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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Crise de refugiados leva centenas de milhares de muçulmanos a se converterem ao Evangelho


O extremismo muçulmano no Oriente Médio gerou uma verdadeira crise de refugiados, que forçados a deixar suas casas e pertences para trás, se viram diante de uma sociedade nova e diferente na Europa. No entanto, essa situação delicada representou também uma oportunidade: conhecer o Evangelho.

Nos últimos meses, o número de refugiados que abandonou o islamismo e se converteu ao Evangelho chegou às centenas de milhares, apesar de os novos convertidos saberem que essa é uma decisão que pode custar-lhes a vida.

De acordo com informações do jornal O Globo, as igrejas da Alemanha – um dos países que mais recebeu refugiados – viram o número de convertidos crescer exponencialmente, e suas celebrações dominicais voltaram a ter templos cheios.

As denominações cristãs que mais recebem ex-muçulmanos são a Luterana e Católica, e em algumas congregações, como a Igreja da Trindade, em Berlim, os novos convertidos são 80% dos fiéis.

O pastor Gottfried Martens conta que já batizou 1.200 convertidos e avalia que os refugiados desejam romper definitivamente com o passado e aumentar suas chances de integração na sociedade alemã.

A Missão Portas Abertas destaca ainda o fato de que os refugiados abandonam o islamismo após descobrirem que o que aprenderam ao longo de toda a vida não corresponde à realidade: “Eles cresceram na crença de pertencer à melhor religião do mundo, mas começaram a questionar isso depois que, em nome da religião, foram cometidos tantos atos de violência”, afirma Daniel Ottenberg, dirigente da entidade no país.

E o cenário de violência não fica, infelizmente, para trás de forma definitiva. Muitos muçulmanos fundamentalistas se dedicam a ameaçar, diariamente, os refugiados que se convertem ao Evangelho. A Portas Abertas destaca que muitos deles desistem do batismo de última hora por medo de que a família sofra retaliações em seus países de origem.

“Para os refugiados, o problema não é apenas os conflitos naturais que podem surgir entre os vindos das regiões de crise, traumatizados pela guerra e pela fuga, que vivem com frequência em abrigos lotados. O mais alarmante é o fato de que os fugitivos cristãos e de outras minorias religiosas cada vez mais são alvo da mesma perseguição e discriminação das quais eram vítimas nos seus países de origem”, lamentou Daniel Ottenberg.

“Tudo continua difícil, mas acreditar em Jesus nos ajuda a enfrentar as adversidades”, afirmou o afegão Ali Mirzace. A opinião é compartilhada pelo sírio Sava Soheili, que conheceu o Evangelho na Igreja Luterana: “Nós somos considerados kuffars, palavra que para os muçulmanos fundamentalistas significa um descrente que cometeu um grave crime religioso. Os kuffars são vistos como criminosos religiosos que merecem a pena de morte”, explicou.

Para Mostafa, iraniano, a opção pelo cristianismo é também pela liberdade individual: “Há também casos de cristãos que se convertem ao Islã, mas não há com certeza nenhum que por isso tenha sido perseguido”, contrapôs.

Outro refugiado, o iraniano Ali, reforça a versão contada há anos pelos missionários que vão ao Oriente Médio, e conta que muitos dos extremistas muçulmanos não são culpados pela imagem deturpada que têm de outras religiões: “Em muitos países muçulmanos, há um processo de lavagem cerebral. E o pior é que acreditamos mesmo em tudo o que dizem. Só quando chegamos a um país livre temos a chance de abrir os olhos e ver que os muçulmanos não são melhores do que pessoas de outras religiões”, concluiu.


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