   E. Resgatando irmãos do erro (5.19-20)


Fonte: Bíblia de Estudo de Genebra

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

COMO LER A BÍBLIA, A PALAVRA DE DEUS




Lendo a Bíblia
Stephen Travis

    Ler a Bíblia pode ser uma tarefa difícil. Às vezes é emocionante, renovador. Mas às vezes ficamos perplexos.
    Como podemos começar e continuar lendo?

    É útil saber exatamente porque estamos lendo. As pessoas lêem a Bíblia por várias razões diferentes.

    • Você pode lê-la como literatura. Os Salmos, por exemplo, e o livro de Isaías são considerados dois dos melhores livros do mundo.
    • Você pode lê-la para descobrir a história do mundo antigo.
    • Você pode ler a Bíblia para estudar a base da fé e dos padrões éticos judaicos e cristãos.
    • Ou você pode ler a Bíblia para descobrir os temas e histórias que inspiraram a obra de vários artistas, músicos e escritores do mundo.

    Todas estas são razões positivas para estudar a Bíblia. Mas só chegaremos ao cerne da questão se perguntarmos por que os livros bíblicos foram escritos.

    O que motivou as pessoas que contaram as histórias, compuseram os salmos, escreveram as cartas, profetizaram o futuro?
    Como elas viam Deus atuando na vida das pessoas?
    Podemos resumir seu propósito em quatro categorias.




    "Quando... um indivíduo humildemente toma este livro escrito por pessoas comuns e que traz bem evidenciadas as marcas do tempo e as dificuldades causadas pelo processo de transmissão, o Espírito Santo começa a agir e transmite Cristo por meio dele para a mente e o coração e a consciência do leitor." (Donald Coggan)

História

    Em primeiro lugar, elas contam a história de como Deus convidou um grupo específico de pessoas para conhecê-lo, de forma que no final o mundo inteiro aprendesse a conhecê-lo e amá-lo.

    Apesar da variedade de livros na Bíblia e da grande extensão de tempo durante a qual foi escrita, há uma linha de raciocínio em toda a obra que dá sentido às diversas partes.

Relacionamento

    Em segundo lugar, elas contam a história do nosso relacionamento com Deus. Há histórias sobre o povo tentando obedecer a Deus, mensagens de profetas e apóstolos incentivando o povo a redescobrir o caminho de Deus, orações de pessoas que anseiam receber a bênção de Deus.

Comunidade

    Em terceiro lugar, cias falam sobre nosso relacionamento com o povo de Deus, a igreja. Os livros da Bíblia foram escritos em grande parte para uma comunidade, não para indivíduos. Então veremos que sua mensagem se dirige a nós mais claramente quando estudamos a Bíblia com outras pessoas do que quando o fazemos sozinhos.

Sociedade

    Em quarto lugar, elas falam — principalmente no Antigo Testamento — sobre nosso relacionamento com a sociedade e o mundo. A Bíblia não é um livro sobre uma religião que só se preocupa comigo como pessoa. Ela mostra como o povo de Deus devia refletir em suas próprias vidas o caráter de Deus e seu interesse por todo o mundo. Ela dá milhares de exemplos do significado de "ame o SENHOR, O seu Deus... e ame o seu próximo como você ama a você mesmo".

    Então, se quisermos ouvir a mensagem da Bíblia, como devemos lê-la?

    • Reconheça a variedade que há na Bíblia. Há histórias e parábolas, orações e poesias, profecias e provérbios, visões do céu e conselhos práticos para o dia a dia.

    Nossa vida encerra vários aspectos diferentes e Deus se interessa por cada um deles. Por isso, geralmente não é uma boa idéia tentar ler a Bíblia direto de Gênesis até o fim. É melhor, por exemplo, variar de vez em quando entre o Antigo e o Novo Testamento.

    Um bom plano é começar com um Evangelho, depois ler alguns salmos, depois uma das cartas mais curtas do Novo Testamento, e depois um trecho de Gênesis (capítulos 1-11).

    • Pergunte: "Que tipo de livro estou lendo?" Não lemos um livro de história como lemos o manual de manutenção do carro. Da mesma forma, os vários tipos de livros bíblicos precisam de abordagens diferentes. Quando leio o Sermão do Monte (Mt 5-7) faço uma pausa a cada frase, porque todas as palavras de Jesus são informações vitais para a vida cristã. Quando leio o livro de Eclesiastes no Antigo Testamento, tenho uma abordagem mais descontraída e me divirto com sua maneira estranha de ver a natureza humana.

    • Tente, de vez em quando, ler trechos mais longos de uma só vez, especialmente se estiver estudando um livro narrativo. Não lemos apenas duas páginas de um romance e depois o colocamos de lado até o dia seguinte.

    Leia um Evangelho inteiro e você perceberá coisas sobre Jesus que jamais notara antes. Leia toda a história de Davi em 1 e 2 Samuel e terá uma noção melhor do envolvimento de Deus em todos os altos e baixos da vida dessa pessoa, algo que você jamais compreenderia se lesse apenas alguns versículos de cada vez.

    • À medida que lê, pergunte que ensinamento a passagem oferece sobre os quatro aspectos do propósito da Bíblia descritos acima: o que aprendo sobre o plano de Deus para o mundo; sobre meu relacionamento com Deus, com o povo de Deus, e com a sociedade e o mundo?


    É claro que nem toda passagem ensinará algo sobre cada uma destas quatro áreas da nossa vida. Mas sempre há algo para ajudar você a refletir sobre sua vida com Deus.

    • Precisamos também permitir que a Bíblia nos faça perguntas —deixar que ela questione nossos pressupostos, nosso comportamento e nossas prioridades.

    Ouviremos sua mensagem se a abordarmos com a reverencia adequada —não uma reverência pelo que está impresso no papel, mas pelo Deus que fala conosco por meio da Bíblia.

    • Não desanime se sentir que precisa fazer um curso intensivo de interpretação bíblica para poder começar a ler.

    Ninguém aprende a jogar futebol ou qualquer outro esporte sentado na poltrona, lendo livros de educação física! Use os guias disponíveis, começando com este Manual. Mas não deixe que estes impeçam você de entrar em campo!

