Recomendo aos estudantes, seminaristas, teólogos, e obreiros em geral, a compra dos livros, conforme imagem abaixo. Compre sem medo, e viva a realidade da Palavra de Deus.
Pr. Charles Maciel Vieira, D Th.
Ministério Palavra e Teologia
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terça-feira, 30 de maio de 2017
REFLEXÃO SOBRE A CULPA
"O lugar onde sofremos a aflição, ou a dor que nos foi imposta, o pedaço que foi arrancado, sem aviso, de forma brusca, arrebatando todos os nossos sentidos, tirando o nosso chão, socando nossos pensamentos, com a covardia do intelecto, com a bloqueio de nossas forças. A culpa é do corpo que não aguentou, da mente que não soube suportar, e uma mágoa que fica corroendo, cortando, e dizendo para nós: "aponte essa culpa para Deus!", mas Deus não é culpado do coração parar de bater, do corpo entrar em colapso, de sermos magoados e maltratados. A herança vinda de Adão e Eva, através da desobediencia, fez entrar no mundo a maldade, a limitação humana, o caos. Então hoje, somente hoje, peço a Deus forças, para encarar de frente, onde surgiu a angustia, onde fui golpeado, onde caiu no chão o amor e agarrou-se em mim, a falta de perdão. Peço a Deus que me ensine a perdoar, que sejamos livres de uma culpa psicológica, que aflige a alma, mas que Jesus já a sofreu em meu lugar!" - Pr. Charles Maciel Vieira, D. Th.
domingo, 21 de maio de 2017
CURSO CAPELANIA CRISTÃ – RIO DAS OSTRAS-RJ - 27/05/2017
CURSO CAPELANIA CRISTÃ – RIO DAS OSTRAS-RJ - 27/05/2017
31ª TURMA DE CAPELANIA
LOCAL: IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS MINIST.SOCORRO URGENTE
Pastor Claudecir Ferreira
Pastora Gabriele Gloria
RUA BOUGANVILLE, Nº101
ANCORA - RIO DAS OSTRAS-RJ.
DATA: 27 DE MAIO DE 2017 - SÁBADO
HORÁRIO: DAS 14 HORAS ÀS 22 HORAS
INVESTIMENTO: R$ 65,00
OBS. LEVAR UMA FOTO 3X4 / CÓPIA DO RG E CPF / SERÁ PREENCHIDA UMA FICHA DE MATRICULA NO DIA.
APOSTILA ENCADERNADA
DIPLOMA DE CAPELÃO
ATA NOMEAÇÃO CAPELÃO
CREDENCIAL DE CAPELÃO
DIDÁTICA:
- CAPELANIA HOSPITALAR
- CAPELANIA PRISIONAL (CARCERÁRIA)
- CAPELANIA MILITAR
- CAPELANIA ESCOLAR
- DEPENDENCIA QUIMICA
MINISTRANTE: Pr. Charles Maciel Vieira, D.Th.
CONTATO: (22) 99746-0635
Pr. Charles Maciel Vieira, D.Th.
quinta-feira, 18 de maio de 2017
CURSO CAPELANIA CRISTÃ - MACAÉ-RJ - 20/05/2017
CURSO CAPELANIA CRISTÃ - MACAÉ-RJ - 20/05/2017
30ª TURMA DE CAPELANIA
LOCAL: IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS MISSÃO FRATERNAL
Pastor Eliseu Barcelos
Pastor Adilson Araújo
RUA MEDEIROS, Nº1031
NOVA HOLANDA - MACAÉ-RJ.
DATA: 20 DE MAIO DE 2017 - SÁBADO
HORÁRIO: DAS 14 HORAS ÀS 22 HORAS
INVESTIMENTO: R$ 65,00
OBS. LEVAR UMA FOTO 3X4 / CÓPIA DO RG E CPF / SERÁ PREENCHIDA UMA FICHA DE MATRICULA NO DIA.
APOSTILA ENCADERNADA
DIPLOMA DE CAPELÃO
ATA NOMEAÇÃO CAPELÃO
CREDENCIAL DE CAPELÃO
DIDÁTICA:
- CAPELANIA HOSPITALAR
- CAPELANIA PRISIONAL (CARCERÁRIA)
- CAPELANIA MILITAR
- CAPELANIA ESCOLAR
- DEPENDENCIA QUIMICA
MINISTRANTE: Pr. Charles Maciel Vieira, D.Th.
CONTATO: (22) 99746-0635
Pr. Charles Maciel Vieira, D.Th.
terça-feira, 9 de maio de 2017
BIBLIOLOGIA - OS LIVROS ANTIGOS - PR. ANTONIO GILBERTO
A Bíblia é um livro antigo. Os livros antigos tinham a forma de rolos (Jr 36.2). Eram feitos de papiro ou pergaminho. O papiro é uma planta aquática que cresce junto a rios, lagos e banhados, no Oriente Próximo, cuja entrecasca servia para escrever. Essa planta existe ainda hoje no Sudão, na Galiléia Superior e no vale de Sarom. As tiras extraídas do papiro eram coladas umas às outras até formarem um rolo de qualquer extensão. Este material gráfico primitivo é mencionado muitas vezes na Bíblia, exemplos: Êxodo 2.3; Jó 8.11; Isaías 18.2. Em certas versões da Bíblia, o papiro é mencionado como junco; de fato, é um tipo de junco de grandes proporções. De papiro, deriva-se a nossa palavra papel. Seu uso na escrita vem de 3.000 a.C.
Pergaminho é pele de animais, cortida e polida, utilizada na escrita. É material gráfico melhor que o papiro. Seu uso é mais recente que o do papiro. Vem dos primórdios da Era Cristã, apesar de já ser conhecido antes. É também mencionado na Bíblia, como em 2 Timóteo 4.13.
A Bíblia foi originalmente escrita em forma de rolo, sendo cada livro um rolo. Assim, vemos, que, a princípio, os livros sagrados não estavam unidos uns aos outros como os temos agora em nossas Bíblias. O que tornou isso possível foi a invenção do papel no Século II, pelos chineses, bem como a do prelo, de tipos móveis, inventada em 1450, pelo alemão Gutemberg. Até então era tudo manuscrito pelos escribas de modo laborioso, lento e oneroso. Quanto a este aspecto da difusão de sua Palavra, Deus tem abençoado maravilhosamente, de modo que hoje milhões de exemplares das Escrituras são impressos com rapidez e facilidade em muitos pontos do globo. Também, graças aos progressos alcançados no campo das invenções e da tecnologia, podemos hoje transportar com toda comodidade um exemplar da Bíblia, coisa impossível nos tempos primitivos. Ainda hoje, devido aos ritos tradicionais, os rolos sagrados das Escrituras hebraicas continuam em uso nas sinagogas judaicas.
FONTE: ANTONIO GILBERTO - A BÍBLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS (CPAD)
A NECESSIDADE DO ESTUDO DAS ESCRITURAS - BIBLIOLOGIA - pR. ANTONIO GILBERTO
Isto está implícito em Salmo 119.130; Isaías 34.16; 2 Timóteo 2.15; 1 Pedro 3.15, e nos conduz a dois pontos de suma importância: a) porque devemos estudar a Bíblia, e b) como devemos estudar a Bíblia.
Estudar é mais que ler; é aplicar a mente a um assunto, de modo sistemático e constante.
1. Porque devemos estudar a Bíblia
a. Ela é o único manual do crente na vida cristã e no trabalho do Senhor. O crente foi salvo para servir ao Senhor (Ef 2.10; 1 Pe 2.9). Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é importante que ele a maneje bem, para o fiel desempenho de sua missão (2 Tm 2.15). Um bom profissional sabe empregar com eficiência as ferramentas de seu ofício. Essa eficiência não é automática: vem pelo estudo e prática. Assim deve ser o crente com relação ao seu manual - a Bíblia. Entre as promessas de Deus nesse sentido, temos uma muito maravilhosa em Isaías 55.11. Deus declara aí que sua Palavra não voltará vazia. Portanto, quando alguém toma tempo para estudar com propósito a Palavra de Deus, o efeito será glorioso quanto à edificação espiritual e ao engrandecimento do reino de Deus.
b. Ela alimenta nossas almas (Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pe 2.2). Não há dúvida de que o estudo da Palavra de Deus traz nutrição e crescimento espiritual. Ela é tão indispensável à alma, como o pão ao corpo. Nas passagens acima, ela é comparada ao alimento, porém, este só nutre o corpo quando é absorvido pelo organismo. O texto de 1 Pedro 2.2 fala do intenso apetite dos recém-nascidos; assim deve ser o nosso desejo pela Palavra. Bom apetite pela Bíblia é sinal de saúde espiritual.
Como está o seu apetite pela Bíblia, leitor?
c. Ela é o instrumento que o Espírito Santo usa (Ef 6.17). Se em nós houver abundância da Palavra de Deus. o Espírito Santo terá o instrumento com que operar. É preciso, pois. meditar nela (Js 1.8; SI 1.2). Ê preciso deixar que ela domine todas as esferas da nossa vida. nossos pensamentos, nosso coração e, assim, molde todo o nosso viver diário. Em suma: precisamos ficar saturados da Palavra de Deus.
Um requisito primordial para Deus responder às nossas orações é estarmos saturados da sua Palavra (Jo 15.7). Aqui está, em parte, a razão de muitas orações não serem respondidas: desinteresse pela Palavra de Deus. (Leia o texto outra vez.) Pelo menos três fatos estão implícitos aqui: a) Na oração precisamos apoiar nossa fé nas promessas de Deus, e essas promessas estão na Bíblia, b) Por sua vez, a Palavra de Deus produz fé em nós (Rm 10.17). c) Devemos fazer nossas petições segundo a vontade de Deus (1 Jo 5.14), e um dos meios de saber-se a vontade de Deus é através da sua Palavra.
Na vida cristã, e no trabalho do Senhor em geral, o Espírito Santo só nos lembrará o texto bíblico preciso, se de antemão o conhecermos (Jo 14.26). - É possível o leitor ser lembrado de algo que não sabe? Pense se é possível! Portanto, o Espírito Santo quer não somente encher o crente, mas também encontrar nele o instrumento com que operar a Palavra de Deus.
Ter o Espírito e não conhecer a Palavra, conduz ao fanatismo. Pessoas assim querem usar o Espírito em vez de Ele usá-las. Conhecer a Palavra e não ter o Espírito conduz ao formalismo. Estes dois extremos são igualmente perigosos.
d. Ela enriquece espiritualmente a vida do cristão (SI 119.72). Essas riquezas vêm pela revelação do Espírito, primeiramente (Ef 1.17). O leitor que procurar entender a Bíblia somente através do intelecto, muito cedo desistirá do seu intento. Só o Espírito de Deus conhece as coisas de Deus (1 Co 2.10). Um renomado expositor cristão afirma que há 32.000 promessas na Bíblia toda! Pensai que fonte de riqueza há ali! Entre as riquezas derivadas da Bíblia está a formação do caráter ideal, bem como a moldagem da vida cristã como um todo. É a-Bíblia a melhor diretriz de conduta humana; a melhor formadora do caráter. Os princípios que modelam nossa vida devem proceder dela.
A falta de uma correta e pronta orientação espiritual dentro da Palavra de Deus. especialmente quanto a novos convertidos, tem resultado em inúmeras vidas desequilibradas, doentes pelo resto da existência. Essas, só um milagre de Deus pode reajustá-las. Pessoas assim, ferem-se a si mesmas e aos que as rodeiam.
A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. Tudo que Deus tem para o homem e requer do homem, e tudo que o homem precisa saber espiritualmente da parte de Deus quanto à sua redenção, conduta cristã e felicidade eterna, está revelado na Bíblia. Deus não tem outra revelação escrita além da Bíblia. Tudo o que o homem tem a fazer é tomar o Livro e apropriar-se dele pela fé. O autor da Bíblia é Deus, seu real intérprete é o Espírito Santo, e seu tema central é o Senhor Jesus Cristo. O homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo, e praticar a Bíblia para ser santo.
