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domingo, 30 de novembro de 2014

Manuscritos do Mar Morto (Rolos de Qumran)


Os Manuscritos do Mar Morto são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 1950. Foram compilados por uma doutrina de judeus conhecida como Essênios, que viveram em Qumran do século II a.C. até aproximadamente 70. Porções de toda a Bíblia Hebraica foram encontradas, exceto do Livro de Ester e do Livro de Neemias. Os manuscritos incluem também Livros apócrifos e livros de regras da própria seita. Os Manuscritos do Mar Morto são de longe a versão mais antiga do texto bíblico, datando de mil anos antes do que o texto original da Bíblia Hebraica, usado pelos judeus atualmente. Atualmente, estão guardados no Santuário do Livro do Museu de Israel, em Jerusalém.

Histórico

Os manuscritos do Mar Morto foram casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras (Beduinos), que em busca de um de seus animais localizou, em 1947, a primeira das cavernas com jarros cerâmicos contendo os rolos de papíro. Inicialmente os pastores tentaram sem sucesso vender o material em Belém. Mais tarde, foram finalmente vendidos para Athanasius Samuel, bispo do mosteiro ortodoxo sírio São Marcos em Jerusalém e para Eleazar Sukenik, da Universidade Hebraica, em dois lotes distintos.
A autenticidade dos documentos foi atestada em 1948. Em 1954, governo israelense, que já havia comprado o lote de Sukenik, comprou através de um representante, os documentos em posse do bispo, por 250 mil dólares.

Outra parte dos manuscritos, encontrada nas últimas dez cavernas, estavam no Museu Arqueológico da Palestina, em posse do governo da Jordânia, que então controlava o território de Qumram. O governo jordaniano autorizou apenas oito pesquisadores a trabalharem nos manuscritos. Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, Israel apropriou-se do acervo do museu, porém, mesmo com a entrada de pesquisadores judeus, o avanço nas pesquisas não foi significativo. Apenas em 1991, com a quebra de sigilo por parte da Biblioteca Hutington em relação aos microfilmes que Israel havia enviado para algumas instituições pelo mundo, um número maior de pesquisadores passou a ter acesso aos documentos, permitindo, enfim, que as pesquisas avançassem significativamente.

Os desdobramentos em relação aos resultados prosseguem e, recentemente, a Universidade da Califórnia apresentou o "The Visualization Qumram Project" (Projeto de Visualização de Qumram), recriando em três dimensões a região onde os manuscritos foram achados. O Museu de Israel já publicou na Internet parte do material sob seus cuidados e o Instituto de Antiguidades de Israel do Museu Rockefeller trabalha para fazer o mesmo com sua parte do material.

Importância para o cânone bíblico

Antes da descoberta dos Rolos do Mar Morto, os manuscritos mais antigos das Escrituras Hebraicas datavam da época do nono e do décimo século da era cristã. Havia muitas dúvidas sobre a confiabilidade dessas cópias. A análise dos textos encontrados mostra que os textos hebraicos eram bastante fluidos antes de sua canonização. Há textos que são quase idênticos ao texto massorético embora haja fragmentos do livro do Êxodo e de Samuel com diferenças significativas das cópias modernas.

Mas o Professor Julio Trebolle Barrera, membro da equipe internacional de editores dos Rolos do Mar Morto, declarou: "O Rolo de Isaías [de Qumran] fornece prova irrefutável de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anos pelas mãos de copistas judeus, foi extremamente fiel e cuidadosa."

O rolo mencionado por Barrera trata-se de uma peça com 7 metros de comprimento, em aramaico, contendo o inteiro livro de Isaías. Diferentemente deste rolo, a maioria deles é constituída apenas por fragmentos, com menos de um décimo de qualquer dos livros. Os livros bíblicos mais populares em Qumran eram os Salmos (36 exemplares), Deuteronômio (29 exemplares) e Isaías (21 exemplares). Estes são também os livros mais frequentemente citados nas Escrituras Gregas Cristãs.

