sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Black Friday ou Sexta-Feira Negra e o Consumismo desenfreado


Black Friday ou Sexta-Feira Negra é um termo criado pelo varejo (retalho em português de Portugal) nos Estados Unidos para nomear a ação de vendas anual que acontece na sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, que é a 4°quinta-feira do mês de Novembro. A ideia vem sendo adotada por outros países como Canadá, Austrália, Reino Unido, Portugal, Paraguai e Brasil.

Há vestígios de que a denominação surgiu no início dos anos 90 na Filadélfia, quando a polícia local chamava de Black Friday o dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. Havia sempre muitas pessoas e congestionamentos enormes, já que a data abria o período de compras para o natal. O termo já foi associado com a crise financeira que atingiu os Estados Unidos em 1869. Também passou a ser usado em 1966, mas só se tornou popular em 1975 quando o uso do termo passou a ser conhecido por meio de artigos publicados em jornais, que abordavam a loucura da cidade durante o evento.

Já se referiu ao período de conforto financeiro para os varejistas. No início de 1980, foi criada uma teoria que usava a cor vermelha para se referir aos valores negativos de finanças e a cor preta para indicar valores positivos. O período negativo correspondia ao período de janeiro a novembro e o lucro acontecia no dia seguinte ao Dia de Ação de Graças e permanecia até o final do ano.

Alguns anos depois, Black Friday foi o nome usado pelos varejistas para indicar o período de maior faturamento e desde então é a data mais agitada do varejo no país. No dia do evento muitas lojas abrem bem cedo, algumas com até quatro horas de antecedência, para atrair o maior número de consumidores através de ofertas. Milhares de pessoas aguardam em filas enormes. Embora não seja um feriado, muitas pessoas ganham o dia de folga e se tornam consumidores com grande potencial. O dia também é conhecido por dar início à temporada de compras de natal. A popularidade do evento é grande, sendo que os descontos oferecidos são considerados mais atrativos do que os natalinos por muitos consumidores.


Black Friday no Brasil

O primeiro Black Friday do Brasil aconteceu no dia 28 de novembro de 2010 e foi totalmente online. A data reuniu mais de 50 lojas do varejo nacional. No Brasil a Black Friday é conhecida como o dia de descontos pela metade do dobro.

Os descontos oferecidos no Brasil são muito mais modestos do que os americanos que chegam a 40% em produtos de diferentes categorias.[carece de fontes], gerando 5 milhões em vendas em um único dia. Assim como nos Estados Unidos, a Black Friday Brasil acontece anualmente na sexta-feira seguinte à quarta quinta feira de novembro. Há registros de que o evento também aconteça em lojas físicas, pelo menos no Brasil e Estados Unidos. Outro problema sério que ocorre no Brasil são os descontos "maquiados", ou seja, as lojas sobem o preço uma semana antes do Black Friday e baixam no dia do evento alegando "mega descontos".

A segunda edição do Black Friday, em 25 de novembro de 2011, rendeu um faturamento de 100 milhões para o e-commerce brasileiro, representando um incremento de 80% em relação ao ano de estreia país. Após o sucesso de vendas da Black Friday, o Cyber Monday também foi importado para o Brasil.

O terceiro Black Friday ocorreu em 23 de novembro de 2012, em mais de 300 lojas virtuais e foi a primeira vez que lojas de decoração participaram do evento. As empresas Walmart, Extra, Ponto Frio, Submarino, Americanas.com, Saraiva e Fast Shop também foram notificadas pelo Procon por indícios de maquiagem nos descontos.

A quarta Black Friday, que caiu no dia 29 de novembro de 2013, mais uma vez bateu recorde de vendas, contemplando a venda tanto de bens, como produtos diversos, imóveis, carros, artigos infantis; utilidades domésticas, quanto de serviços, como turismo, festas infantis e comunicação. Segundo pesquisa do Provar – Programa de Administração do Varejo, o preço de 21% dos produtos foram aumentados na Black Friday, o que gerou indignação nos e-consumidores, que resgataram a expressão "Black Fraude" para se referir ao evento. Houve um movimento nas redes sociais de posts de print screen dos preços e seu aumento à medida que o dia da Black Friday Brasil se aproximava. Devido a essas incidências, a empresa Reclame Aqui lançou uma ferramenta de monitoramento, onde os usuários podiam conferir a reputação das empresas das quais desejavam efetuar compras e também reclamar ou denunciar práticas irregulares nas promoções. 

O evento não tem regulamentação, nem organização centralizada. Qualquer empresa, tanto virtual, quanto física pode fazer promoções com o nome Black Friday. A procura pelo termo 'Black Friday' em 2013 cresceu mais de 300% em relação a 2012 29 , o que levou muitas agências de publicidade a se colocarem como centrais oficiais do evento.

Maquiagem de preços

De acordo com um estudo feito pela Opinion Box em parceria com o Mundo Marketing, três em cada quatro internautas brasileiros pretendem aproveitar a data em 2014 para realizar compras online. Apesar de vários outros números positivos apresentados pela pesquisa, foi constatado que 42% dos entrevistados ainda desconfia dos descontos oferecidos no Black Friday.30
Uma das maiores reclamações dos consumidores é a maquiagem de preços - tática utilizada pelos e-commerces pra vender mais sem ter que necessariamente diminuir os valores. Funciona da seguinte forma: O lojista sobe arbitrariamente o preço do produto dias ou uma semana antes do Black Friday. Dessa forma, no dia 28 de novembro, ele pode dar um desconto muito grande no produto, e o consumidor acreditará estar levando vantagem.
Várias lojas têm criado suas campanhas baseando-se no fato de que não fazem maquiagem de preços, e que suas ofertas são realmente preparadas para o Black Friday. Para evitar cair na fraude, o consumidor pode contar com alguns agregadores de descontos e cupons, que garantem reunir as ofertas verdadeiras. Um deles, Cuponation, fez sua divulgação do Black Friday 2013 com a campanha 'Black Friday sem pegadinha', que garantia reunir apenas as ofertas reais e honestas, além de distribuir cupons extras para as compras. ...

Outros portais, como Zoom, Buscapé e Busca Descontos, também ajudam o consumidor a descobrir onde o verdadeiro melhor preço está.


Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Black_Friday
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O consumismo é o resultado do desenfreamento da alma. O consumismo é incitado pela mídia, o consumismo é incitado pela moda, pelo querer ser, ter, poder, e, alguns vão dizer que não existe nada de errado no consumismo, pois se a pessoa tem dinheiro é pra gastar mesmo, mas, a realidade nem sempre é essa, muitos estão gastando e comprando o que não podem, o que não é necessário, como resultado de uma ilusão do "conseguir", do "ter", e aí entra o "espírito" capitalista, onde os mansos não herdarão a "terra de Deus", mas herdarão riquezas que se deterioram, que acabam, que se vão como o vento. Quando se fala, "busca a Deus em sua vida", existe um sentido aguçado de interpretar Deus de uma forma "Bad Friday", onde tenho que esconder nas meias minhas economias, pois senão ficarei sem meu momento "Black Friday". Salomão, o Pregador, está nas ruas, e ele sempre diz, "não existe nada novo debaixo do céu", ou seja, tudo se repete, e os cegos não enxergam os que os chamados "loucos", com o colírio Divino, já enxergaram há muito tempo.


Pastor Charles Maciel Vieira




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