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sábado, 24 de setembro de 2016

PUSILANIMIDADE - PUSILÂNIME


Pusilanimidade é o medo, a covardia de enfrentar os desafios que a própria vida apresenta.

A pusilanimidade leva a pessoa a fugir dos desafios e se esconder da vida, em geral, jamais conseguindo dar os passos necessários para atingir o sucesso em qualquer objetivo. A pessoa pusilânime, é claro, como todo mundo, quer se dar bem na vida… desde que o que ela tenha que fazer para chegar lá esteja dentro da sua zona de conforto! Esse é o problema da pessoa pusilânime, sua zona de conforto é seu paraíso e ela nunca sai de lá. Essa pessoa construiu uma torre de marfim ao seu redor, fez um ninho bem aconchegante dentro e tem o maior medo de que alguma coisa aconteça e a tire de lá, fazendo com que ela passe desconforto e principalmente vergonha.

Um dos pontos-chave da pusilanimidade é o orgulho

A pessoa pusilânime é tão orgulhosa que dentre seus maiores medos está o medo do ridículo, de passar vergonha. Isso faz com que a pessoa se retraia em seu mundinho pessoal e evite qualquer tipo de exposição em que a possibilidade de rejeição exista. Esse medo é decorrente do orgulho. Em sua torre de marfim, a pessoa é perfeita. Ao ser exposta e eventualmente “desmascarada”, rejeitada e humilhada (em seu ponto de vista), a pessoa perde o referencial de si mesma, ou seja, se ela é perfeita, como pode alguém rejeitá-la? Como inconscientemente a pessoa sabe que realmente não é perfeita, ela morre de medo de se expor e alguém “descobrir” a verdade sobre ela.

Tudo isso é algo que ocorre nos bastidores da mente pusilânime e muitas vezes a pessoa não faz esse tipo de raciocínio com todas as letras em sua mente consciente. Em sua percepção, ela é apenas tímida, retraída, introspectiva e não gosta de se expor. Por quê? A pessoa geralmente não sabe explicar. O problema é que apesar de todo o conforto, a pessoa medrosa, tímida e pusilânime odeia a si mesma e gostaria de ser diferente. Apesar de todo o mecanismo de defesa que muitas dessas pessoas têm alegando que estão “bem” assim, lá por dentro elas sentem uma raiva absurda de si mesmas, elas querem ser diferentes, mas simplesmente não conseguem.

É desnecessário dizer que para atingir a excelência pessoal é preciso acabar com o comportamento pusilânime e para isso nada melhor do que se colocar no front de batalha e dar a cara à tapa. Expor-se, passar vergonha, ser ridículo e no processo deixar cair a ficha de que ser rejeitado não é o fim do mundo, nem uma ameaça à integridade pessoal.



Fonte: http://www.excellencestudio.com.br/

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