Embora os rolos demonstrem que a Bíblia não sofreu mudanças fundamentais, eles também revelam, até certo ponto, que havia versões diferentes dos textos bíblicos hebraicos usadas pelos judeus no período do Segundo Templo, cada uma com as suas próprias variações. Nem todos os rolos são idênticos ao texto massorético na grafia e na fraseologia. Alguns se aproximam mais da Septuaginta grega.

Anteriormente, os eruditos achavam que as diferenças na Septuaginta talvez resultassem de erros ou mesmo de invenções deliberadas do tradutor. Agora, os rolos revelam que muitas das diferenças realmente se deviam a variações no texto hebraico. Isto talvez explique alguns dos casos em que os primeiros cristãos citavam textos das Escrituras Hebraicas usando fraseologia diferente do texto massorético. — Êxodo 1:5; Atos 7:14. Assim, este tesouro de rolos e fragmentos bíblicos fornece uma excelente base para o estudo da transmissão do texto bíblico hebraico. Os Rolos do Mar Morto confirmaram o valor tanto da Septuaginta como do Pentateuco samaritano para a comparação textual.

Os rolos que descrevem as normas e as crenças da seita de Qumran tornam bem claro que não havia apenas uma forma de judaísmo no tempo de Jesus. A seita de Qumran tinha tradições diferentes daquelas dos fariseus e dos saduceus. É provável que essas diferenças tenham levado a seita a se retirar para o ermo. Eles se encaravam como cumprindo Isaías 40:3 a respeito duma voz no ermo para tornar reta a estrada de YHWH. Diversos fragmentos de rolos mencionam o Messias, cuja vinda era encarada como iminente pelos autores deles. Isso é de interesse especial por causa do comentário de Lucas, de que “o povo estava em expectativa” da vinda do Messias. — Lucas 3:15.

Os Rolos do Mar Morto ajudam até certo ponto a compreender o contexto da vida judaica no tempo em que Jesus pregava. Fornecem informações comparativas para o estudo do hebraico antigo e do texto da Bíblia. Mas o texto de muitos dos Rolos do Mar Morto ainda exige uma análise mais profunda.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O Cristianismo nos animes e mangás


Dezembro é sinônimo de Natal, época de festas, presentes e Papai Noel. Correto? Não, antes de o feriado virar um dia completamente comercial, a Igreja escolheu a data para celebrar o nascimento de Jesus Cristo. Aproveitando este momento especial, vamos falar um pouco da influência do Cristianismo nos animes, mangás e também no Japão.

O Cristianismo no Japão

O Japão não tem a cultura judaico-cristã como base, estando suas principais crenças no budismo e no xintoísmo. Porém, já existiu um movimento cristão na Terra do Sol Nascente. Por volta do século XVI, jesuítas portugueses desembarcaram no país e trouxeram consigo sua religião, que ao longo dos anos, ganhou milhares de seguidores.

Curiosamente, durante esse período, surgiu o primeiro sistema romaji, um método de romanização do japonês (transcrever para o nosso alfabeto), para facilitar a pregação dos missionários estrangeiros. Também foram adaptadas palavras da língua portuguesa ao idioma local, como pan (pão).

O fim do cristianismo no Japão pode ser atribuído a Toyotomi Hideyoshi, que expulsou missionários estrangeiros e perseguiu os cristãos nativos na ilha de Kyushu. Durante a Era Meiji (1868-1912), ainda houve uma segunda tentativa de levar a religião ao país, mas que não foi muito bem sucedida. Atualmente qualquer influência cristã na cultura pop japonesa se deve ao relacionamento com países ocidentais.

A Bíblia nos mangás

Tirando os leitores de meios de comunicação especializados, tanto de cultura japonesa e algumas editoras ligadas a igrejas, os lançamentos de mangás baseados em histórias bíblicas passam despercebidos por muitos. São inúmeros lançamentos, alguns deles inclusive produzidos no Ocidente.