2. Como devemos estudar a Bíblia
a. Leia a Bíblia conhecendo seu autor. Isto é de suprema importância, é a melhor maneira de estudar a Bíblia. Ela é o único livro cujo autor está sempre presente quando é lida. O autor de um livro é a pessoa que melhor pode explicá-lo. A Bíblia é um livro fácil e ao mesmo tempo difícil; simples e ao mesmo tempo complexo. Não basta apenas ler suas palavras e analisar suas declarações. Tudo isso é indispensável, mas não basta. É preciso conhecer e amar o Autor do Livro. Conhecendo o Autor, a compreensão será mais fácil.
Façamos como Maria, que aprendia aos pés do Mestre (Lc 10.39). Esse é ainda o melhor lugar para o aluno!
b. Leia a Bíblia diariamente (Dt 17.19). Esta regra é excelente. Presume-se que 90fr dos crentes não lêem a Bíblia diariamente: não é de admirar haver tantos crentes frios nas igrejas. Não somente frios mas anãos, raquíticos, mundanos, carnais, indiferentes. Sem crescimento espiritual, Deus não nos pode revelar suas verdades profundas (Mc 4.33; Jo 16.12; Hb 5.12). É de admirar haver pessoas na igreja que acham tempo para ler, ouvir e ver tudo, menos a Palavra de Deus. Motivo: Comem tanto outras coisas que perdem o apetite pelas coisas de Deus! É justo ler boas coisas, mas, é imprescindível tomar mais tempo com as Escrituras. É também de estarrecer o fato de que muitos líderes de igrejas não levam seus liderados a lerem a Bíblia. Não basta assistir aos cultos, ouvir sermões e testemunhos, assistir a estudos bíblicos, ler boas obras de literatura cristã: é preciso a leitura bíblica individual, pessoal. Há crentes que só comem espiritualmente quando lhes dão comida na boca: é a colher do pastor, do professor da Escola Dominical, etc. Se ninguém lhes der comida eles morrerão de inanição.
c. Ler a Bíblia com a melhor atitude mental e espiritual. Isto é de capital importância para o êxito no estudo bíblico. A atitude correta é a seguinte: a) Estudar a Bíblia como a Palavra de Deus, e não como uma obra literária qualquer, b) Estudar a Bíblia com o coração, em atitude devocional, e não apenas com o intelecto. As riquezas da Bíblia são para os humildes que temem ao Senhor (Tg 1.21). Quanto maior for a nossa comunhão com Deus, mais humildes seremos. Os galhos mais carregados de frutos são os que mais abaixam! É preciso ler a Bíblia crendo, sem duvidar, em tudo que ela ensina, inclusive no campo sobrenatural. A dúvida ou descrença, cega o leitor (Lc 24.25).
d. Leia a Bíblia com oração, devagar, meditando. Assim fizeram os servos de Deus no passado: Davi (SI 119.12,18); Daniel (Dn 9.21-23). O caminho ainda é o mesmo. Na presença do Senhor em oração, as coisas incompreensíveis são esclarecidas (SI 73.16,17). A meditação na Palavra aprofunda a sua compreensão. Muitos lêem a Bíblia somente para estabelecerem recordes de leitura. Ao ler a Bíblia, aplique-a primeiro a si próprio, irmão, senão não haverá virtude nenhuma.
e. Leia a Bíblia toda. Há uma riqueza insondável nisso! É a única maneira de conhecermos a verdade completa dos assuntos nela contidos, visto que a revelação de Deus que nela temos é progressiva. - Como o leitor pensa compreender um livro que ainda não leu do princípio ao fim? Mesmo lendo a Bíblia toda, não a entendemos completamente. Ela, sendo a Palavra de Deus, é infinita. Nem mesmo a mente de um gênio poderia interpretá-la sem erros. Não há no mundo ninguém que esgote a Bíblia. Todos somos sempre alunos (Dt 29.29; Rm 11.33,34; 1 Co 13.12). Portanto, na Bíblia há dificuldades, mas o problema é do lado humano. O Espírito Santo, que conhece as profundezas de Deus, pode ir revelando o conhecimento da verdade, à medida que buscamos a face de Deus e andamos mais perto dele. Amém.
