Palavra e Teologia, Tudo concernente a Biblia, Teologia e vontade de Deus na vida do homem, escritos apocalipticos biblicos, arqueologia biblica e geral, Teologia Biblica e uma palhinha de Sistematica. Palavraeteologia. Word and theology, all concerning the Bible, Theology and the will of God in man's life, apocalyptic biblical writings, biblical archeology and general Biblical Theology for Systematics and a straw. Palabra y la teología,la Biblia, la Teología, escatología.
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
CURSO CAPELANIA CRISTÃ - MACAÉ-RJ - 19/03/2016 - SÁBADO
CURSO CAPELANIA CRISTÃ - MACAÉ-RJ - 19/03/2016
LOCAL: IGREJA EVANG.MINISTERIO GILEADE
PASTOR DARIO GONÇALVES
PASTORA ELAINE CRISTINE
AVENIDA EVALDO COSTA, Nº1100 (AV.AYRTON SENNA)
BAIRRO RIVIERA FLUMINENSE - MACAÉ - RJ
DATA: 19 DE MARÇO DE 2016 - SÁBADO
HORÁRIO: DAS 14 HORAS ÀS 22 HORAS
INVESTIMENTO: R$ 65,00
OBS. LEVAR UMA FOTO 3X4 / CÓPIA DO RG E CPF / SERÁ PREENCHIDA UMA FICHA DE MATRICULA NO DIA.
APOSTILA ENCADERNADA
DIPLOMA DE CAPELÃO
ATA NOMEAÇÃO CAPELÃO
CREDENCIAL DE CAPELÃO
DIDÁTICA:
- CAPELANIA HOSPITALAR
- CAPELANIA PRISIONAL (CARCERÁRIA)
- CAPELANIA MILITAR
- CAPELANIA ESCOLAR
- DEPENDENCIA QUIMICA
MINISTRANTE: Pr. Charles Maciel Vieira, D.Th.
CONTATO: (22) 9 9746-0635
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Parlamentares aprovam lei que protege pastores de obrigação de celebrarem casamentos gays
Legisladores na Câmara dos Representantes da Geórgia aprovaram uma lei que protege pastores de qualquer punição ao se recusarem a celebrar uniões entre pessoas do mesmo sexo.
O projeto, de autoria do político republicano Kevin Tanner, foi aprovado durante uma votação na última semana, de forma unânime, unindo duas linhas rivais de pensamento político. Democratas estavam de acordo com a proposta, e o projeto recebeu 161 votos a favor, e nenhum contra.
Segundo informações do Acontecer Cristiano, a “Lei de Proteção de Pastor” estipula que “o ministro do Evangelho, o clero, ordenado ou praticantes religiosos que são autorizados a realizar casamentos, não serão obrigados a realizar cerimônias ou administrar sacramentos que sejam contra as suas crenças e o livre exercício da religião sob a Constituição deste estado ou dos Estados Unidos”.
Tanner disse que esta lei é uma reafirmação do princípio fundamental da separação entre a Igreja e o Estado: “Ela deixa claro os aspectos que, na Geórgia se homenageia os juramentos sagrados feitos pelos nossos pastores, padres, rabinos e outros clérigos, e o governo não tem intenção de pedir quebrar seus juramentos”, disse.
A lei também protege os templos de igrejas, sinagogas e outros locais das organizações de culto e proíbe o governo de obrigar que se faça um evento que viole a doutrina religiosa.
Representantes da comunidade LGBT criticaram a lei, afirmando que trata-se de uma “licença para discriminar”. No entanto, as críticas não foram suficientes para fazer o projeto ser recusado pelos legisladores.
Enquanto isso, o pastor Daniel Ausbun, da Primeira Igreja Batista em Moreland, comentou a aprovação em uma entrevista a um jornal local: “A liberdade religiosa é a liberdade de crer e praticar a fé sem interferências do governo”, resumiu.
Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br
O projeto, de autoria do político republicano Kevin Tanner, foi aprovado durante uma votação na última semana, de forma unânime, unindo duas linhas rivais de pensamento político. Democratas estavam de acordo com a proposta, e o projeto recebeu 161 votos a favor, e nenhum contra.
Segundo informações do Acontecer Cristiano, a “Lei de Proteção de Pastor” estipula que “o ministro do Evangelho, o clero, ordenado ou praticantes religiosos que são autorizados a realizar casamentos, não serão obrigados a realizar cerimônias ou administrar sacramentos que sejam contra as suas crenças e o livre exercício da religião sob a Constituição deste estado ou dos Estados Unidos”.
Tanner disse que esta lei é uma reafirmação do princípio fundamental da separação entre a Igreja e o Estado: “Ela deixa claro os aspectos que, na Geórgia se homenageia os juramentos sagrados feitos pelos nossos pastores, padres, rabinos e outros clérigos, e o governo não tem intenção de pedir quebrar seus juramentos”, disse.
A lei também protege os templos de igrejas, sinagogas e outros locais das organizações de culto e proíbe o governo de obrigar que se faça um evento que viole a doutrina religiosa.
Representantes da comunidade LGBT criticaram a lei, afirmando que trata-se de uma “licença para discriminar”. No entanto, as críticas não foram suficientes para fazer o projeto ser recusado pelos legisladores.
Enquanto isso, o pastor Daniel Ausbun, da Primeira Igreja Batista em Moreland, comentou a aprovação em uma entrevista a um jornal local: “A liberdade religiosa é a liberdade de crer e praticar a fé sem interferências do governo”, resumiu.
Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br
domingo, 21 de fevereiro de 2016
LIVROS APÓCRIFOS - O QUE SIGNIFICA? - O VENENO QUE PARECE INSPIRADO MAS NÃO É
Apócrifos: O Que Significa [este nome]?
Na realidade, os sentidos da palavra "apocrypha" refletem o problema que se manifesta nas duas concepções de sua canonicidade. No grego clássico, a palavra apocrypha significava "oculto" ou "difícil de entender". Posteriormente, tomou o sentido de "esotérico" ou algo que só os iniciados podem entender; não os de fora. Na época de Irineu e de Jerônimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como "pseudepígrafos". Desde a era da Reforma, essa palavra tem sido usada para denotar os escritos judaicos não-canônicos originários do período intertestamentário. A questão diante de nós é a seguinte: verificar se os livros eram escondidos a fim de ser preservados, porque sua mensagem era profunda e espiritual ou porque eram espúrios e de confiabilidade duvidosa.
Natureza e número dos apócrifos do Antigo Testamento
Há quinze livros chamados apócrifos (catorze se a Epístola de Jeremias se unir a Baruque, como ocorre nas versões católicas de Douai). Com exceção de II Esdras, esses livros preenchem a lacuna existente entre Malaquias e Mateus e compreendem especificamente dois ou três séculos antes de Cristo.
Significado da palavra CÂNON e CANÔNICO CÂNON - (de origem semítica, na língua hebraica "qãneh" em Ez 40.3; e no grego: "kanón" em Gl 6.16"), tem sido traduzido em nossas versões em português como, "regra", "norma".
Significado literal: vara ou instrumento de medir.
Significado figurado: Regra ou critérios que comprovam a autenticidade e inspiração dos livros bíblicos; Lista dos Escritos Sagrados; Sinônimo de ESCRITURAS - como a regra de fé e ação investida de autoridade divina. Outros significados: Credo formulado (a doutrina da Igreja em Geral); Regras eclesiásticas (lista ou série de procedimentos) CANÔNICO - Que está de acordo com o cânon. Em relação aos 66 livros da Bíblia hebraica e evangélica.
Significado da palavra PSEUDOEPÍGRAFO - Literalmente significa "escritos falsos" - Os apócrifos não são necessariamente escritos falsos, mas, sim não canônicos, embora, também contenham ensinos errados ou hereges.
Fonte: solascriptura-tt.org
Fonte: Revista Defesa da Fé - ano 6, n.º 41 / dezembro/2001 - pags. 54 a 59
Instituto Cristão de Pesquisa (ICP) www.icp.com.br
Na realidade, os sentidos da palavra "apocrypha" refletem o problema que se manifesta nas duas concepções de sua canonicidade. No grego clássico, a palavra apocrypha significava "oculto" ou "difícil de entender". Posteriormente, tomou o sentido de "esotérico" ou algo que só os iniciados podem entender; não os de fora. Na época de Irineu e de Jerônimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como "pseudepígrafos". Desde a era da Reforma, essa palavra tem sido usada para denotar os escritos judaicos não-canônicos originários do período intertestamentário. A questão diante de nós é a seguinte: verificar se os livros eram escondidos a fim de ser preservados, porque sua mensagem era profunda e espiritual ou porque eram espúrios e de confiabilidade duvidosa.
Natureza e número dos apócrifos do Antigo Testamento
Há quinze livros chamados apócrifos (catorze se a Epístola de Jeremias se unir a Baruque, como ocorre nas versões católicas de Douai). Com exceção de II Esdras, esses livros preenchem a lacuna existente entre Malaquias e Mateus e compreendem especificamente dois ou três séculos antes de Cristo.
Significado da palavra CÂNON e CANÔNICO CÂNON - (de origem semítica, na língua hebraica "qãneh" em Ez 40.3; e no grego: "kanón" em Gl 6.16"), tem sido traduzido em nossas versões em português como, "regra", "norma".
Significado literal: vara ou instrumento de medir.
Significado figurado: Regra ou critérios que comprovam a autenticidade e inspiração dos livros bíblicos; Lista dos Escritos Sagrados; Sinônimo de ESCRITURAS - como a regra de fé e ação investida de autoridade divina. Outros significados: Credo formulado (a doutrina da Igreja em Geral); Regras eclesiásticas (lista ou série de procedimentos) CANÔNICO - Que está de acordo com o cânon. Em relação aos 66 livros da Bíblia hebraica e evangélica.