No Brasil, a editora Edições Vida Nova tem lançado uma coleção de mangás baseados em partes do livro sagrado do Cristianismo. O projeto tem previsão de cinco edições, das quais até o momento foram publicadas três: Messias, Metamorfose e Motim. Os mangás podem ser comprados diretamente no site da editora, que também vende versões em inglês e japonês.

As publicações não ficam apenas reservadas às editoras evangélicas. A JBC também já lançou A Bíblia em Mangá, obra dividida em duas partes: O Velho Testamento e O Novo Testamento. Quem assina o mangá é o britânico de ascendência nigeriana Ajinbayo Akinsiku, conhecido como Siku.

Existem diversos outros títulos que não foram lançados no Brasil, entre eles Manga Bible. Também é válido citar a HQ ocidental Bíblia em Ação (The Action Bible), que está sendo publicada pela Geográfica Editora e foi muito bem ilustrada pelo brasileiro Sergio Cariello, conhecido por seus trabalhos na Marvel e DC Comics.


Animes baseados em histórias cristãs

As adaptações não se limitaram apenas ao formato de quadrinhos. Também foram criadas diversas animações e algumas delas contaram com a colaboração de produtoras japonesas.

Talvez o anime cristão mais conhecido no Brasil seja Superbook (Anime Oyako Gekijo), por conta de sua exibição pelos canais Rede Record e Rede Vida. A série foi produzida na década de 1980 pela Tatsunoko em parceria com a emissora americana Christian Broadcasting Network. Há também uma nova versão produzida em 2009, mas sem a participação de um estúdio japonês. Na trama, duas crianças e um robô viajam no tempo vivenciando diversas histórias bíblicas.

Ainda há outras adaptações da Bíblia em anime, uma delas criada por Osamu Tezuka, considerado o pai dos mangás. In the Beginning: The Bible Stories (Tezuka Osamu no Kyuuyaku Seisho Monogatari) é uma série de 26 episódios produzida pela NTV em conjunto ao canal italiano RAI, que narra as principais histórias do Antigo Testamento. Embora tenha sido exibido em 1992 na Europa, apenas em 1997 o anime foi ao ar no Japão.

Recentemente, para comemorar a semana santa, o Studio 4°C produziu um curta animado baseado no filme Jesus, de 1979. Intitulado My Last Day (Meu Último Dia), o anime mostra a crucificação do Filho de Deus do ponto de vista de um ladrão que também seria crucificado. O roteiro da produção foi de Barry Cook, diretor da animação do filme Mulan.

Fonte: http://anmtv.xpg.uol.com.br/

Black Friday ou Sexta-Feira Negra e o Consumismo desenfreado


Black Friday ou Sexta-Feira Negra é um termo criado pelo varejo (retalho em português de Portugal) nos Estados Unidos para nomear a ação de vendas anual que acontece na sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, que é a 4°quinta-feira do mês de Novembro. A ideia vem sendo adotada por outros países como Canadá, Austrália, Reino Unido, Portugal, Paraguai e Brasil.

Há vestígios de que a denominação surgiu no início dos anos 90 na Filadélfia, quando a polícia local chamava de Black Friday o dia seguinte ao feriado de Ação de Graças. Havia sempre muitas pessoas e congestionamentos enormes, já que a data abria o período de compras para o natal. O termo já foi associado com a crise financeira que atingiu os Estados Unidos em 1869. Também passou a ser usado em 1966, mas só se tornou popular em 1975 quando o uso do termo passou a ser conhecido por meio de artigos publicados em jornais, que abordavam a loucura da cidade durante o evento.

Já se referiu ao período de conforto financeiro para os varejistas. No início de 1980, foi criada uma teoria que usava a cor vermelha para se referir aos valores negativos de finanças e a cor preta para indicar valores positivos. O período negativo correspondia ao período de janeiro a novembro e o lucro acontecia no dia seguinte ao Dia de Ação de Graças e permanecia até o final do ano.

