O país pretende reconquistar áreas dominadas pelo grupo
O mundo acompanhou, nesta segunda-feira (2) o início de uma operação contra os terroristas do Estado Islâmico: o grupo que tem provocado indignação ao mostrar imagens de reféns sendo assassinados. A ofensiva contra os terroristas é do exército do Iraque. O país pretende reconquistar áreas dominadas pelo grupo.
Na terceira tentativa para retomar a cidade de Tikrit, o exército iraquiano agora aumentou a ofensiva.
São perto de 30 mil combatentes. Milícias estão lutando ao lado do exército iraquiano. Os Estados Unidos e os países aliados na guerra contra o Estado Islâmico não participam diretamente desse ataque, mas o Pentágono mantém mais de 1,5 mil militares no Iraque treinando o exército local. A grande dúvida do governo americano é saber como a própria cidade, que está agora no centro da batalha, vai se comportar.
Tikrit foi onde nasceu o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein, morto em 2006.A maioria da população é da corrente sunita do islamismo. Os terroristas do Estado Islâmico, chefiados pelo iraquiano Abu Bakr al-Baghdadi, têm uma visão deturpada da religião, mas também se identificam como sunitas.
Para tentar reconquistar a confiança dos sunitas, o governo iraquiano, de maioria xiita, ofereceu até perdão aos que apoiam os terroristas.
O Estado Islâmico controla várias cidades na Síria e no Iraque. Tikrit fica a 130 quilômetros da capital iraquiana, Bagdá, e no caminho para a segunda maior cidade do país - Mosul, também sob domínio do inimigo.
Foi em Mosul que na semana passada militantes do Estado Islâmico destruíram antiguidades de quase três mil anos. Uma ação que lembrou a destruição de outro patrimônio histórico. Os budas de Bamiyan, no Afeganistão, demolidos pelo grupo Talibã em 2001.
A batalha por Tikrit está sendo considerada um ensaio para a operação muito maior que será necessária para libertar Mosul.
Fonte: http://g1.globo.com/
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