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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Teorias linguísticas e tradução bíblica


Dentre as diversas perspectivas de tradução propostas na atualidade, podem-se identificar dois grupos de teorias consideradas funcionalistas, que contribuem para se entender os diferentes enfoques tradutórios adotados nas versões. O primeiro se distingue por destacar em sua proposta a finalidade da tradução. Seus principais representantes são Vermeer (2000), Reiss e Vermeer (1996) e Nord (2005). O segundo se destaca por ter como base as discussões funcionalistas propostas por Halliday (1978; 2004). Os principais teóricos que defendem essa posição são Hatim (1997), Hatim e Mason (1990), e House (2001). De acordo com Gentzler (2009), o que diferencia a teoria da tradução funcionalista de outras teorias é a quebra da oposição entre literal e livre. Os funcionalistas, de qualquer um dos grupos, entendem que cada um dos tipos de tradução pode ser usado dependendo da situação e do propósito comunicativo na tradução.
A esse propósito, que é o elemento primordial no processo de tradução, Reiss e Vermeer (1996) denominam skopos, palavra grega que significa “meta, alvo, função”. Na teoria do escopo, os autores entendem que o que há de mais relevante na tradução é identificar qual é o propósito, a fim de que o texto traduzido seja funcional na situação a que for submetido e adequado às pessoas a que é destinado. A tradução, nesse sentido, tem de adequar-se às expectativas do público receptor, ao modo como ele espera receber o texto: “O fator decisivo aqui é o propósito, o escopo, da comunicação em uma determinada situação” (VERMEER, 2000, p. 228). Por esse motivo, para esses teóricos, diferentes traduções servem a diferentes objetivos, não sendo excludentes, portanto, os enfoques (literal ou livre):
Sem insistir na tradução perfeita como meta, ou em qualquer estratégia em particular, os funcionalistas, pragmáticos, só pedem que os tradutores se empenhem em obter soluções ótimas dentro das condições existentes e reais. Eles podem preferir ser fiéis ao espírito do texto-fonte ou podem escolher uma estratégia do tipo palavra por palavra, ou ainda podem acrescentar, deletar ou mudar informações como bem julgarem, dependendo das condições culturais e das necessidades do público/consumidor (GENTZLER, 2009, p. 100).
 House (1997; 2001) questiona a teoria do escopo justamente porque, em alguns momentos, dependendo do estabelecimento de um propósito, o texto-fonte é reduzido a um valor secundário, tendo o tradutor total liberdade para aceitá-lo, rejeitá-lo ou mudá-lo. Para House (2001, p. 131), a tradução, por sua própria natureza, se caracteriza por uma relação de dupla ligação: “qualquer tradução é simultaneamente ligada a seu texto-fonte e a pressuposições e condições que governam sua recepção no novo ambiente cultural e linguístico de chegada”. O modelo de House (1997; 2001) é baseado principalmente na teoria sistêmico-funcional de Halliday (1978; 2004), em que texto e contexto de situação são vistos como elementos fundamentais no processo de tradução de um texto. Por isso, a autora relaciona quatro elementos relevantes na análise da tradução: Função — Gênero — Registro — Linguagem/Texto. Cada um desses níveis é relevante e pode demarcar a diferença entre os tipos de tradução propostos por House (1997; 2001): tradução manifesta (overt translation) e tradução velada (covert translation).
Para a autora, a tradução manifesta ocorre quando se traduz um texto fortemente associado à comunidade e à cultura da língua-fonte. Contudo, essa ligação com a comunidade de origem não ofusca o potencial de interesse que o conteúdo expresso no texto tenha para a humanidade. Isso ocorre comumente com textos de caráter histórico, literário, com textos que, enfim, possuem um valor histórico-cultural relevante para a sociedade. A tradução desses tipos de textos conserva marcas culturais próprias do texto-fonte, e, assim, é visto na cultura receptora como um texto circunscrito em um tempo e espaço específicos:
Como esse tipo de equivalência é alcançado através da equivalência nos níveis de Linguagem/Texto, Registro e Gênero, a estrutura original e o mundo do discurso são coativados de tal forma que os membros da cultura alvo podem “escutar escondidos”, i. e., podem ser capazes de apreciar a função textual original, apesar da distância  (HOUSE, 2001, p. 141).
