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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Igreja Católica inicia processo de beatificação de surfista carioca conhecido como “Anjo Surfista”


Na última terça-feira (20), foi iniciado o processo de beatificação do seminarista e surfista carioca Guido Schäffer. As relíquias do jovem foram apresentadas à comunidade durante missa presidida pelo arcebispo do Rio, Cardeal Dom Orani João Tempesta, no Santuário de São Sebastião, na Tijuca. Guido era conhecido como o “Anjo surfista”.

– Guido era um típico carioca e um grande médico com ideais impressionantes. Ele contagiava a todos com o seu exemplo, alegria e fé – afirmou disse o vigário da paróquia, padre Jorge Luiz Neves Pereira, conhecido como padre Jorjão.

A afirmação do padre Jorjão sobre os ideais do seminarista foram feitas em entrevista à imprensa, na noite de lançamento do seu livro “Guido – Mensageiro do Espírito Santo”, no dia 19 de janeiro.

Segundo a agência ACI digital, a abertura do processo canônico de Schäffer aconteceu no dia 17 de janeiro, durante a Trezena de São Sebastião. O ‘Nihil Obstat’, que atesta a inexistência de impedimento para a abertura do processo de beatificação, foi dado à Arquidiocese do Rio pela Congregação para a Causa dos Santos, no final do ano passado.

Biografia de Guido Schäffer
Guido nasceu em 22 de maio de 1974, na cidade de Volta Redonda, RJ, Brasil, filho de Guido Manoel Vidal Schäffer e de Maria Nazareth França Schäffer. Desde o nascimento residiu com os pais na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana.

Sua vocação ao sacerdócio surgiu quando já era médico, ao meditar o Evangelho de Lucas: “A estas palavras, Jesus falou: Ainda te falta uma coisa: vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me.” (Lc 18, 22).

O seminarista Guido faleceu no dia 01 de maio de 2009, com trinta e quatro anos de idade, quando faltava aproximadamente 1 ano para se tornar padre. O jovem médico foi vítima de uma contusão na nuca que gerou desmaio e afogamento, enquanto surfava, na praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Segundo alguns amigos, Guido já havia revelado que se pudesse escolher gostaria de morrer no mar, onde sentia a presença de Deus a lhe falar na natureza.

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