AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS, Ap 2.1-3.22.
A mensagem especial a cada igreja
começa, dizendo: Conheço as tuas obras, e
termina com uma promessa “ao que vencer”, e
com as palavras, “quem tem ouvidos ouça o que
o Espírito diz às igrejas”. O caráter de cada
Igreja determina o aspecto particular da
natureza de Cristo que Ele exibe à igreja, ou
aviso enérgico, ou a consolação amorosa,
conforme seja o caso.
RELIGIÕES DOMINANTES NAS SETE CIDADES
Havia principalmente o culto de Diana,
cujo templo, em Éfeso, era naquele tempo uma
das sete maravilhas do mundo. E o culto do
imperador, cujo principal centro era Pérgamo.
Cibele em Esmirna e Sardes, e Ártemis em
Tiatira eram divindades aparentadas com
Diana. O culto do imperador era a religião
oficial do Império Romano; deixar de prestar-lhe homenagem era sinal de deslealdade. O
culto de Diana acompanhava-se das mais
grosseiras formas de prazeres imorais.
Em 40 anos, desde que Paulo introduzira o
Evangelho em Éfeso, o cristianismo fez enorme
progresso e efetuou sérias incursões por essas
religiões. Uns dez anos depois que estas cartas
foram escritas, Plínio escreveu ao Imperador
Trajano que os cristãos eram tão numerosos
nessa região que os templos pagãos quase que
estavam desertos.
PROFECIA REALIZADA
Das sete igrejas somente duas são
condenadas de modo absoluto e sem
esperança de perdão: Sardes está morta e
Laodicéia é rejeitada. Duas cidades que
atualmente estão de todo desertas e
desabitadas. Só duas igrejas são louvadas de
modo franco, cordial e carinhoso: Esmirna e
Filadélfia. Ambas estas cidades têm gozado
prosperidade e conquistaram a glória de ser
campeãs do cristianismo através dos séculos.
Duas outras recebem um misto de louvor e
censura: Pérgamo e Tiatira, ambas as quais
ainda existem e são cidades florescentes. Só
uma seria removida do seu lugar: Éfeso, que se
mudou para um local três quilômetros distante,
e hoje está rebaixada à insignificância de vila.
Sir William Ramsay
ARQUEOLOGIA
Éfeso foi escavada por um inglês chamado
Wood, 1869-1974; pelo Museu Britânico, 1904-1905; e por uma expedição austríaca em 1894 e
1930. Foram descobertas as ruínas do templo
de Diana, do teatro, do estádio, e algumas ruas.
Acharam também ruínas de um balneário
romano, que disseram ter a capacidade de mais
de 3.000 m3, construído inteiramente de
mármore, com muitas salas: As de banho a
vapor, as de banho frio, as de descanso;
evidência do luxo e magnificência da cidade.
Encontraram, outrossim, um templo que
continha uma estátua de Domiciano, cinco
vezes o tamanho natural, o imperador que se
chamava a si mesmo “Deus” e que exilou João.
VISÃO DO TRONO E DOS 24 TRONOS
(A soberania do Deus Criador)
A parte profética do livro começa com este
capítulo. Os intérpretes preteristas vêem aqui a
primeira etapa de eventos a ocorrer dentro
daquela geração. Os históricos consideram que
é aqui o princípio do desenvolvimento das
épocas de todo o período da História da Igreja.
Os futuristas acham que o arrebatamento da
Igreja está referido em Ap 4.1 e tudo quanto se
segue, até o capítulo 20, relaciona-se com um
período de sete anos do tempo do fim.
“Sobe para aqui, e te mostrarei as coisas que
depois destas devem acontecer”, Ap 4.1b
Isto é o tema do Livro deste ponto em diante,
profetizando-se a história e o destino da Igreja.
A história e a situação do tempo de João foram
tratados nos capítulos anteriores, nas sete
cartas, conforme inferimos do verso 19 do
primeiro capítulo, que diz:
“Escreve, pois as coisas que tens
visto, e as que são, e as que depois
destas hão de acontecer”
Continua.
Fonte: IBADEP
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