A tradução velada, por sua vez, ofusca sua condição de tradução, podendo ser vista como um original. Há preocupação em produzir um texto que se identifique e que se aproxime do leitor do texto-alvo. Nesse sentido, a tradução se apaga pela produção de um outro texto, que ganha forma e existência na nova situação a que foi submetido. Em outras palavras, o texto traduzido assume a mesma função do texto-fonte. Para House (1997), esse tipo de tradução é mais difícil de ser realizada, visto que o tradutor tem de ter em mente pressupostos culturais de comunidades distintas. É preciso que o tradutor use o que a autora chama de filtro cultural (cultural filter), isto é, visualizar o texto-fonte através da lente de um membro da cultura-alvo. House (2001) destaca que, quando o tradutor elabora a tradução filtrando o texto culturalmente, “o original pode ser legitimamente manipulado nos níveis de Linguagem/Texto e Registro”, e a equivalência, então, ocorreria nos níveis de Gênero e Função.
A escolha que o tradutor faz por produzir uma tradução manifesta ou velada pode tanto decorrer do próprio papel histórico que um texto desempenha socialmente quanto de um propósito arbitrariamente determinado por um cliente. Nesse sentido, House (2001) aponta que o critério de escolha também é subjetivo, pois há textos que podem ser traduzidos tanto de forma manifesta quanto velada, como é o caso da Bíblia. Para House (2001), a Bíblia pode ser considerada como uma coleção de livros históricos — e nesse caso a tradução manifesta seria mais adequada — ou como uma coleção de verdades humanas, de princípios universais que são diretamente relevantes para a humanidade — e nesse caso a tradução velada seria mais apropriada.
O que se destaca nessas teorias funcionalistas é que, em ambos os grupos, não há preocupação em eleger um tipo de tradução que seria o mais adequado. Os diversos enfoques tradutórios são apropriados a diferentes tipos de textos e leitores, e o fator determinante é, sobretudo, o contexto em que são produzidos. Para Hatim e Mason (1990, p. 6), o debate entre literal e livre é resolvido quando se observa o contexto em que a tradução ocorre: “o começo de uma solução para o problema dependerá — emprestando uma bem conhecida fórmula linguística — de: quem traduz o que, para quem, quando, onde, por que e em quais circunstâncias?”. Hoje em dia, há uma variedade de traduções bíblicas portuguesas que visam a alcançar diferentes públicos e diferentes finalidades, como concluem Miller e Huber (2006): “A maioria dos especialistas no assunto entende que não existe só uma maneira correta de traduzir a Bíblia, mas que a maioria das traduções a que se tem acesso hoje em dia pode ser útil a diferentes grupos de leitores”.
