Como um colônia sujeita à lei romana, Corinto tinha um governo semelhante ao da cidade imperial. A língua oficial era o latim, embora o grego permanecesse a língua do povo simples. Paulo menciona nomes latinos de pessoas que viviam em Corinto: Tércio, Gaio e Quarto (Rm 16.22,23), o casal judeu Priscila e Áqüila; Tício Justo; Crispo, o principal da sinagoga, e Fortunato (At 18.2, 7; 1Co 1.14; 16.17). Oficiais romanos civis e militares, entre os quais estava o procônsul Gálio (At 18.12), residiam em Corinto junto com uma multidão de colonos formada de ex-soldados e libertos (ex-escravos) vindos de Roma. Havia também mercadores, artesãos, artistas, filósofos, mestres e trabalhadores de muitos países ao redor do Mediterrâneo. A população da cidade incluía certo número de judeus de Israel e de outros lugares, gregos nativos, expatriados e escravos. Todas essas pessoas viviam e trabalhavam em Corinto ou em suas duas cidades portuárias.
Aumentavam a população de Corinto, contribuíam para sua diversidade e fortaleciam sua economia. O interior contribuia para a base agrícola de Corinto. A própria cidade era um centro manufatureiro e os dois portos faziam de Corinto um centro do comércio internacional. Em resumo, Corinto desfrutava de reconhecimento internacional.
Livro: Comentário do Novo Testamento, Primeira Epístola aos Coríntios - Simon J. Kistemaker - Editora Cultura Cristã
Livro: Comentário do Novo Testamento, Primeira Epístola aos Coríntios - Simon J. Kistemaker - Editora Cultura Cristã
Nenhum comentário:
Postar um comentário