FONTE: ANTONIO GILBERTO - A BÍBLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS (CPAD)
CURSO CAPELANIA CRISTÃ - RIO DAS OSTRAS-RJ - 13/05/2017 - MAIO/2017
CURSO CAPELANIA CRISTÃ - RIO DAS OSTRAS-RJ - 13/05/2017
29ª TURMA DE CAPELANIA
LOCAL: IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS MADUREIRA
Pastor Dirigente Marcelo Gomes Ferreira
ESTRADA VELHA RIO DOURADO, Nº308
CIDADE PRAIANA - RIO DAS OSTRAS-RJ.
DATA: 13 DE MAIO DE 2017 - SÁBADO
HORÁRIO: DAS 14 HORAS ÀS 22 HORAS
INVESTIMENTO: R$ 65,00
OBS. LEVAR UMA FOTO 3X4 / CÓPIA DO RG E CPF / SERÁ PREENCHIDA UMA FICHA DE MATRICULA NO DIA.
APOSTILA ENCADERNADA
DIPLOMA DE CAPELÃO
ATA NOMEAÇÃO CAPELÃO
CREDENCIAL DE CAPELÃO
DIDÁTICA:
- CAPELANIA HOSPITALAR
- CAPELANIA PRISIONAL (CARCERÁRIA)
- CAPELANIA MILITAR
- CAPELANIA ESCOLAR
- DEPENDENCIA QUIMICA
MINISTRANTE: Pr. Charles Maciel Vieira, D.Th.
CONTATO: (22) 99746-0635
CONTATO: (22) 99862-4326 MISSIONÁRIA JUCELIA FERREIRA
Pr. Charles Maciel Vieira, D.Th.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
O QUE SIGNIFICA ADORAR? - RUSSEL P. SHEDD
Adorar e cultuar,
juntamente com palavras como fé e amor, pertencentes aos mais profundos níveis
da verdade cristã, não se enquadram facilmente dentro de definições nítidas.
Mais susceptível à descrição e experiência do que às limitações de uma
definição verbal, qualquer tentativa de definir adoração será falha. Assim fala
um sábio desejoso de expressar com palavras o que seria realmente a adoração:
"O transbordar
de um coração grato, impulsionado pelo sentimento do favor divino".
No contexto em que
Jesus instrui a mulher de Samaria, acerca da verdadeira adoração, Ele declara
que a água que Ele daria ao sedento, "seria nele uma fonte a jorrar para a
vida eterna" (Jo 4.14). A fonte se abre no novo nascimento (Jo 3.5), jorra
em adoração (4.14) e flui em rios de água viva em serviço obediente
(7.37,39). O salmista aproximou-se do
cerne da adoração genuína quando disse: 'Tu és o meu Senhor, outro bem não
possuo, senão a ti somente" (16.2). Adoração, tal como a palavra inglesa,
"worship" (worthship, "valor reconhecido") exprime a
riqueza que Deus representa para o adorador.
Quem se assenta num
banco da igreja aparenta ser adorador, mas, muitas vezes não o é. Quantas
refeições suculentas têm sido planejadas na hora solene do culto, ao contrário
do que ocorreu com Maria, sentada "aos pés de Cristo" (Lc 10.39).
Quantos negócios têm sido planejados, rascunhados e contratos fechados nas
mentes daqueles que lotam os bancos da casa de Deus! Contudo, um ato de
adoração reconhece a preciosidade de um encontro vital com Deus e tem para quem
busca ao Senhor a vantagem incomparável de conquistar a pérola de grande valor
(Mt 13.45). Fundamentalmente, adoração pode ser definida como "a resposta
de celebração a tudo que Deus tem feito, está fazendo e promete fazer".
Para o verdadeiro
adorador, a pessoa de Deus é tão preciosa quanto um copo de água fresca,
puríssima, num dia de calor. "O Senhor é a porção da minha herança e do
meu cálice" (Sl 16.5). Adorar implica em peneirar nossos valores. Comunhão
com Deus é ou não nosso alvo? Ele, ou nossos interesses, oferecem a maior
atração? Cultuar, portanto, é pôr em ordem bíblica as nossas prioridades.