Significado da palavra PSEUDOEPÍGRAFO - Literalmente significa "escritos falsos" - Os apócrifos não são necessariamente escritos falsos, mas, sim não canônicos, embora, também contenham ensinos errados ou hereges.
Fonte: solascriptura-tt.org
Fonte: Revista Defesa da Fé - ano 6, n.º 41 / dezembro/2001 - pags. 54 a 59
Instituto Cristão de Pesquisa (ICP) www.icp.com.br
LIVROS APÓCRIFOS - O CÂNON BÍBLICO JÁ ESTAVA FECHADO COM OS LIVROS INSPIRADOS POR DEUS
Porque com o livro de Malaquias o Cânon Bíblico havia se encerrado
Depois de aproximadamente 435 a.C não houve mais acréscimos ao cânon do Antigo Testamento. A história do povo judeu foi registrada em outros escritos, tais como os livros dos Macabeus, mas eles não foram considerados dignos de inclusão na coleção das palavras de Deus que vinham dos anos anteriores.
Quando nos voltamos para a literatura judaica fora do Antigo Testamento percebemos que a crença de que haviam cessado as palavras divinamente autorizadas da parte de Deus é atestada de modo claro em várias vertentes da literatura extrabíblica.
· 1 Macabeus: (cerca de 100 a.c.), o autor escreve sobreo altar: "Demoliram-no, pois, e depuseram as pedras sobre o monte da Morada conveniente, à espera de que viesse algum profeta e se pronunciasse a respeito" (l Mac 4.45-46). Aparentemente, eles não conheciam ninguém que poderia falar com a autoridade de Deus como os profetas do Antigo Testamento haviam feito. A lembrança de um profeta credenciado no meio do povo pertencia ao passado distante, pois o autor podia falar de um grande sofrimento, "qual não tinha havido desde o dia em que não mais aparecera um profeta no meio deles" (l Mac 9.27; 14.41).
· Josefo: (nascido em c. 37/38 d.C.) explicou: "Desde Artaxerxes até os nossos dias foi escrita uma história completa, mas não foi julgada digna de crédito igual ao dos registros mais antigos, devido à falta de sucessão exata dos profetas" (Contra Apião 1:41) Essa declaração do maior historiador judeu do primeiro século cristão mostra que os escritos que agora fazem parte dos "apócrifos", mas que ele (e muitos dos seus contemporâneos) não os consideravam dignos "de crédito igual" ao das obras agora conhecida por nós como Escrituras do Antigo Testamento. Segundo o ponto de vista de Josefo, nenhuma "palavra de Deus" foi acrescentada às Escrituras após cerca de 435 a.c. · A literatura rabínica: reflete convicção semelhante em sua freqüente declaração de que o Espírito Santo (em sua função de inspirador de profecias) havia se afastado de Israel "Após a morte dos últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo afastou-se de Israel, mas eles ainda se beneficiavam do bath qôl" (Talmude Babilônico, Yomah 9b repetido em Sota 48b, Sanhedrín 11 a, e Midrash Rabbah sobre o Cântico dos Cânticos, 8.9.3).
· A comunidade de Qumran: (seita judaica que nos legou os Manuscritos do Mar Morto) também esperava um profeta cujas palavras teriam autoridade para substituir qualquer regulamento existente (veja 1QS 9.11), e outras declarações semelhantes são encontradas em outros trechos da literatura judaica antiga (veja II Baruc 85.3 Oração de Azarias 15). Assim, escritos posteriores a cerca de 435 a.C. em geral não eram aceitos pelo povo judeu como obras dotadas de autoridade igual à do restante das Escrituras.
· O Novo Testamento: não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre Jesus e os judeus sobre a extensão do cânon. Ao que parece,Jesus e seus discípu1os de um lado e os líderes judeus ou o povo judeu, de outro, estavam plenamente de acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento tinham cessado após os dias De Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. Esse fato é confirmado pelas citações do Antigo Testamento feitas por Jesus e pelos autores do Novo Testamento. Segundo uma contagem,Jesus e os autores do Novo Testamento citam mais de 295 vezes, várias partes das Escrituras do Antigo Testamento como palavras autorizadas por Deus, mas nem uma vez sequer citam alguma declaração extraída dos livros apócrifos ou qualquer outro escrito como se tivessem autoridade divina. A ausência completa de referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito freqüentes a centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon estabelecido do Antigo Testamento, nada mais nada menos, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus
Fonte: solascriptura-tt.org
Fonte: Revista Defesa da Fé - ano 6, n.º 41 / dezembro/2001 - pags. 54 a 59
Instituto Cristão de Pesquisa (ICP) www.icp.com.br
Depois de aproximadamente 435 a.C não houve mais acréscimos ao cânon do Antigo Testamento. A história do povo judeu foi registrada em outros escritos, tais como os livros dos Macabeus, mas eles não foram considerados dignos de inclusão na coleção das palavras de Deus que vinham dos anos anteriores.
Quando nos voltamos para a literatura judaica fora do Antigo Testamento percebemos que a crença de que haviam cessado as palavras divinamente autorizadas da parte de Deus é atestada de modo claro em várias vertentes da literatura extrabíblica.
· 1 Macabeus: (cerca de 100 a.c.), o autor escreve sobreo altar: "Demoliram-no, pois, e depuseram as pedras sobre o monte da Morada conveniente, à espera de que viesse algum profeta e se pronunciasse a respeito" (l Mac 4.45-46). Aparentemente, eles não conheciam ninguém que poderia falar com a autoridade de Deus como os profetas do Antigo Testamento haviam feito. A lembrança de um profeta credenciado no meio do povo pertencia ao passado distante, pois o autor podia falar de um grande sofrimento, "qual não tinha havido desde o dia em que não mais aparecera um profeta no meio deles" (l Mac 9.27; 14.41).
· Josefo: (nascido em c. 37/38 d.C.) explicou: "Desde Artaxerxes até os nossos dias foi escrita uma história completa, mas não foi julgada digna de crédito igual ao dos registros mais antigos, devido à falta de sucessão exata dos profetas" (Contra Apião 1:41) Essa declaração do maior historiador judeu do primeiro século cristão mostra que os escritos que agora fazem parte dos "apócrifos", mas que ele (e muitos dos seus contemporâneos) não os consideravam dignos "de crédito igual" ao das obras agora conhecida por nós como Escrituras do Antigo Testamento. Segundo o ponto de vista de Josefo, nenhuma "palavra de Deus" foi acrescentada às Escrituras após cerca de 435 a.c. · A literatura rabínica: reflete convicção semelhante em sua freqüente declaração de que o Espírito Santo (em sua função de inspirador de profecias) havia se afastado de Israel "Após a morte dos últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo afastou-se de Israel, mas eles ainda se beneficiavam do bath qôl" (Talmude Babilônico, Yomah 9b repetido em Sota 48b, Sanhedrín 11 a, e Midrash Rabbah sobre o Cântico dos Cânticos, 8.9.3).
· A comunidade de Qumran: (seita judaica que nos legou os Manuscritos do Mar Morto) também esperava um profeta cujas palavras teriam autoridade para substituir qualquer regulamento existente (veja 1QS 9.11), e outras declarações semelhantes são encontradas em outros trechos da literatura judaica antiga (veja II Baruc 85.3 Oração de Azarias 15). Assim, escritos posteriores a cerca de 435 a.C. em geral não eram aceitos pelo povo judeu como obras dotadas de autoridade igual à do restante das Escrituras.
· O Novo Testamento: não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre Jesus e os judeus sobre a extensão do cânon. Ao que parece,Jesus e seus discípu1os de um lado e os líderes judeus ou o povo judeu, de outro, estavam plenamente de acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento tinham cessado após os dias De Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. Esse fato é confirmado pelas citações do Antigo Testamento feitas por Jesus e pelos autores do Novo Testamento. Segundo uma contagem,Jesus e os autores do Novo Testamento citam mais de 295 vezes, várias partes das Escrituras do Antigo Testamento como palavras autorizadas por Deus, mas nem uma vez sequer citam alguma declaração extraída dos livros apócrifos ou qualquer outro escrito como se tivessem autoridade divina. A ausência completa de referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito freqüentes a centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon estabelecido do Antigo Testamento, nada mais nada menos, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus
Fonte: solascriptura-tt.org
Fonte: Revista Defesa da Fé - ano 6, n.º 41 / dezembro/2001 - pags. 54 a 59
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LIVROS APÓCRIFOS - DIFERENÇAS ENTRE AS BIBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES E CATÓLICAS, E COMO OS APÓCRIFOS FORAM "APROVADOS"
Diferenças entre as Bíblias Hebraicas, Protestantes e Católicas:
Diferenças Básicas:
1. Bíblia Hebraica - [a Bíblia dos judeus]
a) Contém somente os 39 livros do V.T.
b) Rejeita os 27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo.
c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na Vulgata [versão Católico Romana)
Diferenças Básicas:
1. Bíblia Hebraica - [a Bíblia dos judeus]
a) Contém somente os 39 livros do V.T.
b) Rejeita os 27 do N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo.
c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na Vulgata [versão Católico Romana)
2. Bíblia Protestante
a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.
b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos
3. Bíblia Católica
a) Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T.
b) Inclui na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico,Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel.