    • A Bíblia não é um livro de culinária com uma receita para cada circunstância da vida moderna. Ela é parecida com uma bússola para nos guiar na direção certa, e não tanto com um mapa que traz todos os detalhes anotados. A mensagem da Bíblia gradualmente transforma as pessoas no que elas deveriam ser.

    A Bíblia faz o cristão c o cristão reage a Deus e às questões da vida como Cristo reagiria.


    Fonte: Manual Biblico - SBB (Sociedade Bíblica do Brasil)

AS PROMESSAS DO ANTIGO TESTAMENTO - O MESSIAS




    Deus, ao longo de todo o Antigo Testamento, deixou claro que seu povo Israel desempenharia um papel importante em seu plano para resgatar e restaurar o mundo. Quando Deus chamou Abraão, prometeu-lhe que sua descendência seria uma bênção para todos aqui na terra (Gn 12.1-3). Conforme o profeta Isaías diria mais de mil anos depois, Israel deveria ser luz para as nações, revelando a forma de adorar e servir o verdadeiro Deus (Is 60.1-3). Deus, por intermédio de Israel, convidaria o mundo todo a descobrir a salvação que Ele ofereceria ao mundo.

    Entretanto, o povo de Israel continuou fugindo da verdade de Deus. Em vez de ser luz para as nações, copiaram as práticas das nações circunvizinhas e adoraram ídolos. Por não serem fiéis a Ele, Deus permitiu que os israelitas fossem derrotados por seus inimigos e, por fim, levados para o exílio. Ficou claro que o povo de Israel também precisava ser salvo.

    No Antigo Testamento, Deus usou muitos indivíduos para socorrer seu povo em momentos difíceis: por exemplo, Moisés levou os israelitas para fora do Egito, libertando-os da escravidão (veja Ex 1— 15); líderes corajosos e sábios, como Débora e Gideão, ajudaram os israelitas a derrotar seus inimigos (veja Jz); reis como Davi e Salomão trouxeram honra e riqueza para a nação (veja 1 Cr 29); profetas conclamaram o povo a se arrepender e a seguir os caminhos de Deus; e, depois do exílio, um governador, Neemias, e um sacerdote, Esdras, ajudaram a reconstruir Jerusalém e o Templo.

    Apesar disso tudo, não demorava muito para que Israel precisasse ser salvo novamente. Os grandes líderes na história de Israel não foram capazes de trazer a salvação e a bênção permanentes para Israel e o mundo. Mas, ainda assim, Deus prometeu que viria o dia em que Israel seria salvo de uma vez por todas. Algumas dessas profecias falavam sobre um maravilhoso líder que seria enviado por Deus para realizar essa salvação. Esse líder seria maior que Moisés (Dt 18.15-18) e Davi (2 Sm 7.12-16). A profecia de Isaías descreve esse homem misterioso como governador justo e sábio (Is 9.6,7) e como servo fiel de Deus (42.1-9), servo esse que lidará com o pecado de Israel (52.13— 53.12) e, dessa forma, revelará a luz e salvação de Deus para o mundo todo (42.6; 49.6), exatamente como Deus prometera.

    Esse servo será capaz de realizar todas essas coisas porque será ungido com o Espírito de Deus (Is 61.1). No Antigo Testamento, uma pessoa era ungida com óleo a fim de ser separado para fazer tarefas especiais para Deus, em particular para servi-lo como rei ou sacerdote (1 Sm 16.13; Lv 8.12). Os profetas também eram separados para Deus (Jr 1.5). No final do período do Antigo Testamento, algumas pessoas em Israel estavam esperando pelo maior profeta, sacerdote e rei — o “Ungido” — para vir estabelecer o Reino permanente de Deus, o reino de paz (Zc 9.9,10).


    Fonte: Guia Cristão de Leitura da Biblia - Editora CPAD

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O GNOSTICISMO - INTRODUÇÃO




    Gnosticismo é o nome comum aplicado a várias escolas diferentes de pensamento que surgiram nos primeiros séculos da era cristã. No que tange à «gnose» cristã, isto se refere à tentativa de incluir o cristianismo num sistema geral filosófico-religioso. Os elementos mais importantes neste sistema eram certas especulações místicas e cosmológicas, além do marcado dualismo entre o mundo do espírito e o mundo material. Sua doutrina de salvação salientava o livramento do espírito de sua servidão na esfera material. Esta religião tinha seus próprios mistérios e cerimônias sacramentais, além de uma ética que preconizava ou o ascetismo ou a libertinagem.

    Origens. A questão da origem do gnosticismo tem sido amplamente debatida, e não parece haver qualquer resposta simples. A maior parte da literatura gnóstica foi perdida. Todavia, parte dela foi preservada em tradução copta no Egito, por exemplo: a «Pistis Sofia», o «Evangelho de Tomé» e o «Evangelho da Verdade». As duas últimas obras citadas encontram-se entre os manuscritos descobertos na vila de Nag Hammadi (perto de Luxor) em 1946. Entre os itens aí encontrados, num jarro de cerâmica preservado na areia, havia 13 códices, inclusive nada menos de 48 escritos, todos de origem gnóstica. Esta descoberta ainda não foi completamente avaliada ou tornada acessível aos pesquisadores. A maior parte de nosso conhecimento do gnosticismo chegou até nós através dos escritos dos Pais Eclesiásticos. Citam autores gnósticos, ou se referem a seus escritos em suas obras polêmicas.

    Os Pais Eclesiásticos concordam que o gnosticismo iniciou com Simão, o Mágico (At 8), mas no mais seus relatos divergem. Segundo um certo Hegesipo, citado por Eusébio (IV, 22), o gnosticismo principiou entre certas seitas judaicas. Pais Eclesiásticos posteriores (Irineu, Tertuliano, Hipólito), por sua vez, sustentavam a opinião que a filosofia grega (Platão, Aristóteles, Pitágoras, Zenão) era a principal fonte da heresia gnóstica. Se aqui nos limitamos ao gnosticismo que se desenvolveu em solo cristão, estes relatos não são necessariamente contraditórios. Pois este tipo de gnosticismo era um sistema sincrético que combinava correntes de pensamento opostas entre si.