Procuramos conhecer a Deus, e vamos conhecendo-O cada vez melhor, de modo a
exaltá-lO: "Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará sempre
nos meus lábios. Gloriar-se-á no Senhor a minha alma Engrandecei ao Senhor
comigo e todos à uma lhe exaltemos o nome" (Sl 34.1-3).
FONTE: Adoração
Bíblica - Dr. Russel P. Shedd
A SIGNIFICÂNCIA DA FORMA CONTEXTUALIZADA DE ADORAÇÃO - RUSSEL P. SHEDD
A forma do culto
deve ser o veículo mais adequado para conduzir o adorador a um encontro real
com Deus. Admite-se que, segundo a cultura e natureza das pessoas, o
discernimento individual subjetivo e algumas expressões recomendáveis para uma
igreja ou indivíduo serão prejudiciais a outros. Não se trata de modos certos
ou errados em si mesmos, mas que todos busquem descobrir como agradar ao Pai
Eterno e ainda ouvir a Sua voz com espírito atencioso.
Tanto igrejas
locais como denominações inteiras variam muito nas suas maneiras de oferecer
culto a Deus. Algumas aprimoram-se na solenidade. O silêncio parece ser
essencial na adoração. A maneira de vestir, a decoração do templo, a música
tocada ou cantada e a linguagem da mensagem, tudo comunica uma verdade: Deus é
sério, distante e majestoso. "Deus está no seu santo templo. Cale-se
diante dele toda a terra", é o texto que prevalece.
Outros grupos
eclesiásticos não impõem reverência, nem exigem silêncio. Deus não suscita
temor neles, nem parece desejar que se mantenha distância. Bebês choram,
crianças se levantam para esticar os braços e correr; os jovens conversam, a
música tem ritmo acelerado, assemelhando-se à música profana. Também, batem
palmas, falam em voz alta e o auditório reage a qualquer afirmação com um forte
"amém" ou "aleluia". Num culto na Guatemala realizado há 28
anos atrás, num povoado de índios Chuj, lembro a reação de um membro da
congregação ao descobrir que um porco aproximava-se do púlpito. Aquele irmão
levantou-se sem qualquer cerimônia, deu um ponta-pé na barriga do animal, que
imediatamente soltou gritos característicos, enquanto abandonou depressa o
local. O culto continuou normalmente sem qualquer outro escândalo.
Entre estes dois
"estilos" de cultuar a Deus, que refletem mais a cultura do que a
sinceridade, haveria um certo e outro errado? Creio que não. Uma maneira solene
de adorar pinta um quadro de Deus baseado no contexto de reis e cortes, onde os
súditos aproximam-se do "chefão" com temor e terror. Contudo, isto
não passa de hipocrisia, se os adoradores não conhecem a Deus e não têm uma
idéia realista da Sua santidade, amor e poder.
Também, um culto
que atrai pelo espírito descontraído, quase leviano, representa sutilmente uma
cena de piquenique e brincadeiras. Divertimento não deve ser confundido com
adoração, a não ser que Deus seja o personagem central, dominante e
transformador. A maneira de adorar deve coadunar-se ao máximo com a verdade
revelada sobre a pessoa de Deus. Há, no entanto, fortes tendências de comunicar
a realidade de sua paternidade, eliminando, porém, a verdade importantíssima de
Sua realeza. Igrejas que deixam de reconhecer que Deus é juiz enquanto os
homens são réus, sofrerão prejuízo
eterno (Tg 4.12). Nas próximas páginas convidamos o prezado leitor a pensar
sobre a realidade da adoração. O ideal será juntar perfeitamente a forma com a
devida expressão interna do coração. Com este intuito, queremos dirigir nosso
pensamento em direção às Escrituras. A Velha Aliança, apresentada ao Povo
Eleito pela mediação de Moisés, frisou o temor de Deus (cf. Hb 12,18-21). A
Nova Aliança não anula o princípio de reverência (cf.2 Co 7.1; 1 Pe 1.17).