Alguns anos depois, Black Friday foi o nome usado pelos varejistas para indicar o período de maior faturamento e desde então é a data mais agitada do varejo no país. No dia do evento muitas lojas abrem bem cedo, algumas com até quatro horas de antecedência, para atrair o maior número de consumidores através de ofertas. Milhares de pessoas aguardam em filas enormes. Embora não seja um feriado, muitas pessoas ganham o dia de folga e se tornam consumidores com grande potencial. O dia também é conhecido por dar início à temporada de compras de natal. A popularidade do evento é grande, sendo que os descontos oferecidos são considerados mais atrativos do que os natalinos por muitos consumidores.


Black Friday no Brasil

O primeiro Black Friday do Brasil aconteceu no dia 28 de novembro de 2010 e foi totalmente online. A data reuniu mais de 50 lojas do varejo nacional. No Brasil a Black Friday é conhecida como o dia de descontos pela metade do dobro.

Os descontos oferecidos no Brasil são muito mais modestos do que os americanos que chegam a 40% em produtos de diferentes categorias.[carece de fontes], gerando 5 milhões em vendas em um único dia. Assim como nos Estados Unidos, a Black Friday Brasil acontece anualmente na sexta-feira seguinte à quarta quinta feira de novembro. Há registros de que o evento também aconteça em lojas físicas, pelo menos no Brasil e Estados Unidos. Outro problema sério que ocorre no Brasil são os descontos "maquiados", ou seja, as lojas sobem o preço uma semana antes do Black Friday e baixam no dia do evento alegando "mega descontos".

A segunda edição do Black Friday, em 25 de novembro de 2011, rendeu um faturamento de 100 milhões para o e-commerce brasileiro, representando um incremento de 80% em relação ao ano de estreia país. Após o sucesso de vendas da Black Friday, o Cyber Monday também foi importado para o Brasil.

O terceiro Black Friday ocorreu em 23 de novembro de 2012, em mais de 300 lojas virtuais e foi a primeira vez que lojas de decoração participaram do evento. As empresas Walmart, Extra, Ponto Frio, Submarino, Americanas.com, Saraiva e Fast Shop também foram notificadas pelo Procon por indícios de maquiagem nos descontos.

A quarta Black Friday, que caiu no dia 29 de novembro de 2013, mais uma vez bateu recorde de vendas, contemplando a venda tanto de bens, como produtos diversos, imóveis, carros, artigos infantis; utilidades domésticas, quanto de serviços, como turismo, festas infantis e comunicação. Segundo pesquisa do Provar – Programa de Administração do Varejo, o preço de 21% dos produtos foram aumentados na Black Friday, o que gerou indignação nos e-consumidores, que resgataram a expressão "Black Fraude" para se referir ao evento. Houve um movimento nas redes sociais de posts de print screen dos preços e seu aumento à medida que o dia da Black Friday Brasil se aproximava. Devido a essas incidências, a empresa Reclame Aqui lançou uma ferramenta de monitoramento, onde os usuários podiam conferir a reputação das empresas das quais desejavam efetuar compras e também reclamar ou denunciar práticas irregulares nas promoções. 

O evento não tem regulamentação, nem organização centralizada. Qualquer empresa, tanto virtual, quanto física pode fazer promoções com o nome Black Friday. A procura pelo termo 'Black Friday' em 2013 cresceu mais de 300% em relação a 2012 29 , o que levou muitas agências de publicidade a se colocarem como centrais oficiais do evento.

