terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Alguns aspectos do sermão de Estêvão

ALGUNS ASPECTOS DO SERMÃO DE ESTÊVÃO*
Pr. Aldery Nelson Rocha**

At.7:20,35

- Estêvão fez a maior pregação do Novo Testamento – uma mensagem completa de Abraão a Cristo.

- O sermão envolve nove assuntos, mas enfocaremos, sucintamente, seis deles, a saber:

1) Abraão – At.7:3 e ss.; 2) José – At.7:9; 3) Jacó – At.7:15; 4) o tempo da promessa (incluindo Faraó) – At.7:17; 5) Moisés – At.7:20-37; 6) anjo do monte Sinai – At.7:38

- Estêvão estava diante de quatro grupos (At.6:9) : os libertinos (os que não têm compromisso); os cireneus (os pais fizeram muita coisa no passado as a geração atual nada faz, vivendo do que foi feito); os da Cilícia (os “mafiosos” da Igreja) e os da Ásia (os obreiros que nos abandonam).

- Jacó ouviu falar que havia trigo no Egito. Isto, tipologicamente, representa dizer que havia trigo no mundo, ou seja, que Cristo veio ao mundo. É o tipo da 1ª vinda de Cristo.

- Jacó, mandou que seus filhos fossem buscar alimento no Egito e, nesta primeira vez, José não se deu a conhecer a seus irmãos. É tipo da 1ª vinda de Cristo, quando os judeus não O reconheceram como o Messias (At.7:12).

- Já em At.7:13, temos a tipologia do reconhecimento de Cristo por Israel, o que se dará apenas na 2ª vinda de Cristo, quando Ele viver em glória no final do período da Grande Tribulação.

- Estêvão fala antes de José do que de Jacó.

- O novo Faraó não conheceu mais José porque o povo de Israel não falava mais de José.

- Moisés era formoso aos olhos de Deus, mas não, aos olhos dos seus irmãos, porque eles o rejeitaram. Jamais faremos a obra para Deus se não passarmos pelo período chamado de rejeição de modo firme.

- Moisés teve duas preparações: 40 anos de “carreira vocacional”, em toda a ciência e sabedoria do Egito, período que terminou em morte e fuga; 40 anos de “carreira espiritual”, que terminou com fogo e com a aparição do Senhor.

- Deus fez maravilhas com Moisés no Egito, no Mar Vermelho e no deserto.

- O anjo do Sinai é Cristo, mas Cristo sem graça, que ainda não havia encarnado para se compadecer de nossas fraquezas.

- Deus marcou três termos no Sinai: 1º termo, que correspondia ao átrio do tabernáculo, ao pé do monte, onde todo o povo foi posto de pé; 2º termo, que correspondia ao lugar santo, o próprio monte, onde subiriam apenas Moisés e Arão; o 3º termo, correspondente ao lugar santíssimo, no cume do monte, onde somente Moisés subiu, já que o povo não quis mais se manter na presença de Deus. Deus montou o tabernáculo no monte Sinai.

- Deus queria trazer a lei para o coração do povo. Dez milhares de anjos traziam a lei, como canta Moisés em Dt.33:2.

- Israel era para subir ao monte, mas teve medo e não o fez e, por isso, além de não receber a lei em seus corações, acabou por não guardá-la – At.7:53.

- A lei, então, em vez de ser posta nos corações dos israelitas, foi colocada na arca e lá ficou 1980 anos, em vez de estar no coração do povo de Israel.

- A Igreja recebeu a lei no seu coração, tornou-se morada de Deus e ama a Palavra de Deus – Jo.14:21-23.

Anotação de Caramuru Afonso Francisco de ensino proferido na reunião de obreiros da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério do Belém – sede – São Paulo/SP, em 2 de dezembro de 2013, às 9h.

* Título dado pelo anotador.

** Pastor na Assembleia de Deus – Ministério do Belém – sede – São Paulo/SP e Diretor do Seminário Hosanna Internacional.

Fonte: http://www.portalebd.org.br/

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