AMALEQUITAS - A Bíblia alinha três “amaleques” distintos: 1. Gênesis 14.7 refere-se à destruição dos amalequitas por Quedorlaomer e seus companheiros. Isso quer dizer que já existiam no tempo de Abraão. 2. Gênesis 36.12-16 menciona Amaleque, filho de Elifaz com sua concubina Timna. Elifaz era filho de Esaú; portanto, esse Ameleque era neto de Esaú, bisneto de Isaque, ou seja, um descendente de Abraão. 3. O povo a quem Israel encontrou no deserto do Sinai e com quem travou sucessivas batalhas (Êx 17.8-15; Nm 13.29). Balaão proclamou a antiguidade dos amalequitas (Nm 24.20). - Os amalequitas se confrontaram com Israel diversas vezes através de séculos: 1. Logo que Israel passou o mar Vermelho, Amaleque atacou os cansados peregrinos do Senhor em Refidim (Êx 17.8-13; Dt 25.17,18). 2. O segundo foi em Cades-Barneia; após o retorno dos doze espias e o seu relatório, Amaleque feriu milhares do povo do Senhor e os perseguiu até Hormá (Nm 14.43-45). 3. Aliaram-se a Eglom, rei de Moabe, e perturbaram Israel (Jz 3.13). 4. Com os midianitas, por muito tempo, devastaram as searas dos filhos de Jacó (Jz 6.3-5,33), até que Gideão os derrotou. 6. Por ordem de Samuel, Saul os destruiu (1Sm 15). 5. Conquistaram a região montanhosa de Efraim, no tempo de Abdom, um dos juízes do povo de Israel (Jz 12.15). 7. Atacaram Ziclague, cidade que Aquis, dos filisteus, deu a Davi, mas Davi voltou inesperadamente e os derrotou (1Sm 27.6). 8. Os filhos de Simeão invadem os territórios amalequitas, destroem tudo e passam a morar em suas cidades e aldeias (1Cr 4.39-43). - Nada sabemos da religião dos amalequitas. Provavelmente eram idólatras como os demais povos da região. Não deixaram nenhum vestígio de escrita, nem de artes ou de algum traço que viesse comprovar o seu grau de civilização.
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