Nos piores momentos da humanidade surgem os maiores heróis. A máxima está sendo colocada em prática no Oriente Médio, em parte tomado pelos jihadistas do Estado Islâmico. Por lá, homens se juntaram e formaram grupos de resistência que tem como objetivo salvar mulheres tratadas como escravas sexuais pelos terroristas.
De acordo com o Daily Mail, essas mulheres viviam escravizadas pelo EI, sendo vítimas diárias de estupros, espancamentos, açoitamentos e até apedrejamentos. Em alguns casos, após o salvamento, essas mulheres foram flagradas sendo carregadas por seus salvadores, tamanha a dificuldade que tinham para andar.
O objetivo do grupo é bastante simples: resgatar essas mulheres na surdina e levá-las escondidas até a fronteira com o Iraque, muitas vezes atravessando boa parte da Síria. O destino final costuma ser qualquer território para refugiados que esteja longe do controle do EI. As fugitivas têm pelas consciência de que, se capturadas novamente, serão torturadas até a morte.
Entre as mulheres recuperadas estão idosas e crianças. Muitas delas, afirmam os ativistas responsáveis pelo resgate, precisam de acompanhamento psicológico após o retorno para superar os horrores vividos. Para o bem da humanidade, o grupo de resgate tem atraído cada vez mais membros e, graças a isso, muitas mulheres estão conhecendo novamente o gosto da liberdade.
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