    Quando falamos de gnosticismo, em geral pensamos no sistema que se desenvolveu no período cristão, na «heresia gnóstica» que os Pais Eclesiásticos combateram com tanto empenho. Mas o gnosticismo já existia quando o cristianismo surgiu; era então fenômeno religioso um tanto vago, uma doutrina especulativa de salvação com contribuições de várias tradições religiosas diferentes. Veio do Oriente, onde foi influenciado pelas religiões da Babilônia e da Pérsia. Os mitos cosmológicos atestam sua origem babilônica, enquanto seu dualismo extremado o relaciona com a religião da Pérsia. O mandenismo é um exemplo de formação religiosa gnóstica na área persa. Subseqüentemente o gnosticismo apareceu na Síria e em solo judaico, particularmente na Samaria, e lá assumiu coloração judaica. Foi esta a forma de gnosticismo existente por volta do início da era cristã, e que os apóstolos encontraram com Simão, o Mágico, que andava pela Samaria. Daí em diante começou a desenvolver-se uma escola gnóstica dentro da esfera cristã, com elementos derivados do cristianismo. Em vista dessa semelhança, o gnosticismo não surgiu como inimigo do cristianismo. Procurava, ao invés disso, reunir elementos cristãos a outros elementos especulativos, já presentes nele numa espécie de sistema religioso universal. Fòi nesta forma que o gnosticismo surgiu no segundo século, com seus principais expoentes na Síria (Saturnino), Egito (Basílides) e Roma (Valentino). Este sistema posterior também foi profundamente influenciado pelo filosofia religiosa grega. Durante muito tempo o gnosticismo foi o adversário mais perigoso do cristianismo. A polêmica cristã contra o gnosticismo foi acompanhada por desenvolvimento do pensamento teológico sem precedente na história da igreja até aquela data.


    Fonte: Historia da Teologia - Bengt Hägglund

TEOLOGIA PASTORAL



    As Escrituras nos ensinam que muitos se denominam pastores, mas não o são de verdade. Em vez disso, podem ser enquadrados no texto de João 10:12: “Assim, quando vê que o lobo vem, abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca o rebanho e o dispersa”. Também são retratados em Isaías 56:11: “São cães devoradores, insaciáveis. São pastores sem entendimento; todos seguem seu próprio caminho, cada um procura vantagem própria”. O presente estudo, a partir dessa perspectiva, é relevante porque sublinha as características exigidas dos que almejam o pastorado e, com isso, explicita a matéria aos que se valem do título de pastor apenas para seus próprios interesses.


Fonte: Fundamentos da Teologia Pastoral - Vários Autores (Editora Mundo Cristão)

O QUE SIGNIFICA ESTUDAR A GEOGRAFIA BÍBLICA ?




   Estudar a geografia da Bíblia significa…

• Viver as páginas já vivas do Livro Santo.
• Entrar em comunhão com o Éden de Deus, com seus rios Tigre e Eufrates, Giom e Pisom.
• Acompanhar o desenrolar do dilúvio, quando Deus derramou juízo do céu sobre uma humanidade rebelde e desobediente.
• Imitar Sem, Cam e Jafé no repovoamento da Terra.
• Acompanhar de perto a linha semítica de Terá, Abraão e toda a família do primeiro filho de Noé.
• Estar com as sete nações cananeias.
• Assistir ao surto de progresso que viveu o Egito.
• Sofrer com os descendentes de Jacó na terra de Cam.
• Levantar-se com Moisés, retirando Israel do cativeiro egípcio e acompanhá-lo na milagrosa passagem do mar Vermelho, depois da peregrinação do penoso deserto, na entrada e posse de Canaã.
• Lutar ao lado dos juízes, mensageiros de Deus.
• Estar com Saul e com Davi, com Salomão e Roboão e todos os reis de Judá e de Israel.
• Arrastar-se com o povo de Deus caminhando para o cativeiro na Assíria e na Babilônia.
• Voltar com Esdras, Neemias e Zorobabel para a reconstrução de Jerusalém.
• Viver com João Batista no deserto e com o Senhor Jesus nas poentas estradas da Palestina, ao longo das praias do mar de Galileia, nos desertos e nos montes, no Getsêmani e no Calvário, no sepulcro de Arimateia, na ascensão do Olival.
• Participar do poderoso Pentecostes.
• Sofrer com os apóstolos que deram testemunho da ressurreição do Senhor, nas prisões, nos açoites, no martírio.
• Assistir à dispersão dos servos de Jesus, que começou com a perseguição de Paulo.
• Ver surgir a poderosa igreja de Antioquia da Síria.
• Entrar na companhia de Paulo para desfraldar o glorioso pavilhão de Cristo em dois continentes e depois permanecer com ele dois anos no cárcere em Cesareia, acompanhá-lo até Roma e depois assistir ao seu martírio e ao de centenas de outros soldados da cruz.
• Por último, assistir ao crepúsculo de tudo com João em Patmos, aguardando o raiar glorioso do dia em que Jesus será chamado Rei dos reis e Senhor dos senhores.

   Com olhar voltado paralinha de gloriosas realidades, levantemos os olhos e, por instantes, contemplemos a Mesopotâmia com seu Tigre e Eufrates, a Síria, a Fenícia, o Egito, o famoso Império Heteu e toda uma vasta gama de civilizações gloriosas, que dormem hoje em alguns escombros de escavações arqueológicas, ou nos museus escuros e frios.


   Fonte: Geografia da Terra Santa e das Terras Bíblicas - Enéas Tognini (Editora Hagnos)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM EM 70 D.C.

  

    A cidade de Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. O cerco e a queda de Jerusalém são descritos com pormenores gráficos pelo  historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo, no livro Guerras dos Judeus, que foi publicado cerca do ano 75 d.C. De acordo com os Evangelhos, Jesus profetizou este evento aproximadamente no ano 30 d.C. Vejamos o relato de Mateus da profecia de Jesus, e comparemo-lo com a história de Josefo.

    Jesus: “Quando, pois,virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça para tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa” (Mateus 24:15-18).