A seguir a lista dos que se encontravam na Septuaginta:
LIVROS APÓCRIFOS DA SEPTUAGINTA
1. III Esdras
2. IV Esdras
3. Oração de Azarias
4. Tobias
5. Adições a Ester
6. A Sabedoria de Salomão
7. Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque)
8. Baruque
9. A Carta de Jeremias
10. Os acréscimos de Daniel
11. A Oração de Manassés
12. I Macabeus
13. II Macabeus
14. Judite
Como os Apócrifos foram aprovados
A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma protestante. Nessa época os protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc. Os romanistas viam nos apócrifos base para tais doutrinas, e apelaram para eles aprovando-os como canônicos.
Houve prós e contras dentro dessa própria igreja, como também depois. Nesse tempo os jesuítas exerciam muita influência no clero. Os debates sobre os apócrifos motivaram ataques dos dominicanos contra os franciscanos. O biblista católico John L. Mackenzie em seu "Dicionário Bíblico" sob o verbete, Cânone, comenta que no Concílio de Trento houve várias "controvérsias notadamente candentes" sobre a aprovação dos apócrifos. Mas o cardeal Pallavacini, em sua "História Eclesiástica" declara mais nitidamente que em pleno Concílio, 40 bispos dos 49 presentes travaram luta corporal, agarrado às barbas e batinas uns dos outros...
Foi nesse ambiente "ESPIRITUAL", que os apócrifos foram aprovados. A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII. Os Reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o Antigo e Novo Testamentos, não como livros inspirados, mas bons para a leitura e de valor literário histórico. Isto continuou até 1629.
A famosa versão inglesa King James (Versão do Rei Tiago) de 1611 ainda os trouxe. Porém, após 1629 as igrejas reformadas excluíram totalmente os apócrifos das suas edições da Bíblia, e, "induziram a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, sob pressão do puritanismo escocês, a declarar que não editaria Bíblias que tivessem os apócrifos, e de não colaborar com outras sociedades que incluíssem esses livros em suas edições." Melhor assim, tendo em vista evitar confusão entre o povo simples, que nem sempre sabe discernir entre um livro canônico e um apócrifo e também pelo fato do que aconteceu com a Vulgata! Melhor editá-los separadamente.
Fonte: solascriptura-tt.org
Fonte: Revista Defesa da Fé - ano 6, n.º 41 / dezembro/2001 - pags. 54 a 59
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LIVROS APÓCRIFOS - A INCLUSÃO ACIDENTAL DOS APÓCRIFOS NO CÂNON SAGRADO
Porque a inclusão dos apócrifos foi acidental.
A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova dispersão dos judeus por todo o império greco-macedônico. Pelo ano 300 antes de Cristo, a colônia de judeus na cidade de Alexandria, Egito, era numerosa, forte e fluente. Morrendo Alexandre, seu domínio dividiu-se em quatro remos, ficando o Egito sob a dinastia dos Ptolomeus.
O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, foi grande amante das letras e preocupou-se com enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Com este objetivo, muitos livros foram traduzidos para o grego. Naturalmente, as Escrituras Sagradas do povo hebreu foram levadas em conta, apreciando-se também a grande importância que teria a tradução da Bíblia de seus antepassados da Palestina para os judeus cuja língua vernácula era o grego. Segundo um relato de Josefo, Sumo Sacerdote de Jerusalém Eleazar enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco. A tradução continuou depois, não se completando senão no ano 150 antes de Cristo. Esta tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta ou Versão dos Setenta (por terem sido 70, em número redondo, seus tradutores), foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas contemporâneas, os tradutores alexandrinos fizeram adições e alterações e, finalmente, sete dos Livros Apócrifos foram acrescentados ao texto grego como Apêndice do Velho Testamento. Os estudiosos acham que foram unidos à Bíblia, por serem guardados juntamente com os rolos de livros canônicos, e quando foram iniciados os Códices, isto é , a escrituração da Bíblia inteira em um só volume, alguns escribas copiaram certos rolos apócrifos juntamente com os rolos canônicos. Todos estes livros, com exceção de Judite, Eclesiástico, Baruque e 1 Macabeus, estavam escritos em grego, e a maioria deles foi escrita muitíssimos anos depois de o profeta Malaquias, o último dos profetas da Dispensação antiga, escrever o livro que leva o seu nome. O que se pode concluir daí é que, quando a Septuaginta era copiada, alguns livros não canônicos para os judeus eram também copiados. Isso também poderia ter ocorrido por ignorância quanto aos livros verdadeiramente canônicos.
Pessoas não afeiçoadas ao judaísmo ou mesmo desinteressadas em distinguir livros canônicos dos não canônicos tinham por igual valor todos os livros, fossem eles originalmente recebidos como sagrados pelos judeus ou não. Mesmo aqueles que não tinham os demais livros judaicos como canônicos certamente também copiavam estes livros, não por considerá-los sagrados, mas apenas para serem lidos. Por que não copiar livros tão antigos e interessantes? Estes livros, entretanto, têm a importância de refletir o estado do povo judeu e o caráter de sua vida intelectual e religiosa durante as várias épocas que representam, particularmente, a do período chamado intertestamentário (entre Malaquias e João Batista, de 400 anos); é, talvez, por estas razões que os tradutores os juntaram ao texto grego da Bíblia, mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no cânon de seus livros sagrados
Fonte: solascriptura-tt.org/
A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova dispersão dos judeus por todo o império greco-macedônico. Pelo ano 300 antes de Cristo, a colônia de judeus na cidade de Alexandria, Egito, era numerosa, forte e fluente. Morrendo Alexandre, seu domínio dividiu-se em quatro remos, ficando o Egito sob a dinastia dos Ptolomeus.
O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, foi grande amante das letras e preocupou-se com enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Com este objetivo, muitos livros foram traduzidos para o grego. Naturalmente, as Escrituras Sagradas do povo hebreu foram levadas em conta, apreciando-se também a grande importância que teria a tradução da Bíblia de seus antepassados da Palestina para os judeus cuja língua vernácula era o grego. Segundo um relato de Josefo, Sumo Sacerdote de Jerusalém Eleazar enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco. A tradução continuou depois, não se completando senão no ano 150 antes de Cristo. Esta tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta ou Versão dos Setenta (por terem sido 70, em número redondo, seus tradutores), foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas contemporâneas, os tradutores alexandrinos fizeram adições e alterações e, finalmente, sete dos Livros Apócrifos foram acrescentados ao texto grego como Apêndice do Velho Testamento. Os estudiosos acham que foram unidos à Bíblia, por serem guardados juntamente com os rolos de livros canônicos, e quando foram iniciados os Códices, isto é , a escrituração da Bíblia inteira em um só volume, alguns escribas copiaram certos rolos apócrifos juntamente com os rolos canônicos. Todos estes livros, com exceção de Judite, Eclesiástico, Baruque e 1 Macabeus, estavam escritos em grego, e a maioria deles foi escrita muitíssimos anos depois de o profeta Malaquias, o último dos profetas da Dispensação antiga, escrever o livro que leva o seu nome. O que se pode concluir daí é que, quando a Septuaginta era copiada, alguns livros não canônicos para os judeus eram também copiados. Isso também poderia ter ocorrido por ignorância quanto aos livros verdadeiramente canônicos.
Pessoas não afeiçoadas ao judaísmo ou mesmo desinteressadas em distinguir livros canônicos dos não canônicos tinham por igual valor todos os livros, fossem eles originalmente recebidos como sagrados pelos judeus ou não. Mesmo aqueles que não tinham os demais livros judaicos como canônicos certamente também copiavam estes livros, não por considerá-los sagrados, mas apenas para serem lidos. Por que não copiar livros tão antigos e interessantes? Estes livros, entretanto, têm a importância de refletir o estado do povo judeu e o caráter de sua vida intelectual e religiosa durante as várias épocas que representam, particularmente, a do período chamado intertestamentário (entre Malaquias e João Batista, de 400 anos); é, talvez, por estas razões que os tradutores os juntaram ao texto grego da Bíblia, mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no cânon de seus livros sagrados
Fonte: solascriptura-tt.org/
Fonte: Revista Defesa da Fé - ano 6, n.º 41 / dezembro/2001 - pags. 54 a 59
Instituto Cristão de Pesquisa (ICP) www.icp.com.br
LIVROS APÓCRIFOS - TESTEMUNHAS CONTRA OS APÓCRIFOS
Traremos agora o depoimento de várias personagens históricas que depõe contra a lista canônica "Alexandrina", como consta na Septuaginta, Vulgata e em todas as versões das Bíblias católicas existentes. Pelo peso de autoridade que representam esses vultos, são provas mais do que suficientes e esmagadoras contra a inclusão dos Apócrifos no Cânon bíblico. Vejamos:
JOSEFO: A referência mais antiga ao cânon hebraico é do historiador judeu Josefo (37-95 AC). Em Contra Apionem ele escreve: "Não temos dezenas de milhares de livros, em desarmonia e conflitos, mas só vinte e dois, contendo o registro de toda a história, os quais, conforme se crê, com justiça, são divinos." Depois de referir-se aos cinco livros de Moisés, aos treze livros dos profetas, e aos demais escritos (os quais "incluem hinos a Deus e conselhos pelos quais os homens podem pautar suas vidas"), ele continua afirmando: "Desde Artaxerxes (sucessor de Xerxes) até nossos dias, tudo tem sido registrado, mas não tem sido considerado digno de tanto crédito quanto aquilo que precedeu a esta época, visto que a sucessão dos profetas cessou. Mas a fé que depositamos em nossos próprios escritos é percebida através de nossa conduta; pois, apesar de ter-se passado tanto tempo, ninguém jamais ousou acrescentar coisa alguma a eles, nem tirar deles coisa alguma, nem alterar neles qualquer coisa que seja" Josefo é suficientemente claro. Como historiador judeu, ele é fonte fidedigna. Eram apenas vinte e dois os livros do cânon hebraico agrupados nas três divisões do cânon massorético. E desde a época de Malaquias (Artaxerxes, 464-424) até a sua época nada se lhe havia sido acrescentado. Outros livros foram escritos, mas não eram considerados canônicos, com a autoridade divina dos vinte e dois livros mencionados.
