Páginas

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

FILOSOFIA - EPICURISMO

     


    Epicuro foi um filósofo grego que viveu entre 341 e 270 a.C. Criador do epicurismo, corrente filosófica que postula, como objetivo central do ser humano, a busca da felicidade e do prazer.

    Por causa de seu pensamento, muito prático, acabou se opondo aos pensamentos de Platão e Aristóteles. O epicurismo é mal interpretado pelos adversários, para os quais o filósofo prega a exaltação do corpo e o desestímulo ao espírito e à cultura. Suas obras principais são: Carta a Heródoto, Carta a Meneceu e Doutrinas capitais. Supõe-se que, até morrer, em Atenas, tenha escrito mais de trezentos volumes, a maior parte dos quais se perdeu.

    Vale lembrar que, quando de sua permanência em Atenas, o apóstolo Paulo entrou em contato com alguns pensadores dessa escola e procurou lhes explicar os fundamentos do cristianismo.

    Os epicuristas viam no prazer, obtido pela prática da virtude, o bem. O prazer consiste no não-sofrimento do corpo e na não-perturbação da alma. Epicuro ensinava que viver é buscar o prazer. Embora, em um primeiro momento, isso possa soar como pura libertinagem, não era essa a tônica do epicurismo. Na verdade, ensinava a evitar qualquer prazer que pudesse trazer maior dor. Por exemplo, alguém poderia dizer que beber vinho seria mais prazeroso do que não beber. Todavia, a embriaguez produziria maior dor do que a sobriedade. Logo, deve-se escolher a sobriedade.

    Após sua morte, o epicurismo não sofreu modificações. Seus seguidores imediatos se limitaram a cultuar a memória do mestre e a preservar e divulgar suas idéias. Mesmo que boa parte de seus escritos tenha se perdido, uma grande porção do seu pensamento se perpetuou pela instrumentalidade de Lucrécio, um dos maiores poetas latinos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário