sexta-feira, 22 de março de 2013

Ativistas gays organizam “beijaço de repúdio” ao pastor Marco Feliciano em São Paulo

Ativistas gays organizam “beijaço de repúdio” ao pastor Marco Feliciano em São Paulo
A Avenida Paulista será palco de uma manifestação contrária ao pastor Marco Feliciano neste sábado, 23 de março. O ato está sendo organizado por uma página no Facebook e pretende reunir manifestantes num “beijaço de repúdio” à permanência do deputado na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).

Intitulado “O Amor contra o Ódio: Feliciano não”, a manifestação informa em sua página que a proposta é “combater o ódio com o amor”. Na contagem dos que confirmaram presença, a página já conta com 422 manifestantes.

Os organizadores fazem alusão ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor e convoca os manifestantes: “Estamos ganhando força no movimento, mas para que seja contínuo precisamos de seu apoio, sua mobilização, seu amor! Venha participar também deste ato, vamos mostrar que o nosso amor é maior que o ódio dos intolerantes! Amigos, fazem 21 anos que um ‘frágil’ movimento estudantil conseguiu derrubar Collor, agora é a nossa vez de fazer história! Nosso movimento está ganhando forças e se assim nos mantermos iremos concretizar o grito das minorias pela liberdade!”, diz o texto na rede social.

“Beijaço” tem sido uma forma de protesto bastante utilizada pelos manifestantes ligados ao movimento homossexual e simpatizantes. Um dos organizadores do “beijaço de repúdio” contra o pastor Marco Feliciano é o historiador Augusto Menna Barreto, que se identifica como “gay e ateu”.

Avaaz

O site de protestos Avaaz registra o envio de mais de 20 mil e-mails de protesto contra Feliciano, segundo informações da jornalista Mônica Bergamo. Em sua coluna na Folha de S. Paulo, Mônica diz que a Avaaz tem concentrado o envio de e-mails para os membros do PSC.

Segundo a jornalista, “a ação pretende mostrar aos correligionários de Feliciano que a polêmica pode desgastar a legenda, prejudicando seus anseios eleitorais”. O abaixo-assinado hospedado pelo site contra o pastor já somaria 450 mil assinaturas, e o favorável a ele, 261 mil.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+


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