Aliás, o livro de Hebreus coloca em relevo o perigo de negligenciar a salvação
oferecida por Jesus Cristo, que implica em julgamento ainda mais estarrecedor
(2.2,3). Mesmo assim, creio que a ênfase maior recai sobre o amor (2 Co 5.14).
FONTE: Adoração
Bíblica - Dr. Russel P. Shedd
EXPRESSÕES DE ADORAÇÃO - RUSSEL P. SHEDD
Definir um termo
como "cultuar" ou "adorar" não deixa de ser um desafio a
todos que se preocupam com uma verdadeira adoração. Por um lado, num sentido
mais restrito, significa uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o
adorador considera de valor supremo. Seria veneração ou devoção expressa a Deus
em público ou pessoalmente. Por outro
lado, pensa-se, popularmente, que adoração requer uma expressão visível, a
prática de ritos religiosos que identificam a sua forma Vejamos algumas formas
variadas.
1. O culto
carismático caracteriza-se por manifestações emocionais, sonoras, visíveis,
mostrando a atitude dos adoradores em relação a Deus. A forma do culto se
distingue pelo levantamento dos braços, exuberantes gritos de
"aleluia", movimentos corporais e "cânticos espirituais",
manifestando entusiasmo na maneira de glorificar a Deus. A comunicação
cognitiva tem menos importância em comparação com a livre participação daqueles
que cultuam.
2. O culto didático
e pedagógico concentra a atenção dos participantes na centralidade da Palavra
de Deus. Pela pregação, ensino e exortação, espera-se que os assistentes ouçam
a voz de Deus pelo recado recebido e sejam convencidos de que devem oferecer a
Deus, como Senhor, tudo que Ele exige e merece. As igrejas batistas e
presbiterianas exemplificam principalmente a adoração didática
3. O culto
eucarístico valoriza o culto por meio da Ceia do Senhor. A Eucaristia
representa o cerne da aproximação entre Deus e o cultuante. Por meio da
participação nesse "sacramento" memorial, a mística do material unido
ao espiritual toma a sua forma concreta para quem celebra a dramatização da
morte sacrificial de Jesus Cristo. Espera-se a criação dum espírito de gratidão
e devoção nos participantes. As igrejas luteranas, anglicanas, e católicas
apresentam um só quadro na importância que atribuem ao culto eucarístico.
4. O culto
kerugmático (vem do vocábulo grego kerugma, que significa
"proclamação") focaliza a atenção sobre a evangelização dos
não-convertidos. As diversas partes do culto são escolhidas e preparadas para
levar os espiritualmente perdidos a se entregarem a Jesus Cristo. Cultos
evangelísticos são valorizados pelos evangélicos que concebem como a principal
responsabilidade da igreja cumprir a missão que Jesus deu aos Seus discípulos
(Mt 28.19), uma missão que deve ser levada a efeito dentro e fora do recinto de
culto.
5. Outros cristãos
modernos concentram a sua comunhão uns com os outros. Torna-se popular a
descrição deste culto como "corpo vivo" (body-life), porque procura-se
a partipação mútua de todos. A. Neely, professor de missões no Seminário de
Wake Forest, E.U.A., sugere o termo koinoniático (do grego koinonia,
"comunhão", "participação") para indicar essa qualidade
central no culto. Como o corpo humano necessita dar e receber a contribuição de
suas diversas partes constituintes, assim muitas igrejas estão recuperando a
ênfase primitiva apresentada no Novo Testamento sobre a mutualidade.
6. O culto
diakonal. Segundo este conceito, Deus é visto somente no irmão necessitado, sem
nos preocuparmos se ele é realmente membro da família do Senhor. Baseia-se nas
palavras de Jesus: "... vinde, benditos do meu Pai!... Porque tive fome e
me destes de comer... Então perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te
vimos com fome e te demos de comer? ou com sede e te demos de beber? E quando
te vimos forasteiro e te hospedamos? ou nu e te vestimos? E quando te vimos
enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade
vos afirmo que sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim
o fizestes." {Mt 25.24-40). Assim, boas obras, caridade, atos de compaixão
em favor dos que sofrem e dos oprimidos, passam a ser expressão de culto ao
Senhor. Outros, que seguem uma linha mais radical, como os adeptos da Teologia
da Libertação", vão mais longe. Apóiam movimentos anti-imperialistas e
identificam as estruturas direitistas como inimigas. Cultuar, para eles, pode
até envolver a luta política contra a injustiça de uma sociedade denominada
"reacionária" e "decadente".
