Essa notícia é de Santa Catarina. Não consegui ver a data do acidente, mas muito me chamou a atenção pelo fato dos pais sobreviverem e um bebê ter saído ileso do acidente.
Bebê sobrevive ileso a grave acidente na Serra
Um bebê de um ano e 11 meses sobreviveu ileso a um grave acidente de trânsito ocorrido na manhã de segunda-feira, na Serra Catarinense. Os pais da criança também se salvaram, ainda que com muitos ferimentos. O fato de os três estarem vivos pode ser considerado um milagre, já que a colisão foi tão violenta que o motor do carro em que a família estava foi arrancado inteiro e arremessado por cerca de 15 metros.
O acidente ocorreu às 10h, no Km 70 da SC-438, nas proximidades do Centro de Treinamento da Epagri (Cetrejo), em São Joaquim. Informações da Polícia Militar Rodoviária de Painel, que atendeu a ocorrência, apontam que um Polo com placas de São Ludgero, que trafegava no sentido Serra/Litoral, bateu de frente contra uma Hilux de Criciúma, que seguia na pista contrária.
Na batida, o sistema de air bag da Hilux foi acionado e os três ocupantes da caminhonete ficaram ilesos. Já o Polo ficou totalmente destruído. O motorista Tailson Gomes Machado, de 23 anos, e a carona Eliziane Rocha, 22, escaparam da morte por pouco. Ambos ficaram presos às ferragens e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros de São Joaquim. O resgate demorou cerca de uma hora, e uma fila de quatro quilômetros se formou na rodovia.
O bebê, filho do casal e que estava na cadeirinha de segurança, no banco de trás do veículo, não sofreu nenhum ferimento. Ele ficou sob os cuidados de um bombeiro voluntário até que parentes fossem buscá-lo. Tailson e Eliziane estavam conscientes e foram conduzidos inicialmente ao Hospital de Caridade Coração de Jesus, em São Joaquim, e em seguida ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, distante 80 quilômetros.
— Quem olha o carro destruído não diz que alguém ficou vivo. Foi um caso raro de sobrevivência em um acidente tão grave. Pode-se dizer que foi um milagre, principalmente pelo fato de a criança não ter sofrido nada —, diz José Vanderlei Maciel, de 40 anos, soldado do Corpo de Bombeiros há 18 anos e que trabalhou no resgate das vítimas.
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