quinta-feira, 19 de junho de 2014

Missionários brasileiros que haviam sido presos no Senegal sob acusação de aliciar crianças para o tráfico são absolvidos


Os missionários brasileiros no Senegal que estavam presos sob acusação de aliciar crianças para o narcotráfico e blasfemar contra o islã foram absolvidos de todas as acusações durante o julgamento do processo.

José Dilson e Zeneide Morais foram detidos em novembro de 2012, e apesar de na reta final do processo terem sido autorizados a acompanhar o processo em liberdade, não podiam deixar o território senegalês.

Na primeira parte do julgamento, no dia 20 de maio, os missionários foram ouvidos durante três horas, auxiliados por quatro advogados. Na ocasião, a Promotoria – mesmo com falta de evidências – conseguiu da Justiça uma vitória preliminar: a prisão de José Dilson e Zeneide por dois anos, além do pagamento de uma multa.

Segundo informações da Missão Portas Abertas, a parte final do julgamento marcou uma virada no caso, e os missionários foram absolvidos de todas as acusações.

Agora, há a possibilidade de que José Dilson e Zeneide retomem suas atividades missionárias de evangelização de crianças e assistência social. A dupla pertence à Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT) e durante todo o processo, receberam auxílio jurídico.

No início do imbróglio, o senador Magno Malta (PR-ES) discursou sobre o caso (assista ao vídeo abaixo), e posteriormente viajou ao Senegal para tomar conhecimento detalhado da situação. Na ocasião, Malta afirmou que José Dilson e Zeneide Morais estavam sendo vítimas de perseguição religiosa, já que o país africano tem maioria muçulmana.



“Com absoluta certeza, a questão religiosa é o motivo principal da prisão, já que a denúncia foi feita por um pai mulçumano”, comentou Malta após retornar da viagem.

Projeto Obadias

O trabalho de José Dilson, que é pastor presbiteriano, em parceria com a missionária Zeneide, deu origem ao Projeto Obadias, onde crianças desamparadas e dependentes de entorpecentes são atendidas. Na época da prisão, a esposa de José Dilson, Marli, temia que a prisão da dupla de missionários durasse muito tempo.

Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

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