Todos estes modelos
característicos de culto, formados por séculos de tradição, ou então por
modernas reações contra um formalismo herdado do passado ou importado de terras
alheias, têm um fator comum. Expressões de adoração como as aqui mencionadas
caracterizam as formas de cultuar, e não medem a realidade ou grau de
espiritualidade do adorador. Qualquer que seja a expressão do culto ou rito
como veículo de adoração, a sua forma é externa, mas a atitude do coração é
interna, muitas vezes oculta da própria percepção do adorador.
Deus preocupa-se
mais com o coração do que com a forma, ainda que as Escrituras não admitam uma
dicotomia entre corpo e espírito. É o próprio Deus quem toma a iniciativa na busca de verdadeiros adoradores. Ele deu
Seu Filho para revelá-lO (Jo 1.18), para sacrificar-se em oferta expiatória,
assim rasgando o véu que separava o Lugar Santo do Santo dos Santos (Mt 27.51;
Mc 15.38 e Lc 23.45). Jesus deixou o caminho livre para os pecadores se
aproximarem do Pai santíssimo (Jo 14.6). Deus cumpriu a promessa proclamada
pelos profetas, de derramar Seu Espírito sobre Seus filhos (Ez 36.27). Somente
por meio do Espírito é possível oferecer culto verdadeiro a Deus (Jo 4.24; Fp
3.3). Este fator central da adoração é invisível. A forma correta de adorar não
garante que estejamos adorando "pelo Espírito" (o termo pneumati [Fp
3.3], em grego, está no dativo instrumental, "por meio do Espírito").
Assim, Deus tem de revelar-se no Filho, perdoar os pecados que nos separam dEle
e dar-nos o Espírito para que pela Sua assistência possamos responder-Lhe. Deus se aproxima de nós no Filho, e nós nos
aproximamos dEle no Espírito. Nenhuma dessas realidades pode ser demonstrada
por uma expressão externa de culto. Atos religiosos, tais como falar "as
línguas dos homens e dos anjos", ou "distribuir todos os bens entre
os pobres", ou ainda entregar "o próprio corpo para ser
queimado" (1 Co 13.1-3), não expressam necessariamente um amor real. O
mesmo acontece com a adoração; os atos externos mais notáveis podem facilmente
enganar.
Desde seu começo, o
culto cristão tem sido ameaçado por dois perigos: 1) Um formalismo que
sacramenta o modo de adorar a Deus, enquanto anula o poder de um contato vital
com Deus (cf.2 Tm 3.5) e 2) Uma espontaneidade que encoraja desprendimento e
liberdade, desprezando toda e qualquer forma, mas que cria confusão e desordem.
Ambas as formas de culto são condenadas pela falta de amor. O formalismo busca
o amor pelo Pai celeste enquanto o informalismo desordeiro desvaloriza os
filhos da Sua "família". A igreja de Éfeso, possivelmente, ilustra o
primeiro perigo, tendo abandonado seu primeiro amor (Ap 2.2-5). Preocupava-se
com a forma e em manter boas aparências, mas esquecia-se do principal - o amor.
Pode-se verificar o segundo perigo na vida espiritual da igreja de Corinto. A
liberdade teve ascendência, reinando com supremacia, enquanto a verdadeira
adoração sofreu um eclipse por causa das divisões. A desordem caracterizou a
Ceia do Senhor. Nas reuniões da igreja, um irmão qualquer tomava a palavra sem
se dar conta de que outros profetas também tinham mensagens para comunicar (1
Co 14.29-30).
FONTE: Adoração
Bíblica - Dr. Russel P. Shedd