    Josefo: “É então um caso miserável, uma visão que até poria lágrimas em nossos olhos, como os homens agüentaram quanto ao seu alimento ... a fome foi demasiado dura para todas as outras paixões... a tal ponto que os filhos arrancavam os próprios bocados que seus pais estavam comendo de suas próprias bocas, e o que mais dava pena, assim também faziam as mães quanto a seus filhinhos... quando viam alguma casa fechada, isto era para eles sinal de que as pessoas que estavam dentro tinham conseguido alguma comida, e então eles arrombavam as portas e corriam para dentro... os velhos, que seguravam bem sua comida eram espancados, e se as mulheres escondiam o que tinham dentro de suas mãos, seu cabelo era arrancado por fazerem isso...” (Guerras dos Judeus, livro 5, capítulo 10, seção 3).

    Jesus: “Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!” (Mateus 24:19).


    Josefo: “Ela então tentou a coisa mais natural, e agarrando seu filho, que era uma criança de peito, disse, ‘Oh, pobre criança! Para quem eu te preservarei nesta guerra, nesta fome e nesta rebelião? ...’ Logo que acabou de dizer isto, ela matou seu filho e, então, assou-o, e comeu metade dele, e guardou a outra metade escondida para si.” (Guerras, livro 6, capítulo 3, seção 4).

    Jesus: “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado, porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais” (Mateus 24:20-21).

    Josefo: “Eu falarei portanto aberta e francamente aqui de uma vez por todas e brevemente: que nenhuma outra cidade sofreu tais misérias nem nenhuma era produziu uma geração mais frutífera em perversidade do que era esta, desde o começo do mundo.” (Guerras, livro 5, capítulo 10, seção 5).


    Jesus: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados” (Mateus 24:22).

    Josefo: “Ora, o número daqueles que foram levados cativos durante toda esta guerra foi verificado ser noventa e sete mil, como foi o número daqueles que pereceram durante todo o cerco onze centenas de milhares, a maior parte dos quais era na verdade da mesma nação, porém não pertencentes à própria cidade, pois tinham vindo de todo o país para a festa dos pães asmos e foram subitamente fechados por um exército...” (Guerras, livro 6, capítulo 9, seção 3).

    Jesus: “Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada” (Mateus 24:1-2).


    Josefo: “Ora, uma vez que César não foi de modo algum capaz de conter a entusiástica fúria dos soldados, e o fogo avançava mais e mais... assim foi a sagrada casa queimada, sem a aprovação de César.” (Guerras, livro 6, capítulo 4, Seção 7). “Ora, tão logo o exército não teve mais pessoas para matar ou saquear ... César deu ordens para que não demolissem mais a cidade inteira e o templo...” (livro 7, capítulo 1, seção 1).

    De fato, no caso do Evangelho de Mateus, há um fragmento recentemente descoberto que data de algum tempo antes de 68 d.C. Como foi observado acima, Jerusalém foi destruída em 70 d.C.

–por Jim Robson


Fonte: http://www.estudosdabiblia.net/2002322.htm

L’Existence de Dieu (A Existencia de Deus - em frances)



    «Celui qui vient à Dieu doit croire qu’Il existe, et qu’Il récompense ceux qui Le cherchent avec diligence» (Hébreux 11:6). L’objet de ces études est d’aider ceux qui veulent venir à Dieu, ayant cru, en premier, «Qu’Il existe»; par conséquent, on ne se concernera pas au sujet de l’évidence qui confirme la foi en l’existence de Dieu. L’examen de la structure compliquée du corps humain (cp. Psaume 139:14), du dessein évident dans la fleur, la contemplation de l’immensité de l’espace par une nuit étoilée, et d’autres réflexions attentives sans nombre sur la vie, sûrement, font de l’athéisme une chose incroyable. Croire qu’il n’y a pas de Dieu, sûrement, demande plus de foi que de croire qu’Il existe. Sans Dieu, il ne pourrait y avoir ni ordre, ni direction, ni explication finale dans l’univers; et cela se refletera donc dans la vie de l’athée. Tenant compte de cela, il n’est pas surprenant que la majorité des êtres humains admet un certain degré de croyance en un Dieu - même dans les sociétés où le matérialisme est le ‘Dieu’ prédominant dans la vie des gens.

    Mais il y a une différence énorme entre la vague notion d’un Être plus élevé, et le fait d’être certain de ce qu’Il offre en retour de notre fidèle service envers Lui. Hébreux 11:6 fait ressortir ce point : on «doit croire que (Dieu) existe, ET qu’Il est un récompenseur de ceux qui Le cherchent avec diligence».

    Une bonne partie de la Bible est un exposé de l’histoire du peuple Israël de Dieu; à maintes reprises, on fait remarquer que leur acceptance de l’existence de Dieu n’était pas suivie par leur foi en Ses promesses. Leur grand chef Moïse leur disait : «sache donc… et considère -le dans ton coeur, que, le Seigneur, il est le Dieu du ciel et de la terre; il n’y en a pas d’autre. Tu devras donc garder ses ordonnances, et ses commandments » (Deutéronomy 4:39, 40).

    Ainsi pour nous; notre conscience de l’existence de Dieu ne nous rend pas automatiquement acceptable à Dieu. Si nous acceptons sérieusement le fait qu’il y a, en effet, un créateur, on devrait «donc garder ses… commandements». C’est le but de cette série d’études d’expliquer ce que sont ces commandments, et comment les garder. En recherchant les Écritures pour accomplir cela, on verra notre foi en l’existence de Dieu se raffermir.