ORÍGENES: No terceiro século d.C, Orígenes (que morreu em 254) deixou um catálogo de vinte e dois livros do Antigo Testamento que foi preservado na História Eclesiástica de Eusébio, VI: 25. Inclui a mesma lista do cânone de vinte e dois livros de Josefo (e do Texto Massorético) inclusive Ester, mas nenhum dos apócrifos é declarado canônico, e se diz explicitamente que os livros de Macabeus estão "fora desses [livros canônicos]"
TERTULIANO: Aproximadamente contemporâneo de Orígenes era Tertuliano. (160-250 dc) o primeiro dos País Latinos cujas obras ainda existem. Declara que os livros canônicos são vinte e quatro.
HILÁRIO: Hilário de Poitiers (305-366) os menciona como sendo vinte e dois.
ATANÁSIO: De modo semelhante, em 367 d.C., o grande líder da igreja, Atanásio, bispo de Alexandria, escreveu sua Carta Pascal e alistou todos os livros do nosso atual cânon do Novo Testamento e do Antigo Testamento, exceto Éster. Mencionou também alguns livros dos apócrifos, tais como a Sabedoria de Salomão, a Sabedoria de Sirac, Judite e Tobias, e disse que esses "não são na realidade incluídos no cânon, mas indicados pelos Pais para serem lidos por aqueles que recentemente se uniram a nós e que desejam instrução na palavra de bondade".
JERONIMO: Jerônimo (340-420.dc.) propugnou, no Prologus Galeatus. A citação pertinente de Prologus Galeatus é a seguinte: "Este prólogo, como vanguarda (principium) com capacete das Escrituras, pode ser aplicado a todos os Livros que traduzimos do Hebraico para o Latim, de tal maneira que possamos saber que tudo quanto é separado destes deve ser colocado entre os Apócrifos. Portanto, a sabedoria comumente chamada de Salomão, o livro de Jesus, filho de Siraque, e Judite e Tobias e o Pastor (supõe-se que seja o Pastor de Hermas), não fazem parte do cânon. Descobri o Primeiro Livro de Macabeus em Hebraico; o Segundo foi escrito em Grego, conforme testifica sua própria linguagem".
Jerônimo, no seu prefácio aos Livros de Salomão, menciona ter descoberto Eclesiástico em Hebraico, mas declara em sua; convicção que a Sabedoria de Salomão teria sido originalmente composta em Grego e não em Hebraico, por demonstrar uma eloqüência tipicamente helenística. "E assim", continua ele, "da mesma maneira pela qual a igreja lê Judite e Tobias e Macabeus (no culto público) mas não os recebe entre as Escrituras canônicas, assim também sejam estes dois livros úteis para a edificação do povo, mas não para estabelecer as doutrinas da Igreja"). E noutros trechos, prima pelo reconhecimento de apenas os vinte e dois livros contidos no hebraico, e a relegação dos livros apócrifos a uma posição secundária. Assim, no seu Comentário de Daniel, lançou dúvidas quanto à canonicidade da história de Suzana, baseando-se no fato que o jogo de palavras atribuído a Daniel na narrativa, só podia ser derivado do grego e não do hebraico (inferência: a história foi originalmente composta em grego). Do mesmo modo, em conexão com a história de Bel e a do Dragão, declara; "a objeção se soluciona facilmente ao asseverar que esta história especifica não está incluída no texto hebraico do livro de Daniel. Se, porém, alguém fosse comprovar que pertence ao cânone, seríamos obrigados a buscar uma outra resposta a esta objeção"
MELITO: A mais antiga lista cristã dos livros do Antigo Testamento que existe hoje é a de Melito, bispo de Sardes, que escreveu em cerca de 170 d.C. "Quando cheguei ao Oriente e encontrei-me no lugar em que essas coisas foram proclamadas e feitas, e conheci com precisão os livros do Antigo Testamento, avaliei os fatos e os enviei a ti. São estes os seus nomes: cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Números, Levítico, Deuteronômio,Josué, filho de Num, Juizes, Rute, quatro livros dos Remos,'0 dois livros de Crônicas, os Salmos de Davi, os Provérbios de Salomão e sua Sabedoria," Eclesiastes, o Cântico dos Cânticos,Jó, os profetas Isaías,Jeremias, os Doze num único livro, Daniel, Ezequiel, Esdras."
É digno de nota que Melito não menciona aqui nenhum livro dos apócrifos, mas inclui todos os nossos atuais livros do Antigo Testamento, exceto Éster. Mas as autoridades católicas passam por cima de todos esses testemunhos para manter, em sua teimosia, os Apócrifos!
Fonte: Solascriptura-tt.org
Fonte: Revista Defesa da Fé - ano 6, n.º 41 / dezembro/2001 - pags. 54 a 59
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LIVROS APÓCRIFOS - LENDAS, ERROS E HERESIAS
5.1. Histórias fictícias, lendárias e absurdas Tobias 6.1-4 - "Partiu, pois, Tobias, e o cão o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio Tigre. E saiu a lavar os pés, e eis que saiu da água um peixe monstruoso para o devorar. À sua vista, Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lançou-se a mim. E o anjo disse disse-lhe: Pega-lhe pelas guerras, e puxa-o para ti. Tendo assim feito, puxou-o para terra, e o começou a palpitar a seus pés .
5.2. Erros Históricos e Geográficos Os Apócrifos solapam a doutrina da inerrância porque esses livros incluem erros históricos e de outra natureza. Assim, se os Apócrifos são considerados parte das Escrituras, isso identifica erros na Palavra de Deus. Esses livros contêm erros históricos, geográficos e cronológicos, além de doutrinas obviamente heréticas; eles até aconselham atos imorais (Judite 9.1O,13). Os erros dos Apócrifos são freqüentemente apontados em obras de autoridade reconhecida. Por exemplo:
O erudito bíblico DL René Paehe comenta: "Exceto no caso de determinada informação histórica interessante (especialmente em 1. Macabeus) e alguns belos pensamentos morais (por exemplo Sabedoria de Salomão), Tobias... contém certos erros históricos e geográficos, tais como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1 .15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares... Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes... [Em 2 Macabeus] há também numerosas desordens e discrepâncias em assuntos cronológicos, históricos e numéricos, os quais refletem ignorância ou confusão.HERESIAS
5.3. Ensinam Artes Mágicas ou de Feitiçaria como método de exorcismo:
a) Tobias 6.5-9 - "Então disse o anjo: Tira as entranhas a esse peixe, e guarda, porque estas coisas te serão úteis. Feito isto, assou Tobias parte de sua carne, e levaram-na consigo para o caminho; salgaram o resto, para que lhes bastassem até chegassem a Ragés, cidade dos Medos. Então Tobias perguntou ao anjo e disse-lhe: Irmão Azarias, suplico-lhe que me digas de que remédio servirão estas partes do peixe, que tu me mandaste guardar: E o anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu coração sobre brasas acesas , o seu fumo afugenta toda a casta de demônios, tanto do homem como da mulher, de sorte que não tornam mais a chegar a eles. E o fel é bom para untar os olhos que têm algumas névoas, e sararão"
b) Este ensino que o coração de um peixe tem o poder para expulsar toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio.
c) Deus jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os métodos da macumba e da bruxaria para expulsar demônios.
d) Satanás não pode ser expelido pelos métodos enganosos da feitiçaria e bruxaria, e de fato ele não tem interesse nenhum em expelir demônios (Mt 12.26).
e) Um dos sinais apostólicos era a expulsão de demônios, e a única coisas que tiveram de usar foi o nome de Jesus (Mc 16.17; At 16.18)
5.4. Ensinam que Esmolas e Boas Obras - Limpam os Pecados e Salvam a Alma
a) Tobias 12.8, 9 - "É boa a oração acompanhada do jejum, dar esmola vale mais do que juntar tesouros de ouro; porque a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna". Eclesiástico 3.33 - "A água apaga o fogo ardente, e a esmola resiste aos pecados"
b) Este é o primeiro ensino de Satanás, o mais terrível, e se encontrar basicamente em todas a seitas heréticas.
c) A Salvação por obras, destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras limpam nossos pecados, nós não precisamos do sangue de Cristo. Porém, a Bíblia não deixa dúvidas quanto o valor exclusivo do sangue como um único meio de remissão e perdão de pecados:
- Hb 9:11, 12, 22 - "Mas Cristo... por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção ...sem derramamento de sangue não há remissão."
- I Pe 1:18, 19 - "sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo,"
d) Contradiz Bíblia toda. Ela declara que somente pela graça de Deus e o sangue de Cristo o homem pode alcançar justificação e completa redenção: - Romanos 3.20, 24, 24 e 29 - "Ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei.. sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. A quem Deus propôs no seu sangue.... Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei".