Por exemplo, as versões católicas e protestantes mais usadas na atualidade tendem a ser mais literais, ou seja, caracterizam-se como traduções manifestas. Quando se trata de leitores do texto sagrado, parece que esse tipo de tradução é mais aceito. Além disso, em muitos casos, associa-se a literalidade (representada por traduções manifestas à fidelidade na tradução). Isso pode ser observado até mesmo em declarações feitas acerca das versões. Observe o que se declara a respeito da Versão Almeida revista e atualizada (1959 [1ª edição], 1993 [2ª edição], ARA, protestante); Bíblia de Jerusalém (1981 [1ª edição], 2002 [2ª edição], BJ, católica), que são versões mais aceitas pelos respectivos públicos a que se destinam:
Os princípios que regem a tradução de Almeida são os da equivalência formal, que procura seguir a ordem das palavras que pertencem à mesma categoria gramatical do original. A linguagem utilizada é clássica e erudita. Em outras palavras, Almeida procurou reproduzir no texto traduzido os aspectos formais do texto bíblico em suas línguas originais (hebraico, aramaico e grego), tanto no que se refere ao vocabulário quanto à estrutura e aos demais aspectos gramaticais.1 (Informação sobre a Versão Almeida revista e atualizada, encontrada no site oficial da Sociedade Bíblica do Brasil)
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Nesta edição, esforçamo-nos para reduzir a diversidade de traduções que certos termos ou expressões idênticas do original recebiam por vezes nas edições precedentes. Todavia, levamos em conta a amplitude de sentido de certos termos hebraicos ou gregos, para os quais nem sempre é possível encontrar um equivalente único em português. Também levamos em conta as exigências do contexto, sem esquecer que uma tradução servil e demasiadamente literal frequentemente pode ser imperfeita na reprodução do sentido real de uma frase ou de uma expressão. Entretanto, os termos técnicos cujo sentido é unívoco são sempre traduzidos pelo mesmo equivalente em português. Quando necessário, preferimos a fidelidade ao texto a uma qualidade literária que não refletiria a do original (grifo nosso)2. (Informação sobre a Bíblia de Jerusalém, encontrada no prefácio à edição)
A Versão Almeida revista e atualizada (ARA) destaca-se realmente como uma tradução literal, visto que segue os princípios da correspondência formal, que foram estabelecidos por Nida (1969), e a Bíblia de Jerusalém (BJ), embora reconheça as dificuldades de se encontrar um único equivalente, entende que se deve conservar a literalidade do texto. Para verificar-se essa questão, observe-se Efésios 1.3 :
 Eulogētos     ho     theos     kai      patēr    tou     kypiou         hēmōn       Iēsōu    Khristou,   ho       eulogēsas         hēmas       en
Bendito           o       Deus       e         Pai      do      Senhor          nosso         Jesus       Cristo,      o      que abençoou       a nós       com
pasēi     eulogia      pneumatikē     en      tois         epouraniois               en         Khristō
toda      bênção        espiritual        em       os     (lugares) celestiais         em           Cristo
ARA: Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo...
BJ: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda a sorte de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo...
Observe-se que as duas versões são semelhantes. Ambas fazem uso de correspondentes imediatos indicados e de uma estrutura bastante semelhante com o que se pode ver no texto-fonte. Podem-se notar, com clareza, alguns aspectos comuns nessas versões: semelhança em relação às estruturas do texto-fonte; escolha de um ‘equivalente’, sem modificações relevantes no conteúdo e na estrutura; conservação do mesmo elemento referenciador (seja qual for o pronome usado no texto-fonte) e do jogo de palavras: eulogētos, eulogēsas e eulogia.
O mesmo não ocorre na Nova tradução na linguagem de hoje (2000, NTLH, protestante), que é, em princípio, uma tradução velada uma vez que visa a reproduzir uma linguagem que tenha na atualidade o mesmo impacto produzido no passado. Efésios 1.3 é assim traduzido na NTLH: “Agradeçamos ao Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, pois ele nos tem abençoado por estarmos unidos com Cristo, dando-nos todos os dons espirituais do mundo celestial”. Nessa outra proposta, nota-se que o particípio bendito (Eulogētos) é substituído pelo imperativo agradeçamos. O imperativo, por natureza, é injuntivo e pressupõe a ação do outro. Assim, a escolha da NTLH implica uma ação do interlocutor, o que não é esperado na ARA e na BJ, que ressalta o aspecto qualificativo “Deus é bendito”. Com essa opção, a NTLH deixa de preservar o jogo de palavras (eulogētos, eulogēsas e eulogia) claramente identificável no grego. Há também uma interpretação da expressão em Cristo (en Khristōi), explorando-se o conceito cristão de união mística de Cristo com seu povo, esclarecendo os leitores quanto ao sentido de estar em Cristo. Recorre-se, então, a escolhas que estabelecem uma relação mais próxima com o interlocutor, visando a facilitar o entendimento. No entanto, a intenção de tornar o texto mais claro nem sempre é bem vista pelo público receptor. Por sua estrutura, distanciada da tradição, a NTLH é vista tanto por protestantes como por católicos como uma tradução destinada a um público leigo.