    «La foi vient d’un message, et le message par la parole de Dieu» (Romains 10:17). Ésaïe 43:9-12 aussi nous montre comment une compréhension des prophètes divins sur l’avenir nous fait savoir «que Jesuis lui» (Ésaïe 43:13), c’est-à-dire, le Nom de Dieu, «Je suis ce que Je serai», est parfaitement vrai (Exode 3:14). L’apôtre Paul visitait une ville appelée Bérée, dans la partie nord de la Grèce. Comme d’habitude, il prêchait l’Évangile (‘bonne nouvelle’) de Dieu; mais, les gens ne faisaient pas qu’accepter la parole de Paul sur l’Évangile, «ils recevaient la parole (de Dieu, non de Paul), avec toute vivacité d’esprit, et recherchaient les Écritures quotidiennement, pour voir si ces choses étaient vraies. Par conséquent, plusieurs d’entre eux croyaient» (Actes 17:11:12). Leur croyance était due à leur recherche de la Bible avec un esprit ouvert, avec régularité, et avec système (recherchant «ces choses-là»). Leur gain d’une vraie foi n’était donc pas dû à quelque soudaine opération spirituelle du coeur par Dieu, n’ayant aucun rapport à Son parole. Alors, comment des gens peuvent-ils participer à une croisade de Billy Graham ou à réunion de ranimation des Pentecôtes, et en sortir des ‘croyants’? Combien de recherche journalière de l’Écriture a-t-il eu lieu dans ces cas? Ce manque d’une foi vraiment basée sur la Bible est sans doute la raison de cette absence de signification que plusieurs de ces ‘convertis’ trouvent par la suite dans leur vie Chrétienne, et pourquoi tant délaissent le mouvement évangélique.

    Le but de ce cours d’étude est de fournir un plan de travail pour votre propre recherche systematique de l’Écriture, de sorte que vous aussi pussiez «par conséquent» croire. La relation entre l’audition du vrai Évangile et l’obtention d’une vraie foi est souvent soulignée dans le récit de la prediction de l’Évangile: «Plusieurs des Corinthiens ayant écouté croyaient et étaient baptisés» (Actes 18:8). Les gens «écoutent la parole de l’Évangile et croient» (Actes 15:7). «Ainsi nous prêchons, et ainsi vous croyiez» (1 Corinthiens 15:11). La «semence» dans la parabole du semeur est la parole de Dieu (Luc 8:11); tandis que, dans celle de la graine de moutarde, elle est la foi (Luc 17:6), vu que la foi vient en acceptant «la parole de la foi» (Romains 10:8), «Les paroles de la foi et de la bonne doctrine » (1 Timothée 4:4), dans un coeur qui est ouvert à la croyance en Dieu et en Sa parole (Galates 2:2); cp. Hébreux 4:2).

    - L’apôtre Jean dit, du récit de la vie de notre Seigneur que «il dit vrai (i.e. la vérité) afin que vous puissiez croire» (Jean 19:35). Ainsi, la parole de Dieu est appelée «la vérité» (Jean 17:17) - afin que l’on puisse croire.

    Fonte: Principles Bibliques - Duncan Heaster

GOVERNO DA IGREJA - CONGREGACIONAL




    Congregacional. O sistema congregacional é a forma de governo da igreja adotada pelos cristãos que enfatizam a autonomia e independência da congregação local. Esses afirmam que ninguém está em posição de exercer autoridade sobre uma congregação local da igreja cristã. Nenhuma “ordem de ministério” é reconhecida, no sentido de classe de homens separados por algum dom especial da graça divina, que lhes seja conferido numa cerimônia de ordenação. Na verdade, homens ordenados são, estritamente falando, pessoas leigas que fazem o trabalho da igreja em tempo integral. Dá-se ênfase ao fato de que apenas Cristo é Cabeça de sua igreja (Cl 1.18, etc.). Quando dois ou três crentes se reúnem, o Senhor está com eles (Mt 18.20). Como os crentes em geral representam o sacerdócio, não há mais, sob a nova aliança, espaço para a interposição de uma classe especial de sacerdotes. A função sacerdotal é agora exercida por todos. Se o crente comum tem direito de acesso imediato a Deus (Hb 10.19-22), então é impossível vislumbrar um ministério que exerça qualquer função mediadora essencial. Freqüentemente se aponta que a ênfase do NT, em geral, está na congregação local. Há pouca evidência de qualquer controle episcopal ou presbiteriano sobre a igreja como um todo. Os presbíteros-bispos parecem ter exercido sua autoridade na esfera da congregação local, mas não além dela. O ministério cristão é simplesmente o ministério de Cristo através de homens chamados e comissionados por ele.

    A evidência do NT é insuficiente para se saber precisamente qual era a posição da igreja primitiva nesse assunto. Sabe-se que havia alguns oficiais, tais como presbíteros-bispos e diáconos, mas não se sabe exatamente quais eram suas funções e posição. Nenhum dos sistemas atuais de governo da igreja pode reivindicar ser o único justificado nas Escrituras, embora existam elementos no NT que levaram ao surgimento de cada um deles. E significativo que, no correr da história, Deus tenha se agradado de dar sua bênção a mais de uma forma de organização cristã.


Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 3 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)

GOVERNO DA IGREJA - PRESBITERIANO



    Presbiteriano. O sistema de governo da Igreja, através de presbíteros ou anciãos também reivindica precedência nas Escrituras. Os Reformadores viam os presbíteros do NT como oficiais que mantinham o governo nas igrejas. Em cada Igreja local havia um grupo de presbíteros que formavam um tipo de comitê responsável pelos assuntos da igreja. Em Atos 15, encontramos os presbíteros agindo em conjunto com os apóstolos num concílio solene. Quando, no decorrer do tempo, os apóstolos saíram de cena, os presbíteros permaneceram como os oficiais mais importantes da igreja. Muitos presbiterianos diriam que este sistema é mais fiel ao espírito e à letra do NT, do que qualquer outro sistema moderno. Tendo em mente passagens do NT, tais quais Atos 1.15ss. e Atos 13.1-3, os presbiterianos reconhecem que a congregação deve ter voz na seleção dos homens para o ministério. Uma distinção é feita entre prespresbíteros docentes e presbíteros regentes (1 Tm 5.17). O presbítero docente é ordenado pela imposição de mãos de outros presbíteros, depois de receber o “chamado” de uma congregação local. Presbíteros regentes são escolhidos pela congregação e admitidos ao ofício por meio de ordenação. Eles podem não assumir o ministério da Palavra e dos sacramentos, mas assistem no governo da igreja e no exercício da disciplina. Possuem também responsabilidade na administração das finanças da igreja.


Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 3 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)

GOVERNO DA IGREJA - EPISCOPAL

    


    Episcopal. O sistema episcopal é o govemo da igreja por bispos (epíscopoi). Os episcopais reconhecem o triplo ministério de bispos, sacerdotes e diáconos, como básicos para a vida da igreja. O único ministro capacitado para ordenar é o bispo, a quem foram passadas algumas funções originalmente associadas aos próprios apóstolos. Indo ainda mais longe, alguns argumentam que os apóstolos ordenavam seus sucessores e que estes, por sua vez, ordenaram seus sucessores, numa linha ininterrupta até ao dia de hoje. Essa teoria, entretanto, é passível de sério questionamento. O elaborado sistema episcopal, como é conhecido hoje, não é encontrado no NT, exceto possivelmente em estado embrionário. O moderno bispo anglicano, por exemplo, diferente do presbítero do NT, exerce a supervisão de um número grande de igrejas em sua “diocese” e tem autoridade sobre os clérigos dessa área. Os presbíteros, no NT, têm um chamado estritamente local e são subordinados apenas ao sumo Pastor. O moderno bispo monárquico considera-se mais próximo dos apóstolos e do ministério que eles exerciam, do que dos presbíteros-bispos, cujo ministério era em grande parte, se não inteiramente, confinado à igreja local. E verdade que, embora Timóteo e Tito parecessem ter tido autoridade significativa sobre diversas igrejas, eles estavam mais localizados do que os apóstolos, e isso não é um equivalente adequado do moderno bispo monárquico. Tiago, a quem Paulo descreve como apóstolo (Gl 1.19), ocupava uma posição proeminente na Igreja de Jerusalém e parece não ter viajado tanto quanto os outros apóstolos. Em certos aspectos, ele seria um protótipo mais acurado do hodierno bispo anglicano, embora sua autoridade não fosse de maneira nenhuma absoluta. O sistema episcopal é o resultado de um processo de desenvolvimento constante e a sua forma atual não se encontra no NT.


Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 3 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)

PRESBÍTEROS - BISPOS (BÍBLIA)



    Presbíteros — Bispos. A primeira referência a anciãos ou presbíteros aparece em ligação com a igreja em Jerusalém (Atos 11.30). Não há referência a presbíteros em Antioquia (Atos 13.1), nem são mencionados nas cartas mais antigas dos apóstolos. Paulo e Bamabé, entretanto, em sua primeira viagem missionária, ordenaram presbíteros em todas as igrejas que eles fundaram (Atos 14.23). É claro que os presbíteros, aos quais Paulo se dirigiu em Éfeso (Atos 20.17ss.), e aqueles citados na primeira epístola de Pedro e na epístola a Tito, tiveram um papel importante a desempenhar na vida da igreja. Nesse estágio da história da igreja, os termos presbyteros e epís- copos eram usados de forma permutável. Paulo, por exemplo, chama os presbíteros da Igreja de Éfeso (Atos 20.17) e então se dirige a eles como bispos ou guardiães (v.28). Semelhantemente, Pedro exorta os presbíteros das igrejas a cumprirem o seu ofício de bispos, ou superintendente, dignamente (I Pe 5.1,2). As qualificações para o presbiterato são descritas na primeira carta de Paulo a Timóteo (l Tm 3.1-7). Uma das funções principais dos presbíteros era a superintendência pastoral geral da igreja. Os presbíteros também possuíam certos poderes executivos (Hb 13.17) e se afadigavam na palavra e no ensino (1 Tm 5.17). Eles visitavam os doentes (Tg 5.14) e também tinham a responsabilidade de ordenar outros (Tt 1.5). Um fato interessante é que, assim como o termo “ancião” era familiar àqueles que haviam crescido num ambiente judaico, também o termo “bispo” ou “supervisor” era freqüentemente usado pelos gregos para descrever o supervisor de um clube religioso ou sociedade. Da mesma forma, deve-se notar que os presbíteros possuem as funções tanto de pastores (Atos 20.28; I Pe 5.2) como de mestres (l Tm 3.2; Tt 1.9). As funções principais do presbítero eram as de pregar o Evangelho, fazer a superintendência pastoral e exercer liderança espiritual. Não há instruções claramente descritas acerca de quem tinha o poder de presidir a Ceia do Senhor ou de batizar. De fato, há uma notável ausência de instruções precisas no NT sobre tais assuntos. Parece que os vários ministérios cresceram conforme as situações demandavam e o Espírito de Deus dirigia. Uma coisa é certa — não há referência no NT a nenhum ministro cristão representando como um sacerdote que apresentasse oferta sacrifical. A igreja como um todo é considerada como um sacerdócio (I Pe 2.5, 9) e o Senhor é citado como o grande Sumo Sacerdote. A função do sacerdote que oferecia sacrifícios no AT não era mais requerida, uma vez que o grande sacrifício do Calvário já havia acontecido. Ainda que o NT dê suporte à idéia de certos homens sendo separados para ministérios específicos, ele não encoraja o surgimento de uma casta clerical com funções sacerdotais. Ao mesmo tempo, o NT toma claro que alguma forma de ministério é essencial para a estabilidade e vida da igreja. Não existem regras rígidas e fixas. Há, ao contrário, uma constante espera em Deus e prontidão em ouvir a voz do Espírito Santo e obedecer ao que é ouvido. Nos primeiros dias do Cristianismo parece ter havido uma variedade considerável de ministérios na igreja.


Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 3 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)

HIRÃO REI DE TIRO (BÍBLIA)


    HIRÃO (2 Sm 5.11 e l Cr 14.1). O rei de Tiro nos reinados de Davi e Salomão, com quem ele viveu em termos muito amigáveis. Após Davi conquistar Jerusalém e tomá-la sua capital, Hirão lhe enviou madeira, carpinteiros e pedreiros para construir seu palácio (2Sm 5.11). Na ascensão de Salomão ao trono, Hirão lhe escreveu na esperança de conservar com Salomão a longa amizade que existia entre Davi e ele. Salomão pediu sua ajuda na construção de um templo e um palácio novo, projetos que foram terminados após vinte anos. Hirão lhe enviou madeira de cedro, cipreste e sândalo das florestas do Líbano e todo ouro que ele necessitava (l Rs 5. Is; 2Cr 2.3s), juntamente com todos os trabalhadores especializados necessários para levantá-los e mobiliá-los. Em troca Salomão enviava todo ano comida para sua família — vinte mil odres de vinho e vinte mil odres de azeitonas (l Rs 9.10-14). Ele também deu a Hirão vinte cidades na Galiléia, mas quando Hirão as inspecionou, disse a Salomão que não estava muito satisfeito com elas (lRs 9.10-14). Quando Salomão construiu uma esquadra de navios em Eziom-Geber, na costa do Mar Vermelho, em Edom, Hirão lhe enviou marinheiros especializados para trabalhar com os homens de Salomão nos navios. Uma vez a cada três anos eles levavam ouro, prata, marfim, macacos e pavões para Salomão.

