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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O QUE É UMA CRISE EPILÉPTICA


A intenção dessa postagem é somente compartilhar conhecimento aos leitores e pesquisadores.

Crise epiléptica

É a manifestação clínica causada por uma descarga transitória, excessiva e anormal de células nervosas. Pode ser comparada a uma tempestade elétrica, ocorrendo num grupo de neurônios. As descargas podem variar de local, extensão e severidade, o que leva a uma ampla diversidade de formas clínicas. Os sinais e sintomas de uma crise epiléptica (distúrbios da consciência, dos movimentos ou da sensibilidade) refletem, portanto, a ativação da parte do cérebro afetada por esta atividade excessiva. Pode ser afetada apenas uma parte do cérebro (crise parcial ou focal) — como ocorre na síndrome de Landau-Kleffner, que afeta tipicamente a região temporofrontal esquerda, causando transtornos de fala e linguagem — ou toda a extensão dos dois hemisférios cerebrais (crise generalizada).

Crises generalizadas

Durante as crises generalizadas os possíveis sintomas são:


  •     Enrijecimento do corpo (fase tônica);
  •     Grunhidos (fase tônica);
  •     Virar olhos e cabeça (fase clônica);
  •     Movimentação dos braços e pernas (fase clônica);
  •     Salivação espumosa (fase clônica).


Durante o episódio, a língua pode ser mordida ou severamente lesada, ou o corpo ferido como resultado de uma queda ou outro acidente. Às vezes pode ocorrer liberação de urina e/ou fezes. O corpo relaxa após poucos segundos ou minutos e em seguida o doente dorme por um período invariável de tempo. O paciente pode se esquecer da crise, principalmente quando ela ocorre durante o sono.

Crises parciais

Em crises parciais podem ocorrer:


  •     Tremores na face, membros ou espalhados pelo corpo;
  •     Distúrbios sensoriais como alucinação visual, auditiva, tátil ou palato-olfativa;
  •     Mudança de humor, perda de memória e pensamento;
  •     Mal estar, palpitação, salivação, suor, ou rubor na face;
  •     Enformigamento da boca, e das mãos.


Os sintomas sentidos dependem da área do cérebro afetada.


Pesquisa: Pr. Charles Maciel Vieira, Dr.Th.

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