Outro singular aspecto pode ser visto no léxico, mais especificamente no uso de termos teológicos. A comunidade religiosa conserva termos doutrinários que se tornam parte de sua consciência linguística (CRYSTAL, 1992). Seu uso implica a conservação da tradição, que se mantém não só no valor que se atribuiu ao termo como doutrina, mas também na escolha lexical que se manteve em versões anteriores.
Em Efésios 1:5 e 1:11, ocorre o uso de um termo teológico: predestinar. Convém ressaltar que não se questiona, nesse caso, se a tradução do termo é adequada ou não. A preocupação se fixa no fato de o termo resguardar toda uma tradição teológica que até hoje muitos buscam conservar. Verifique-se o uso no quadro abaixo:
 CONSERVAÇÃO DE TERMOS TEOLÓGICOS — PREDESTINAR — proorizō
 BJ          ARA            NTLH
 1:5 Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por Jesus Cristo, conforme o beneplácito de sua vontade,
 1:5 nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,   1:5 Deus já havia resolvido que nos tornaria seus filhos, por meio de Jesus Cristo, pois este era o seu prazer e a sua vontade.
1:11  Nele, predestinados pelo propósito daquele que tudo opera segundo o conselho da sua vontade, fomos feitos sua herança,  1:11 nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade,          1:11 Todas as coisas são feitas de acordo com o plano e com a decisão de Deus. De acordo com a sua vontade e com aquilo que ele havia resolvido desde o princípio, Deus nos escolheu para sermos o seu povo, por meio da nossa união com Cristo.   

Segundo o Dicionário internacional de teologia do Novo Testamento (COENEM & BROWN: 2000, p. 1796), o verbo proorizō, etimologicamente, significa “decidir de antemão”, “predestinar”. Esta última tradução tem sido utilizada na BJ e na ARA, como também em muitos tratados teológicos que discutem a questão da predestinação sob o ponto vista doutrinário. Além disso, há séculos esse tema tem sido alvo de controvérsias teológicas sobre seu real significado em relação à soteriologia. Assim afirma Elwell (1990, v. 3, p. 167): 
A doutrina da predestinação tem um aspecto amplo e mais estreito. Na sua referência mais ampla, refere-se ao fato de que o Deus Trino e Uno preordena tudo quanto vem a acontecer (Ef. 1.11, 22; cf. Sl. 2). Desde toda a eternidade, Deus tem preordenado de modo soberano tudo quanto virá a acontecer na história. O aspecto ou uso mais estreito do termo é que Deus, desde toda a eternidade, escolheu um grupo de pessoas para Ele mesmo, a fim de que elas fossem trazidas para a comunhão eterna com Ele, enquanto que, ao mesmo tempo, Ele ordenou que o restante da humanidade seja deixado para seguir seu próprio caminho, que é o caminho do pecado, para o castigo eterno final. Essas doutrinas são conhecidas como a da eleição e da condenação. Há os que aceitam a idéia de Deus escolhendo alguns para a vida eterna, mas rejeitam completamente qualquer idéia de um decreto de condenação (Rm. 9.16-19).
A predestinação é entendida como um ato divino que pode ser descrito sob dois pontos de vista. Uns acreditam que Deus escolheu alguns e condenou outros a viver uma vida de pecado sem possibilidade de perdão, e outros entendem que houve a escolha de alguns para a vida eterna, mas acreditam na possibilidade de os condenados se arrependerem para a salvação. Dessa forma, o termo referido nas Escrituras apresenta um caráter polêmico. Para os que aceitam predestinação como uma doutrina, a substituição desse termo por outro equivalente na tradução poderá causar controvérsias. Então, como o termo é traduzido?