    Josefo diz (Apion I. 17,18) que o pai de Hirão era Abibalus, que fora rei de Tiro antes dele; que Hirão e Salomão escreveram muitas cartas um para o outro, consultando um ao outro sobre problemas que tinham — nas quais Salomão era o melhor em oferecer soluções; e que ele morreu com cinqüenta e três anos, após o reinado próspero de trinta e quatro anos.


Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 3 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)

 

MAGNIFICAT



    Título de um antigo hino litúrgico, extraído da Vulgata, do salmo de louvor de Maria (Lc 1.46-55). A Vulgata declara: Magnificai anima mea Dominum, “A minha alma engrandece ao Senhor”. A passagem é similar à oração ou canção de Ana (ISm 2.1-10) e contém alusões a ela. Trata-se de um dos três salmos em estilo poético hebraico, com construções paralelística, nesta narrativa, do nascimento de nosso Senhor Jesus. No v. 46, que afirma na Vulgata Et ait Maria (“Então, disse Maria”), manuscritos da Lat. Ant. dizem: “Et ait Elizabet”, (“Então disse Isabel”).

    Essas versões são os códices Vercelense (42 séc.); Veronese (4S e 52 sécs.) e Rehdigeriano (72 séc.) e esta tradução é apoiada por poucas citações da Patrística latina. Contra elas há uma abundância de antigos papiros e unciais gregos e até Syr MSS. Westcott e Hort consideraram esta como uma das "traduções dignas de serem rejeitadas”. Aparentemente, tratava-se de um comentário litúrgico incluído posteriormente no texto, em algum momento do período medieval. O texto dá um final muito mais adequado às expectativas da aliança do AT, as quais olhavam adiante, para a consumação da bênção prometida a Abraão, no servo, o Messias do Senhor. A total humildade dos meios pelos quais Deus tem prazer em trazer esta graça ao seu povo é glorificada como um exemplo singular de seu poder soberano. O salmo também introduz a era do cumprimento messiânico, como poucos textos nas Escrituras.

    As várias objeções críticas quanto à origem tradicional da peça, que era o louvor proferido pela Virgem Maria, não são dignas de uma discussão séria. O texto, em sua forma medieval, como “O cântico da Virgem Abençoada”, tem ampla aceitação em todas as ramificações da cristandade. Desde a codificação dos cultos de adoração pelo Papa Gregório, o Grande (590-604) e a aceitação oficial da regra de São Benedito (480-543), o Magnificai tem sido cantado de manhã ou nas orações da noite. No entanto, nas igrejas evangélicas e reformadas ele é parafraseado e cantado como um hino congregacional. Algumas das maiores obras da arte cristã foram produzidas em tomo dos temas do Magnificai. Artistas, poetas e músicos têm celebrado seu tema de alegria pela salvação agora graciosamente oferecida à humanidade, mediante o dom do Messias do Senhor.


W. White Jr.
 

Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 4 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)

MATATIAS MACABEU (166 a.C.)



    Todas as vilas da Palestina receberam ordem de erigir o altar pagão e emissários imperiais deviam estar presentes para supervisionar a oferta dos sacrifícios. Na vila de Modim (27 km ao noroeste de Jerusalém) vivia um idoso sacerdote chamado Matatias, que morava junto com seus cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas. O emissário de Antíoco chegou a Modim, compelindo o povo a renunciar a Deus e a oferecer sacrifícios impuros. Matatias, como líder reconhecido na vila, foi instruído a dar o exemplo, sendo o primeiro a oferecer o sacrifício; ele, porém, recusou. Quando outro judeu se adiantou para oferecer o sacrifício, Matatias matou-o e ao emissário imperial. Depois, destruiu o altar e proclamou: “Todo o que tiver zelo da Lei e quiser manter firme a Aliança, saia após mim” (IMac 2.15-27; Jos. Ant. xii. 6.1,2 § 265-272; Dn 11.32-35). Matatias, seus filhos e muitos seguidores fugiram para as montanhas. Este fato marcou o início da revolta dos Macabeus. Enquanto ainda estavam escondidos, ouviram a notícia de que mil pessoas, entre homens, mulheres e crianças, tinham sido mortas porque se recusaram a lutar no Shabbath (Sábado). Para evitar o extermínio, Matatias e seus amigos decidiram que podiam se defender mesmo no Sábado (I Mac 2.19-41). Foi por este tempo que os assideus, um grupo religioso dentro do Judaísmo com um grande zelo pela Lei de Deus, se uniram a Matatias na luta contra a helenização. As tropas de Matatias declararam guerra contra os judeus que se aliaram a Antíoco, destruíram altares pagãos, circuncidaram as crianças que tinham sido deixadas incircuncisas e exortaram os judeus em toda parte a se unirem à sua luta. Matatias morreu durante este conflito (166 a.C.), deixando a causa nas mãos de seu terceiro filho, Judas, com quem se iniciou uma nova era na luta (I Mac 2.42-70; Jos. Ant. xii. 6.2-4 § 273-286).

Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 4 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)

ISRAEL SOB O DOMÍNIO DOS PTOLOMEUS (323-198 a.C.)