5.5. Ensinam o Perdão dos pecados através das orações
a) Eclesiástico 3.4 - "O que ama a Deus implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na sua oração de todos os dias".
b) O perdão dos pecados não está baseado na oração que se faz pedindo o perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o pecado, a oração por si só, é uma boa obra que a ninguém pode salvar. Somente a oração de confissão e arrependimento baseadas na fé no sacrifício vicário de Cristo traz o perdão (Pv. 28.13; I Jo 1.9; I Jo 2.1,2)
5.6. Ensinam a Oração Pelos Mortos
a) 2 Macabeus 12:43-46 - "e tendo feito uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos mortos, sentindo bem e religiosamente a ressurreição, (porque, se ele não esperasse que os que tinham sido mortos, haviam um dia de ressuscitar, teria por uma coisa supérflua e vã orar pelos defuntos); e porque ele considerava que aos que tinham falecido na piedade estava reservada uma grandíssima misericórdia. É, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados".
b) É neste texto falso, de um livro não canônico, que contradiz toda a Bíblia, que a Igreja Católica Romana baseia sua falta e herege doutrina do purgatório.
c) Este é novamente um ensino Satânico para desviar o homem da redenção exclusiva pelo sangue de Cristo, e não por orações que livram as almas do fogo de um lugar inventado pela mente doentia e apostata dos teólogos católicos romanos.
d) Após a morte o destino de todos os homens é selado, uns para perdição eterna e outros para a Salvação eterna - não existe meio de mudar o destinos de alguém após a sua morte. Veja Mt. 7:13,13; Lc 16.26
5.7. Ensinam a Existência de um Lugar Chamado PURGATÓRIO
a) Este é o ensino herético e satânico inventado pela Igreja Católica Romana, de que o homem, mesmo morrendo perdido, pode ter uma Segunda chance de Salvação.
b) Sabedoria 3.1-4 - "As almas dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; e a sua saída deste mundo foi considerada como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade".
c) A Igreja Católica baseia a doutrina do purgatório na ultima parte deste texto, onde diz: " E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade".
- Eles ensinam que o tormento em que o justo está, é o purgatório que o purifica para entrar na imortalidade. - Isto é uma deturpação do próprio texto do livro apócrifo. De modo, que a igreja Católica é capaz de qualquer desonestidade textual, para manter suas heresias.- Até porque, ganha muito dinheiro com as indulgências e missas rezadas pelos mortos.
d) Leia atentamente as seguinte textos das Escrituras, que mostram a impossibilidade do purgatório : I Jo 1.7; Hb 9.22; Lc 23.40-43; I6: 19-31; I Co 15:55-58; I Ts 4:12-17; Ap 14:13; Ec 12:7; Fp 1:23; Sl 49:7-8; II Tm 2:11-13; At 10:43)
5.8 Nos Livros Apócrifos Os Anjos Mentem
a) Tobias 5.15-19 - "E o anjo disse-lhe: Eu o conduzirei e to reconduzirei. Tobias respondeu: Peço-te que me digas de que família e de tribo és tu? O anjo Rafael disse-lhe: Procuras saber a família do mercenário, ou o mesmo mercenário que vá com teu filho? Mas para que te não ponhas em cuidados, eu sou Azarias, filho do grande Ananias. E Tobias respondeu-lhe: Tu és de uma ilustre família. Mas peço-te que te não ofendas por eu desejar conhecer a tua geração.
c) Um anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua identidade, sem violar a própria lei santa de Deus. Todos os anjos de Deus, foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade. Veja Lc 1.19
5.9. Mulher que Jejuava Todos os Dias de Sua Vida
a) Judite 8:5,6 - "e no andar superior de sua casa tinha feito para si um quarto retirado, no qual se conservava recolhida com as suas criadas, e, trazendo um cilício sobre os seus rins, jejuava todos os dias de sua vida, exceto nos sábados, e nas neomênias, nas festas da casa de Israel"
b) Este texto legendário tem sido usado por romana relacionado com a canonização dos "santos" de idolatria. Em nenhuma parte da Bíblia jejuar todos os dias da vida é sinal de santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois não jejuou mais.
c) O livro de Judite é claramente um produção humana, uma lenda inspirada pelo Diabo, para escravizar os homens aos ensinos da igreja Católica Romana.
5.10. Ensinam Atitudes Anticristãs, como: Vingança, Crueldade e Egoísmo
a) VINGANÇA - Judite 9:2
b) CRUELDADE e EGOÍSMO - Eclesiástico 12:6
c) Contraria o que a Bíblia diz sobre:
- Vingança (Rm 12.19, 17)
- Crueldade e Egoísmo ( Pv. 25:21,22; Rm 12:20; Jo 6:5; Mt 6:44-48)
A igreja Católica tenta defender a IMACULADA CONCEIÇÃO baseando em uma deturpação dos apócrifos (Sabedoria 8:9,20) - Contradizendo: Lc. 1.30-35; Sl 51:5; Rm 3:23)
Diante de tudo isso perguntamos: Merecem confiança os livros Apócrifos ?
A resposta óbvia é, NÃO.
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Fonte: Revista Defesa da Fé - ano 6, n.º 41 / dezembro/2001 - pags. 54 a 59
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LIVROS APÓCRIFOS - A HERESIA DOS APÓCRIFOS
Uma das grandes razões, talvez a principal delas, porque nós evangélicos rejeitamos os Apócrifos, é devido a grande quantidade de heresias que tais livros apresentam. Fora isso, existem também lendas absurdas e fictícias e graves erros históricos e geográficos, o que fazem os Apócrifos serem desqualificados como palavra de Deus. A seguir daremos um resumo de cada livro e logo a seguir mostraremos seus graves erros.
RESUMO:
TOBIAS - (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael.
Apresenta:
· justificação pelas obras - 4:7-11; 12:8
· mediação dos Santos - 12:12
· superstições - 6:5, 7-9, 19
· um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19
JUDITE - (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios.
BARUQUE - (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Porém, é de data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, no pós-Cristo. Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4.
ECLESIÁSTICO - (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas heresias:
· justificação pelas obras - 3:33,34
· trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5
· incentiva o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28
SABEDORIA DE SALOMAO - (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã).
Apresenta:
· o corpo como prisão da alma - 9:15
· doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma 8:19 e 20
· salvação pela sabedoria - 9:19
1 MACABEUS - (100 a.C.) - Descreve a história de 3 irmãos da família "Macabeus", que no chamado período ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D) lutam contra inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e terra.
II MACABEUS - (100 a.C.) - Não é a continuação do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu.
Apresenta:
· a oração pelos mortos - 12:44 - 46
· culto e missa pelos mortos - 12:43
· o próprio autor não se julga inspirado -15:38-40; 2:25-27
· intercessão pelos Santos - 7:28 e 15:14
ADIÇÕES A DANIEL:
capítulo 13 - A história de Suzana - segundo esta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseado em falsos testemunhos.
capítulo 14 - Bel e o Dragão - Contém histórias sobre a necessidade da idolatria.
capítulo 3:24-90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha.
Fonte: solascriptura-tt.org
Fonte: Revista Defesa da Fé - ano 6, n.º 41 / dezembro/2001 - pags. 54 a 59
Instituto Cristão de Pesquisa (ICP) www.icp.com.br
RESUMO:
TOBIAS - (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael.
Apresenta:
· justificação pelas obras - 4:7-11; 12:8
· mediação dos Santos - 12:12
· superstições - 6:5, 7-9, 19
· um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19
JUDITE - (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios.
BARUQUE - (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Porém, é de data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, no pós-Cristo. Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4.
ECLESIÁSTICO - (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas heresias:
· justificação pelas obras - 3:33,34
· trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5
· incentiva o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28
SABEDORIA DE SALOMAO - (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã).
Apresenta:
· o corpo como prisão da alma - 9:15
· doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma 8:19 e 20
· salvação pela sabedoria - 9:19
1 MACABEUS - (100 a.C.) - Descreve a história de 3 irmãos da família "Macabeus", que no chamado período ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D) lutam contra inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e terra.
II MACABEUS - (100 a.C.) - Não é a continuação do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu.
Apresenta:
· a oração pelos mortos - 12:44 - 46
· culto e missa pelos mortos - 12:43
· o próprio autor não se julga inspirado -15:38-40; 2:25-27
· intercessão pelos Santos - 7:28 e 15:14
ADIÇÕES A DANIEL:
capítulo 13 - A história de Suzana - segundo esta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseado em falsos testemunhos.
capítulo 14 - Bel e o Dragão - Contém histórias sobre a necessidade da idolatria.
capítulo 3:24-90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha.
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sábado, 20 de fevereiro de 2016
Dilma se reúne com líderes evangélicos para combater o zika vírus
A presidente Dilma Rousseff (PT) se reuniu na tarde de ontem, 18 de janeiro, com lideranças evangélicas no Palácio do Planalto para tratar do combate ao aedes aegypti e o vírus zika.
Na reunião, a presidente se concentrou em pedir ajuda aos pastores para que a população se una no combate ao mosquito que transmite dengue, chicungunya e zika, de acordo com a jornalista Mariana Alvim, de O Globo.
“O assunto [da reunião] não passa — ao menos diretamente — pela articulação com congressistas ou coisa parecida. O objetivo é arregimentar forças para o combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Na semana passada, Dilma se reuniu com católicos, com o mesmo objetivo”, sintetizou Alvim.
Paulo Teixeira, colunista do Gospel+ e editor do Holofote, comentou a reunião da presidente com as lideranças evangélicas: “Certamente Dilma não tratou sobre o aborto. Dilma só não pede opinião dos evangélicos para tratar de assunto como aborto e questões que fazem apologia LGBT”, opinou, lembrando que entidades sociais, com apoio dos partidos de esquerda, trabalham para levar ao Supremo Tribunal Federal uma ação que resulte na liberação do aborto em casos de microcefalia. O vírus zika é apontado como responsável pelo surto de gestações em que o bebê tem um desenvolvimento craniano menor do que o necessário.
Pastor quer debater o aborto
O pastor Joel Zeferino, presidente da Aliança Batista do Brasil, defendeu um debate mais amplo sobre o aborto nos casos de microcefalia.
Em entrevista concedida ao Correio Braziliense, o pastor – que se reuniu com Dilma semanas atrás – disse que há espaço para admitir o aborto em alguns casos, e que as decisões devem partir, prioritariamente, das mulheres.
“Nós não temos uma posição em torno do aborto. Entendemos que tem que ser uma questão debatida com a sociedade, mas não dá para ignorar o assunto e é preciso empoderar as mulheres nessa discussão”, disse.
A psicóloga Marisa Lobo, colunista do Gospel+ e ativista pró-vida, criticou a postura do pastor: “Eu acho saudável até mesmo pedir para que as mulheres não engravidem nesse momento, porque você só está pedindo para adiar um projeto de ser mãe. Agora, um pastor que considera a legalização do aborto diante da infecção pelo zika vírus em mulheres gestantes – o que não dá a certeza que isso vá desenvolver microcefalia no bebê – é vergonhoso”, afirmou, em entrevista ao portal Guia-me.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Papa Francisco admite uso de contraceptivos para evitar que epidemia de zika gere mais danos
A epidemia do vírus zika e a possibilidade real de essa ser a causa do surto de microcefalia na América Latina levou o papa Francisco a admitir que em situações extremas, métodos contraceptivos, como o uso de preservativos ou pílulas anticoncepcionais, são aceitáveis.
A fala histórica do papa sobre o tema aconteceu em uma entrevista concedida por ele durante a viagem de volta a Roma após sua primeira visita ao México.
Questionado se a Igreja Católica admitiria o aborto em casos constatados de microcefalia, Francisco foi enfático: “O aborto não é o menor de dois males. É um crime. Matar uma pessoa para salvar a vida de outra é o que a máfia faz. É um mal absoluto. No caso de evitar a gravidez, não é um mal absoluto. […] No mal menor, estamos falando um conflito entre o quinto e o sexto mandamentos. O papa Paulo VI permitiu que freiras na África usassem contracepção [para se prevenirem] caso fossem estupradas. Mas não confundam o mal de evitar a gravidez com o aborto”, disse.
Paulo VI exerceu o pontificado entre 1963 e 1978, e sua permissão para que as freiras usassem anticoncepcionais para prevenir a gravidez em casos de estupro foi uma reação a uma “situação difícil”. De acordo com a agência Reuters, Francisco não deu maiores detalhes sobre esse precedente, mas é possível que o fato tenha acontecido no antigo Congo Belga, durante os anos 1960.
Por fim, o pontífice católico pediu às autoridades envolvidas no combate ao vírus e ao mosquito transmissor uma maior agilidade: “Eu também gostaria de exortar os médicos a fazerem tudo para encontrar vacinas contra os mosquitos que carregam esta doença. Temos que trabalhar nisso”, finalizou.
“O papa Francisco trabalha com a mentalidade de um padre dentro do confessionário. Se no momento é alternativa para as pessoas terem tranquilidade de espírito, então é perdoável que um casal não siga um princípio e use métodos anticoncepcionais artificiais. Jamais seria perdoável fazer o aborto”, contextualizou Francisco Borba, coordenador do núcleo Fé e Cultura da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Palestina inaugura “embaixada-mesquita” no Brasil
Prédio é uma “miniatura” da mesquita Domo da Rocha, no Monte do Templo.
Sem muita atenção da mídia, foi inaugurada no início do mês em Brasília a nova embaixada do Estado da Palestina. A informação foi comemorada no site do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
“De acordo com a praxe seguida desde a fundação de Brasília, o Governo brasileiro doou área para a construção da Embaixada palestina em 2010. Em reciprocidade, recebeu doação, em 2015, de terreno para uso do Brasil em Ramalá”, diz o site do Itamaray.
O prédio no lote 46 do Setor de Embaixadas Norte da Capital Federal é ocupado pelo embaixador do Estado da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, e sua equipe.
A inauguração do local possui dois aspectos distintos, mas que revelam-se uma provocação direta a Israel. O primeiro deles é o fato de estar em curso um imbróglio diplomático, que não deve ser solucionado a curto prazo.
O governo Dilma rejeitou a indicação de Dani Dayan para ocupar o cargo de embaixador em Brasília em meados de 2015. O motivo seria o histórico de Dayan como líder dos assentamentos israelenses construídos em territórios em disputa com os palestinos.
Israel acabou retirando a indicação de Dayan e Benjamin Netanyahu avisou que não cederia e optou por não indicar outro nome. Sendo assim, não há um embaixador de Israel no Brasil.
O segundo aspecto é mais sutil, embora não menos preocupante. Envolve a questão simbólica da embaixada palestina. Trata-se da primeira construção do tipo no Ocidente. O edifício octogonal traz no seu topo um pequeno domo dourado.
Os que estão familiarizados com Jerusalém imediatamente percebem que é uma “miniatura” da mesquita Domo da Rocha, no Monte do Templo. Na prática, comunica que a Palestina, que não é uma nação reconhecida oficialmente pela ONU, tem como capital Jerusalém.
Atualmente, o Brasil não reconhece Jerusalém como a capital do Estado judeu.
Desde sua vitória na Guerra dos Seis Dias (1967), Israel reivindica Jerusalém como sua a capital “histórica e indivisível”. Os palestinos consideram a parte oriental da cidade como “território ocupado” e objeto de disputa.
O site Breaking Israel News (BIN), que analisa profecias bíblicas, faz uma avaliação preocupante. “A nova Embaixada da Palestina no Brasil é inconfundível pelo que representa, exibindo abertamente uma mensagem sinistra e ameaçadora para o mundo”.
Embora a Autoridade Palestina tenha 96 representações diplomáticas e consulares no exterior, a edificação em solo brasileiro é a única que tem um prédio em forma de mesquita. Como lembra o BIN, “uma batalha que tem não meramente implicações políticas, mas espirituais e bíblicas também”.
Relações do PT com a Palestina
O Brasil reconheceu em 2010 o Estado da Palestina pelas fronteiras delimitadas em 1967, se tornando o primeiro a país das Américas a receber uma representação diplomática palestina.
Em 2004, foi aberto o Escritório de Representação do Brasil em Ramalá. A partir do reconhecimento, pelo Brasil, do Estado da Palestina (dezembro de 2010), a Delegação Especial passou a denominar-se Embaixada da Palestina.
Em 2007, o Brasil doou US$ 10 milhões para ‘atividades humanitárias’ na Palestina. Em 2009, doou mais US$ 10 milhões para a reconstrução de Gaza. Os países do IBAS também doaram conjuntamente US$ 3 milhões à Palestina, montante investido nas áreas de saúde, educação, agricultura e assistência a refugiados.
Mais recentemente, o Brasil doou 11,5 mil toneladas de arroz à UNRWA, agência das Nações Unidas que apoia palestinos.
Em dezembro de 2010, o Brasil reconheceu o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967 – iniciativa que foi seguida por quase todos os países sul-americanos. O Brasil apoiou e copatrocinou a Resolução 67/19 da ONU, que elevou o status da Palestina a Estado observador não membro das Nações Unidas
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
Sem muita atenção da mídia, foi inaugurada no início do mês em Brasília a nova embaixada do Estado da Palestina. A informação foi comemorada no site do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
“De acordo com a praxe seguida desde a fundação de Brasília, o Governo brasileiro doou área para a construção da Embaixada palestina em 2010. Em reciprocidade, recebeu doação, em 2015, de terreno para uso do Brasil em Ramalá”, diz o site do Itamaray.
O prédio no lote 46 do Setor de Embaixadas Norte da Capital Federal é ocupado pelo embaixador do Estado da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, e sua equipe.
A inauguração do local possui dois aspectos distintos, mas que revelam-se uma provocação direta a Israel. O primeiro deles é o fato de estar em curso um imbróglio diplomático, que não deve ser solucionado a curto prazo.
O governo Dilma rejeitou a indicação de Dani Dayan para ocupar o cargo de embaixador em Brasília em meados de 2015. O motivo seria o histórico de Dayan como líder dos assentamentos israelenses construídos em territórios em disputa com os palestinos.
Israel acabou retirando a indicação de Dayan e Benjamin Netanyahu avisou que não cederia e optou por não indicar outro nome. Sendo assim, não há um embaixador de Israel no Brasil.
O segundo aspecto é mais sutil, embora não menos preocupante. Envolve a questão simbólica da embaixada palestina. Trata-se da primeira construção do tipo no Ocidente. O edifício octogonal traz no seu topo um pequeno domo dourado.
Os que estão familiarizados com Jerusalém imediatamente percebem que é uma “miniatura” da mesquita Domo da Rocha, no Monte do Templo. Na prática, comunica que a Palestina, que não é uma nação reconhecida oficialmente pela ONU, tem como capital Jerusalém.
Atualmente, o Brasil não reconhece Jerusalém como a capital do Estado judeu.
Desde sua vitória na Guerra dos Seis Dias (1967), Israel reivindica Jerusalém como sua a capital “histórica e indivisível”. Os palestinos consideram a parte oriental da cidade como “território ocupado” e objeto de disputa.
O site Breaking Israel News (BIN), que analisa profecias bíblicas, faz uma avaliação preocupante. “A nova Embaixada da Palestina no Brasil é inconfundível pelo que representa, exibindo abertamente uma mensagem sinistra e ameaçadora para o mundo”.
Embora a Autoridade Palestina tenha 96 representações diplomáticas e consulares no exterior, a edificação em solo brasileiro é a única que tem um prédio em forma de mesquita. Como lembra o BIN, “uma batalha que tem não meramente implicações políticas, mas espirituais e bíblicas também”.