Duas versões (BJ, ARA), católica e protestante, utilizam o termo predestinar nos versos em que aparece proorizō. Somente a NTLH opta por usar resolver (havia resolvido). A opção proposta pela NTLH, em si, não expressa o conceito teológico apreendido pela tradição do uso do termo predestinar. Assim, seu sentido teológico e doutrinário discutido há séculos é adaptado para uma expressão que não abrange sua historicidade. Pode-se, então, dizer que há entropia nesse caso, afinal a opção escolhida pela NTLH não expressa o conceito e a tradição teológica embutidos no termo predestinar.
Assim, a escolha de havia resolvido na NTLH priorizou, sobretudo, o receptor que desconhece a palavra predestinar e o seu significado básico. A palavra predestinar não é comum e, portanto, seu uso poderia provocar estranhamento no receptor comum quanto ao entendimento de seu sentido.  Entretanto, poderia causar também estranhamento para o receptor religioso, acostumado com o uso da palavra em sua comunidade interpretativa.
O propósito da tradução, sem dúvida, determina os rumos tomados em sua construção. Os aspectos estrutural e lexical que foram aqui observados ressaltam a busca do homem em expressar da melhor forma seus conteúdos, suas vivências, enfim, sua cultura. No contexto em que se insere a tradução bíblica, as traduções veladas BJ e ARA são mais aceitas. Isso se justifica pela própria necessidade que o leitor demonstra de encontrar no texto uma linguagem distanciada do comum. A tradução velada NTLH surge como uma nova proposta, contudo a maioria dos leitores religiosos a usa somente em situações de estudo individual ou como indicação de leitura para novos convertidos. Trata-se de diferentes propósitos alcançando diferentes grupos. Tal situação se justifica pela observação da relação existente entre contexto e linguagem e posiciona o tradutor na difícil tarefa de entender a cultura de uma comunidade discursiva a fim de expressar no texto traduzido o que o seu receptor procura.
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Bibliografia
BÍBLIA SAGRADA — Almeida revista e atualizada. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
BÍBLIA SAGRADA — Bíblia de Jerusalém. São Paulo: São Paulo: Paulus, 2002
BÍBLIA SAGRADA — Nova tradução na linguagem de hoje. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.
COENEN, L.; BROWN, C. Dicionário internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2000.
CRYSTAL, D. Investigating English style. England: Longman, 1992.
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HATIM, B. Communication across cultures — translation theory and contrastive text linguistics. UK: University of Exeter Press, 1997.
HATIM, B.; MASON, I. Discourse and the translator. New York: Longman, 1990.
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HOUSE, J. How do we know when a translation is good. In: STEINER, E.; YALLOP, C. Exploring translation and multilingual text production: beyond content. Berlin/New York/; Mouton de Gruyter, 2001.
___________. Translation quality assessment — a model revisited. Tübingen: Narr, 1997.
MILLER, S. M; HUBER, R. V. A Bíblia e sua história: o surgimento e o impacto da Bíblia. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
NORD, C. Text analysis in translation — theory, methodology, and didactic application of a model for translation oriented text analysis. Amsterdam/New York: Rodopi B. V., 2005.
REISS, K.; VERMEER, H. J. Fundamentos para una teoría funcional de la traducción. Madrid: Akal, 1996.
VERMEER, H. Skopos and comission in translational action. In: VENUTI, L. Translating and interpreting — History. New York: Routledge, 2000.
 1PRINCÍPIOS DA TRADUÇÃO. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010. Disponível em: http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=60. Acesso em 14 de janeiro de 2010.
 2BÍBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002.
  O texto em grego foi transliterado para facilitar a leitura.

Autora
Mariú Lopes
É formada em Teologia, pelo Seminário Teológico Betel Brasileiro (2002), e em Letras-Tradutor, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2004). Mestre em Letras/Linguística pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2008) e doutoranda do Programa de Pós-graduação em Letras, pela mesma instituição.





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