    Israel sob o domínio dos Ptolomeus (323-198 a.C.). Depois da morte de Alexandre, houve muita disputa entre seus generais, que tentavam adquirir e manter suas porções do império. Por volta de 311 a.C., Selêuco foi reconhecido como governante da Babilônia, marcando assim o início da dinastia/era selêucida. A Palestina foi o campo de batalha durante a maior parte dessa disputa. De 323 a 315 a.C. a região esteve sob o controle dos Ptolomeus, mas foi conquistada por Antígono (governante da Ásia Menor e norte da Síria) em 315 a.C., reconquistada por Ptolomeu em 312 a.C.; este, porém, teve de se retirar deixando a região sob o controle de Antígono. No entanto, em 301 a.C., Antígono foi morto numa batalha decisiva em Ipsus, na Frigia, e foi feito um acordo (em 303 a.C.), que dizia que, no caso de sua derrota, a Síria seria dada a Ptolomeu. Este não tomara parte na batalha e por isso os envolvidos decidiram dar a região a Selêuco. Ptolomeu, porém, se antecipou a Selêuco e tomou posse da Palestina. Esta ação foi o ponto de contenda entre as duas casas durante as décadas que se seguiram. A Palestina permaneceu sob controle ptolemaico até que foi perdida para os selêucidas na pessoa de Antíoco III (o Grande) na Batalha de Panias (Cesaréia de Filipe no NT) em 198 a.C. Os selêucidas tinham assim conquistado a terra que consideravam sua por direito.

Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 4 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)

ALEXANDRE O GRANDE (356-323 a.C.)

    

    Alexandre nasceu em 356 a.C. e, apartir dos treze anos de idade, foi ensinado por Aristóteles. Ele tinha convicção da forma grega de viver e, conseqüentemente, seu sonho era helenizar o mundo (veja Helenismo, Helenistas). Com a morte de seu pai Filipe da Macedônia em 336 a.C., Alexandre fez planos imediatos de atacar o Império Persa. Invadiu a Ásia Menor na primavera de 334 a.C., derrotando os persas no Rio Granico e continuou a empurrá-los para fora da região. Em outubro de 333 a.C., derrotou Dario III em Issus e marchou para o sul conquistando Tiro e Gaza. Finalmente assumiu o controle do Egito, por volta do inverno de 332/1 a.C. Enquanto estava na Palestina (difícil determinar a seqüência exata de eventos), de acordo com Josefo (Ant. xi. 8,5 § 329-39; cp. também BT: Yoma 69a), ele visitou Jerusalém e ofereceu sacrifícios a Deus no Templo, sob a direção do sumo sacerdote Jadua. Os sacerdotes lhe mostraram, com base no livro de Daniel, que ele era aquele que fora predito que destruiria o Império Persa (Dn 8.5-7,20,21). Ele aceitou esta interpretação e, numa atitude favorável, cedeu ao pedido e permitiu que os judeus da Palestina, Babilônia e Média tivessem permissão de viver segundo suas leis ancestrais e fossem isentos de qualquer imposto em todos os anos sabáticos. Daí surgiu um relacionamento amigável entre Alexandre e os judeus. Na primavera de 331 a.C. ele marchou em direção leste, derrotou a Pérsia e declarou-se rei dos persas (por volta de julho de 330 a.C.). Alexandre morreu em 323 a.C.

Fonte: Enciclopédia da Bíblia Volume 4 - Merril C. Tenney (Editora Cultura Cristã)

FILOSOFIA - ESTOICISMO

    


    O estoicismo teve origem com Zenão (334-262 a.C.), de Cítio, cidade localizada na Ilha de Cipre. Aos 22 anos, foi para Atenas, dedicando-se à filosofia e, em 300 a.C., funda a sua famosa escola. Recebeu o nome de estoicismo, porque se reuniam em um dos pórticos da cidade, chamado de Stoa.

    A grande virtude para os estóicos era a indiferença (apatheia, algo que a nossa tradução, “apatia”, em português, dá uma idéia inexata). Essa seria a única forma de se conseguir a paz e a felicidade neste mundo — tornando-se indiferente aos sofrimentos e às paixões da vida. Renúncia é outra palavra que serve para descrever bem o estoicismo. Ou seja, devemos renunciar aos bens desta vida, porque, caso os percamos, não teremos qualquer tipo de amargura.

    Os estóicos acreditavam em uma lei universal superior a tudo, e ensinavam que o homem deve seguir seus ditames. Essa “lei” se manifesta em nós, nos deveres e obrigações que devem ficar acima de tudo. Enfim, todas as coisas fazem parte de um sistema único, que é a natureza. A vida humana só está em harmonia com a natureza quando a vontade individual é dirigida para algum fim que esteja de acordo com os desígnios da natureza.

    O estoicismo foi muito comum entre os pensadores romanos do século 1o antes de Cristo. Teve, entre um de seus maiores representantes, o imperador romano Marco Aurélio, autor das Meditações.

FILOSOFIA - EPICURISMO

     


    Epicuro foi um filósofo grego que viveu entre 341 e 270 a.C. Criador do epicurismo, corrente filosófica que postula, como objetivo central do ser humano, a busca da felicidade e do prazer.

    Por causa de seu pensamento, muito prático, acabou se opondo aos pensamentos de Platão e Aristóteles. O epicurismo é mal interpretado pelos adversários, para os quais o filósofo prega a exaltação do corpo e o desestímulo ao espírito e à cultura. Suas obras principais são: Carta a Heródoto, Carta a Meneceu e Doutrinas capitais. Supõe-se que, até morrer, em Atenas, tenha escrito mais de trezentos volumes, a maior parte dos quais se perdeu.

    Vale lembrar que, quando de sua permanência em Atenas, o apóstolo Paulo entrou em contato com alguns pensadores dessa escola e procurou lhes explicar os fundamentos do cristianismo.

    Os epicuristas viam no prazer, obtido pela prática da virtude, o bem. O prazer consiste no não-sofrimento do corpo e na não-perturbação da alma. Epicuro ensinava que viver é buscar o prazer. Embora, em um primeiro momento, isso possa soar como pura libertinagem, não era essa a tônica do epicurismo. Na verdade, ensinava a evitar qualquer prazer que pudesse trazer maior dor. Por exemplo, alguém poderia dizer que beber vinho seria mais prazeroso do que não beber. Todavia, a embriaguez produziria maior dor do que a sobriedade. Logo, deve-se escolher a sobriedade.

    Após sua morte, o epicurismo não sofreu modificações. Seus seguidores imediatos se limitaram a cultuar a memória do mestre e a preservar e divulgar suas idéias. Mesmo que boa parte de seus escritos tenha se perdido, uma grande porção do seu pensamento se perpetuou pela instrumentalidade de Lucrécio, um dos maiores poetas latinos.