Relações do PT com a Palestina
O Brasil reconheceu em 2010 o Estado da Palestina pelas fronteiras delimitadas em 1967, se tornando o primeiro a país das Américas a receber uma representação diplomática palestina.
Em 2004, foi aberto o Escritório de Representação do Brasil em Ramalá. A partir do reconhecimento, pelo Brasil, do Estado da Palestina (dezembro de 2010), a Delegação Especial passou a denominar-se Embaixada da Palestina.
Em 2007, o Brasil doou US$ 10 milhões para ‘atividades humanitárias’ na Palestina. Em 2009, doou mais US$ 10 milhões para a reconstrução de Gaza. Os países do IBAS também doaram conjuntamente US$ 3 milhões à Palestina, montante investido nas áreas de saúde, educação, agricultura e assistência a refugiados.
Mais recentemente, o Brasil doou 11,5 mil toneladas de arroz à UNRWA, agência das Nações Unidas que apoia palestinos.
Em dezembro de 2010, o Brasil reconheceu o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967 – iniciativa que foi seguida por quase todos os países sul-americanos. O Brasil apoiou e copatrocinou a Resolução 67/19 da ONU, que elevou o status da Palestina a Estado observador não membro das Nações Unidas
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
Entenda o que faz o vereador, o prefeito e o vice-prefeito
Palavra do Teólogo:
Época de eleições, novamente. Não venda seu voto, não se venda, não
troque seu voto por algo, não tente tirar algo de um candidato a cargo
público, pois depois você não terá moral para cobrar nada, e ficará
quatro anos pagando o salário do tal político, e reclamando de tudo o
que os "representantes" não fazem. Não fique alienado, não seja mais uma
pessoa sem conhecimento do que uma pessoa faz em sua função política.
Mas isso você já sabe! - Pr. Charles Maciel Vieira, D.Th.
_____________________________
Prefeito O prefeito é o chefe do Executivo municipal, ou seja, a principal autoridade política do município. Cabe a ele administrar os serviços públicos locais, decidindo onde serão aplicados os recursos provenientes dos impostos e dos repasses do Estado e da União, quais obras devem ser executadas e programas a serem implantados. Também é função do prefeito sancionar e revogar leis, vetando propostas que sejam inconstitucionais ou não atendam ao interesse público. Vice-prefeito O vice-prefeito é o segundo na hierarquia do Executivo municipal. Caso o prefeito precise se ausentar por motivo de viagem ou licença, ou tenha o mandato cassado, ele assume as funções do titular. Enquanto o prefeito está em exercício o vice deve auxiliar na administração, discutindo e definindo em conjunto as melhorias para o município.
Vereador Ao vereador cabe elaborar as leis municipais e fiscalizar a atuação do Executivo, no caso o prefeito. São os vereadores que propõem, discutem e aprovam as leis a serem aplicadas no município. Entre essas leis está a lei orçamentária anual, que define onde deverão ser aplicados os recursos provenientes dos impostos pagos pelos munícipes. Também é dever do vereador acompanhar as ações do Executivo, verificando se estão sendo cumpridas as metas de governo e se estão sendo atendidas as normas legais.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br
Vereador Ao vereador cabe elaborar as leis municipais e fiscalizar a atuação do Executivo, no caso o prefeito. São os vereadores que propõem, discutem e aprovam as leis a serem aplicadas no município. Entre essas leis está a lei orçamentária anual, que define onde deverão ser aplicados os recursos provenientes dos impostos pagos pelos munícipes. Também é dever do vereador acompanhar as ações do Executivo, verificando se estão sendo cumpridas as metas de governo e se estão sendo atendidas as normas legais.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
A conexão dos gêmeos idênticos por toda a vida
Conteúdo não teológico, mas importante ao conhecimento:
São bastante conhecidas as fabulosas histórias de irmãos gêmeos que, mesmo a quilômetros de distância, conseguem perceber o que o outro está sentindo e manter uma conexão com ele mesmo sem trocar uma simples palavra. Embora essa telepatia nunca tenha sido comprovada cientificamente, é inegável que existe, especialmente entre os gêmeos idênticos, uma ligação capaz de durar por toda a vida.
No campo da ciência, essa conexão tem sido estudada há mais de um século. As pesquisas se dividem em duas áreas. São realizadas a partir dos aspectos biológicos e dos fatores ambientais, ainda que muitas vezes eles precisem ser analisados conjuntamente e essa mescla seja essencial para a tomada de conclusões.
DNA idêntico faz a diferença
O que torna os gêmeos idênticos objetos de pesquisa extremamente interessantes é uma característica peculiar. Eles dividem o mesmo DNA. O ácido desoxirribonucleico é o código com instruções genéticas que coordena o crescimento e desenvolvimento de todos os seres vivos.
No caso dos gêmeos idênticos ele é exatamente igual, salvo quando acontece algum problema durante a gestação. Quando das crianças não têm as mesmas características físicas, o DNA é diferente. Ou seja, gêmeos fraternos têm o código genético tão diferente quanto bebês nascidos em gestações separadas.
A partir do DNA coletado de irmãos gêmeos os estudos tentam determinar até que ponto a genética tem influência no desenvolvimento das doenças e qual a participação dos fatores ambientais, uma vez que os irmãos, apesar de compartilharem os mesmos genes, quando envelhecem normalmente criam famílias diferentes. Foi em pesquisas desse tipo que se constatou, por exemplo, que a esquizofrenia tem na genética uma de suas bases para o desenvolvimento. Já a artrite é causada muito mais por fatores ambientais.
Vínculo entre gêmeos se desenvolve consciente e inconscientemente
Todavia, a conexão entre eles vai muito além da genética. É por isso que os estudos mais adequados para analisar esse tipo de vínculo são os comportamentais. Pesquisa de Sophie Casse, da American University, demonstrou que "muitos os psicólogos acreditam que a ligação
entre gêmeos começa no útero e se desenvolve, consciente e inconcientemente, durante toda a vida".
O estudo mostrou que existe uma proximidade maior entre os gêmeos idênticos mesmo em comparação aos gêmeos com características físicas diferentes, ainda que a variação da pontuação média das entrevistas realizadas para determinar essa característica não tenha sido grande (4,87 contra 4,71).
Gêmeos idênticos mostram ligação mais profunda
Um dado significante dessa pesquisa foi a descoberta de que a grande maioria dos gêmeos idênticos afirmou não ter qualquer vontade de se diferenciar um em relação ao outro para as outras pessoas. Já os irmãos que não tinham características físicas iguais demonstraram o desejo de provar que cada um possuia características próprias e não eram indivíduos parecidos no que se referia a gostos e reações pessoais.
O estudo apresentou dois outros resultados em que houve grande diferença entre o grupo de gêmeos iguais e os que não eram idênticos. Os irmãos com mesmas características físicas asseguraram ter uma ligação mais profunda entre eles e disseram que essa conexão era projetada nos relacionamentos que tinham com as outras pessoas da família e também com indivíduos que não pertenciam ao grupo familiar.
Já os gêmeos que não eram idênticos apresentaram um índice de conexão entre eles menor, o que também se refletiu no relacionamento com os outros integrantes da família e pessoas de fora do círculo familiar.
Educação oferecida pela mãe seria razão da proximidade
Na tentativa de descobrir as causas que levam à essa proximidade maior entre os gêmeos idênticos, o estudo afirmou ser a questão ambiental como o motivo mais provável de tal conexão, especialmente o tipo de educação recebida.
De acordo com a pesquisa, as mães de gêmeos fraternos e gêmeos idênticos costumam ter comportamentos diferentes na criação. No primeiro caso, a individualidade é incentivada. No segundo, como a aparência é igual, os irmãos são vistos como tendo uma identidade unitária e por isso são criados de forma simétrica, o que amplificaria as semelhanças entre eles no que é chamado de "efeito de assimilação".
Dessa forma, as crianças passam a agir como uma unidade. Além disso, o gêmeo pode perceber o irmão como uma extensão dele próprio e olhar para ele como um clone. Ter um companheiro como esse é reconcortante e conveniente. Com o tempo, esse laço vai se reforçando e criando vínculo ainda mais forte.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br
No campo da ciência, essa conexão tem sido estudada há mais de um século. As pesquisas se dividem em duas áreas. São realizadas a partir dos aspectos biológicos e dos fatores ambientais, ainda que muitas vezes eles precisem ser analisados conjuntamente e essa mescla seja essencial para a tomada de conclusões.
DNA idêntico faz a diferença
O que torna os gêmeos idênticos objetos de pesquisa extremamente interessantes é uma característica peculiar. Eles dividem o mesmo DNA. O ácido desoxirribonucleico é o código com instruções genéticas que coordena o crescimento e desenvolvimento de todos os seres vivos.
No caso dos gêmeos idênticos ele é exatamente igual, salvo quando acontece algum problema durante a gestação. Quando das crianças não têm as mesmas características físicas, o DNA é diferente. Ou seja, gêmeos fraternos têm o código genético tão diferente quanto bebês nascidos em gestações separadas.
A partir do DNA coletado de irmãos gêmeos os estudos tentam determinar até que ponto a genética tem influência no desenvolvimento das doenças e qual a participação dos fatores ambientais, uma vez que os irmãos, apesar de compartilharem os mesmos genes, quando envelhecem normalmente criam famílias diferentes. Foi em pesquisas desse tipo que se constatou, por exemplo, que a esquizofrenia tem na genética uma de suas bases para o desenvolvimento. Já a artrite é causada muito mais por fatores ambientais.
