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sábado, 14 de outubro de 2017

NOTÍCIA - MINISTRA ISRAELENSE DIZ QUE É PRECISO DAR UM “BASTA” AO POLITICAMENTE CORRETO E PEDE QUE SE SIGA A BÍBLIA



  A ministra israelense de Igualdade Social, Gila Gamliel, recebeu em nome de seu governo uma manifestação de apoio de deputados de 15 países que se opõem às tentativas da Organização das Nações Unidas (ONU) em deslegitimar a presença dos judeus em seu próprio território, e afirmou que é tempo de ser “biblicamente correto”.

  Gila Gamliel agradeceu a manifestação dos parlamentares dizendo que é importante lutar contra organizações que tentam reescrever a história a partir do pensamento pós-moderno: “Eu digo que já basta de sermos politicamente corretos, vamos ser biblicamente corretos […] Vocês estão do lado certo nesta história”.

  A ministra se reuniu em Jerusalém com 27 deputados de 15 países diferentes em uma conferência organizada por diversas entidades, como Fundação Aliados de Israel (IAF), dos EUA; Congresso Mundial Judaico; a Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém (ICEJ); e a organização Pontes pela Paz.

  “A diplomacia baseada na fé está liderando esforços contra a deslegitimação de Israel”, comentou o presidente da IAF, Josh Reinstein. “Nós testemunhamos mais uma vez o surgimento do antissemitismo em todo o mundo, o que muitas vezes é formulado em posições políticas contra o direito de Israel de existir”, acrescentou.

  No encontro, realizado na última segunda-feira, 09 de outubro, todos os parlamentares e representantes das entidades que organizaram a conferência assinaram uma resolução que repudia todas as iniciativas que visam negar as origens judaicas do Estado de Israel e da cidade de Jerusalém, assim como todas as evidências forjadas para acusar a nação de ser “ocupante” do território.

  O documento também pede aos governos que adotem como definição de antissemitismo o texto proposto pela Aliança Internacional da Memória do Holocausto do Departamento de Estado dos EUA, reconhecendo que as expressões anti-Israel e anti-sionista representam um fanatismo anti-judeu.

  No texto, há ainda uma declaração de apoio aos “Direitos dados por Deus e por lei para a soberania e a legítima defesa sobre a totalidade das suas terras e territórios, reconhecendo a importância da unidade para formar um Estado de Israel forte e unido, com Jerusalém como sua capital eterna e indivisível”, de acordo com informações do Breaking Israel News.

  Após o encontro da conferência, os deputados fizeram um tour pelo país, incluindo visitas ao túmulo de Raquel, em Belém, e vários locais considerados sagrados em toda a Samaria. Na noite da última terça-feira, 10 de outubro, o evento foi encerrado com uma participação na Festa dos Tabernáculos.

  “O objetivo dessas visitas foi duplo. Primeiro, a IAF queria que os visitantes andassem pelas ruas da Terra Prometida e que os versículos da Bíblia se tornassem vivos diante de seus olhos”, concluiu Reinstein.




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