Vínculo entre gêmeos se desenvolve consciente e inconscientemente
Todavia, a conexão entre eles vai muito além da genética. É por isso que os estudos mais adequados para analisar esse tipo de vínculo são os comportamentais. Pesquisa de Sophie Casse, da American University, demonstrou que "muitos os psicólogos acreditam que a ligação
entre gêmeos começa no útero e se desenvolve, consciente e inconcientemente, durante toda a vida".
O estudo mostrou que existe uma proximidade maior entre os gêmeos idênticos mesmo em comparação aos gêmeos com características físicas diferentes, ainda que a variação da pontuação média das entrevistas realizadas para determinar essa característica não tenha sido grande (4,87 contra 4,71).
Gêmeos idênticos mostram ligação mais profunda
Um dado significante dessa pesquisa foi a descoberta de que a grande maioria dos gêmeos idênticos afirmou não ter qualquer vontade de se diferenciar um em relação ao outro para as outras pessoas. Já os irmãos que não tinham características físicas iguais demonstraram o desejo de provar que cada um possuia características próprias e não eram indivíduos parecidos no que se referia a gostos e reações pessoais.
O estudo apresentou dois outros resultados em que houve grande diferença entre o grupo de gêmeos iguais e os que não eram idênticos. Os irmãos com mesmas características físicas asseguraram ter uma ligação mais profunda entre eles e disseram que essa conexão era projetada nos relacionamentos que tinham com as outras pessoas da família e também com indivíduos que não pertenciam ao grupo familiar.
Já os gêmeos que não eram idênticos apresentaram um índice de conexão entre eles menor, o que também se refletiu no relacionamento com os outros integrantes da família e pessoas de fora do círculo familiar.
Educação oferecida pela mãe seria razão da proximidade
Na tentativa de descobrir as causas que levam à essa proximidade maior entre os gêmeos idênticos, o estudo afirmou ser a questão ambiental como o motivo mais provável de tal conexão, especialmente o tipo de educação recebida.
De acordo com a pesquisa, as mães de gêmeos fraternos e gêmeos idênticos costumam ter comportamentos diferentes na criação. No primeiro caso, a individualidade é incentivada. No segundo, como a aparência é igual, os irmãos são vistos como tendo uma identidade unitária e por isso são criados de forma simétrica, o que amplificaria as semelhanças entre eles no que é chamado de "efeito de assimilação".
Dessa forma, as crianças passam a agir como uma unidade. Além disso, o gêmeo pode perceber o irmão como uma extensão dele próprio e olhar para ele como um clone. Ter um companheiro como esse é reconcortante e conveniente. Com o tempo, esse laço vai se reforçando e criando vínculo ainda mais forte.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br
PERIGO - TENTATIVA DE ESTRUPO - RIKA YAMANE
Em matéria de utilidade pública estou compartilhando esse bárbaro acontecimento para alertar a população. O conteúdo tem haver com a vida, com a sobrevivencia, com a violência, lamentavelmente! Deus abençoe essa moça! - Pr. Charles Maciel Vieira, D.Th.
24 horas atrás, ou seja, por volta das 9:30 da manhã, eu estava correndo pelo calçadão da praia do Futuro aqui um Fortaleza, da mesma forma que para onde quer que eu viaje sempre dou uma corridinha.
Quando percebi que estava ficando meio deserto, virei para voltar pelo mesmo caminho.
Não deu tempo de correr nem 50 metros, fui atacada pelas costas, primeiro com uma paulada na cabeça e vários socos e joelhadas na cara.
Juntei todas as minha forças, foquei em fugir e comecei a gritar o mais alto que conseguia e a dar cotoveladas e socos no filho da xxx.
Isso deixou ele mais irritado e me bateu mais algumas vezes mas não desisti. Continuei gritando e me mexendo e batendo de todas as formas que conseguia.
Ele tentou me estuprar. Me agarrou e com aquela voz asquerosa disse "me dá esse xxxxx". Não sei onde acertei mas dei várias cotoveladas onde e enquanto consegui para que não me tocasse.
Várias pessoas passaram pela rua e viram mas fui ignorada. Quem vinha na direção e percebia simplesmente dava meia volta ou atravessava a rua.
Não conseguindo me arrastar para areia, ele mandou entregar os pertences. Nem pensei duas vezes e dei o meu iPod. Ele mandou dar o celular. Por sorte faz tempo que corro sem celular.
Nisso veio do outro lado da rua, um rapaz mais alto e que parecia conhecer o bandido. Fiquei com medo de ser atacada agora por dois. Mas em vez disso, ele agarrou o filho da xxx e mandou deixar eu ir porque era mulher.
Fugi correndo e pedi socorro para um rapaz que vinha com dois cães, pois pensei que se passeia com cães eu podia confiar. Enquanto explicava o que aconteceu, uma moça veio perguntar se eu precisar de algo e então pedi gelo. Começou a juntar muita gente e chamaram a polícia. Entrei na viatura e pediram para descrever fisicamente e desconfiaram de um bandido e foram até a casa dele e acharam o iPod, provando que foi ele mesmo.
Quando voltamos ao local onde os policiais me encontraram, havia mais viaturas e lá estava o filho da xxx no camburão e reconheci.
Tive vontade de ir até lá e encher a boca dele de xxx até perder todos os dentes mas me sentia tão protegida ali dentro que preferi permanecer na viatura, e me contive em apenas dar um grito "vá apodrecer na cadeia, seu filho da xxx!!!!!"
Depois disso, BO, hospital para medicar, fazer exames, falar com a delegada, fazer corpo de delito.
Um dia que era pra ter sido super relax e divertido virou tensão total.
Mas agradeço a cada instante por estar viva e não ter sido estuprada.
A gente nunca pensa que pode acontecer com a gente... Mas acontece. Quase aconteceu comigo e posso dizer que foi a pior sensação que já senti. E pode acontecer com qualquer um de vcs a qualquer hora e qualquer lugar.
Eu nunca tinha vindo pra cá, não conhecia nada e nem mesmo a fama de que naquele lugar quando pegam uma vítima eles matam, ninguém sai vivo.
Fiquei horrorizada mas não vou deixar de viver minha vida por causa de um filho da xxx não! Que aliás a essa hora já deve estar pior que um zumbi de tanto que já apanhou dos outros presos e tomara que já tenha virado a bonequinha dos companheiros de cela.
Dei entrevista para TV num jornal daqui. A jornalista perguntou da imagem que depois do ocorrido estou levando a respeito de Fortaleza. Respondi que o problema não é Fortaleza em si. Poderia ter acontecido em SP, no Rio, em Curitiba... O problema é o Brasil que está mal cuidado, sem segurança suficiente, cheio de bandidagem e ninguém faz nada!!!
Eu tive a sorte de ter forças para escapar e poder contar. Mas e se fosse alguma outra mulher com menos resistência física? Com certeza o filho da xxx teria estuprado, roubado e matado.
Mas eu não vou ficar nem lamentando e nem me escondendo de medo não. Quem merece prisão é ele, não eu. Na verdade filho da xxx nem tinha que ir pra prisão para comer e ter roupa lavada, banho de sol, visita íntima e sei lá mais quantas baboseiras às nossas custas. Tinha que ir é pro inferno, direto e sem escala!!!
Daí eu falo isso e sempre vai ter alguém para defender os direitos humanos que os bandidos também têm... Eu quero que esses direitos vão pra xxxxx!!!!! Cadê o meu direito, o nosso direito de ir e vir com tranquilidade? De poder correr pelas praias sem ter que se preocupar se vai ser assaltado ou estuprada? Ao sermos obrigados a conviver com o medo e não ter a liberdade de poder fazer um simples passeio com segurança, já estamos órfãos dos direitos humanos.
Alguém tem que fazer alguma coisa!!! Não sabia por onde começar mas comecei por aqui. As leis precisam ser mudadas. Proteger mais o cidadão e não ficar dando regalias pro bandido. Tem que ter leis fortes que botem medo a quem pensar em cometer um crime. Saber que a pena será leve e curta só estimula a cometer mais crimes. Eu já era a favor da pena de morte. Agora mais ainda. Daí alguém vai falar "ohhhh mas e se prenderem a pessoa errada???" Então que trabalhem com perfeição para não prenderem a pessoa errada!!!
Voltei à delegacia do hospital com o diagnóstico de fraturas no zigomático e aí soube que levaram o filho da xxx pro hospital pra ser medicado.... Depois de mim ele assaltou mais duas pessoas usando facão e se cortou. Falei pra delegada que devia ter deixado pegar tétano e deixar sangrando até morrer agonizando. Disse que ele chorava pelo filhinho de 2 anos. Que exemplo de pai esse filho da xxx vai ser? Que futuro terá essa criança com um pai desse? Sumir do mapa seria um grande favor que ele faria ao próprio filho. Bandido assim não tem conserto não. Enquanto tentam consertar, quantas pessoas inocentes e de bem precisarão ser agredidas ou mortas?
Se eu tiver que operar vai sair tudo do meu bolso. Coisa que não seria necessário se existisse mais investimento em segurança. Se toda aquela grana roubada fosse investida em segurança e educação eu não precisaria ter passado por isso.
Lutei lutei lutei para conseguir escapar e poder falar aos meus pais que estou bem. Mas isso não é o suficiente. Eu quero que daqui a poucos anos nossos filhos e netos possam transitar tranquilos por qualquer rua, bairro de qualquer cidade, de qualquer estado deste país. Que eles precisem usar o Google para entenderem o que é violência, estupro, assalto...
Por favor quem puder compartilhe, quem souber me conte como fazer e o que pode ser feito para conseguir justiça.
Públicado pela autora em 30 de janeiro às 10:38 · Fortaleza, CE
Rika Yamane