Maquiagem de preços

De acordo com um estudo feito pela Opinion Box em parceria com o Mundo Marketing, três em cada quatro internautas brasileiros pretendem aproveitar a data em 2014 para realizar compras online. Apesar de vários outros números positivos apresentados pela pesquisa, foi constatado que 42% dos entrevistados ainda desconfia dos descontos oferecidos no Black Friday.30
Uma das maiores reclamações dos consumidores é a maquiagem de preços - tática utilizada pelos e-commerces pra vender mais sem ter que necessariamente diminuir os valores. Funciona da seguinte forma: O lojista sobe arbitrariamente o preço do produto dias ou uma semana antes do Black Friday. Dessa forma, no dia 28 de novembro, ele pode dar um desconto muito grande no produto, e o consumidor acreditará estar levando vantagem.
Várias lojas têm criado suas campanhas baseando-se no fato de que não fazem maquiagem de preços, e que suas ofertas são realmente preparadas para o Black Friday. Para evitar cair na fraude, o consumidor pode contar com alguns agregadores de descontos e cupons, que garantem reunir as ofertas verdadeiras. Um deles, Cuponation, fez sua divulgação do Black Friday 2013 com a campanha 'Black Friday sem pegadinha', que garantia reunir apenas as ofertas reais e honestas, além de distribuir cupons extras para as compras. ...

Outros portais, como Zoom, Buscapé e Busca Descontos, também ajudam o consumidor a descobrir onde o verdadeiro melhor preço está.


Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Black_Friday
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O consumismo é o resultado do desenfreamento da alma. O consumismo é incitado pela mídia, o consumismo é incitado pela moda, pelo querer ser, ter, poder, e, alguns vão dizer que não existe nada de errado no consumismo, pois se a pessoa tem dinheiro é pra gastar mesmo, mas, a realidade nem sempre é essa, muitos estão gastando e comprando o que não podem, o que não é necessário, como resultado de uma ilusão do "conseguir", do "ter", e aí entra o "espírito" capitalista, onde os mansos não herdarão a "terra de Deus", mas herdarão riquezas que se deterioram, que acabam, que se vão como o vento. Quando se fala, "busca a Deus em sua vida", existe um sentido aguçado de interpretar Deus de uma forma "Bad Friday", onde tenho que esconder nas meias minhas economias, pois senão ficarei sem meu momento "Black Friday". Salomão, o Pregador, está nas ruas, e ele sempre diz, "não existe nada novo debaixo do céu", ou seja, tudo se repete, e os cegos não enxergam os que os chamados "loucos", com o colírio Divino, já enxergaram há muito tempo.


Pastor Charles Maciel Vieira




quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Em entrevista exclusiva, deputado pastor Carlos Bezerra crava: “O Estado tem de saber que as igrejas têm suas próprias regras”


Ao entrar no recinto chama a atenção o grande quadro vermelho em uma das paredes da sala ocupada pelo deputado estadual Carlos Bezerra Jr., na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Mas o quadro vermelho não tem foice e martelo ou estrela branca. Estampa em letras grandes apenas uma palavra: justiça. Ele mesmo o instalou, na parede em frente à mesa em que despacha. A convite do próprio deputado Bezerra Jr. o Gospel+ visitou seu gabinete para uma entrevista exclusiva sobre fé, polêmicas e política.

“Pregue em todo tempo. Se necessário, use palavras”. A frase de Agostinho de Hipona é um dos lemas de vida de Carlos Bezerra Jr., da terceira geração de pastores de sua família – tradicional no meio pentecostal. Batizado com 14 anos, costumava disputar muitas batalhas bíblicas nos acampamentos de sua igreja quando mais jovem. A Bíblia, hoje surrada e cheia de grifos, ainda o acompanha em sua sala.

Como ele mesmo diz, “meus sermões vêm em forma de lei”. Criou o Mãe Paulistana – uma lei em defesa da vida que ajudou a derrubar a mortalidade infantil e materna –, instituiu proteção contra o abuso sexual para 150 mil crianças e é autor da mais importante lei contra o trabalho escravo desde a Abolição – elogiada inclusive pela ONU. Recentemente, se viu alvo de acusações por pedir investigação sobre site que estaria atacando jornalistas que cobriram passeata que, entre outras coisas, pedia a volta da ditadura militar. Para comentar este caso e falar sobre fé e o atual momento político do Brasil, Carlos Bezerra Jr. concedeu esta entrevista exclusiva ao Gospel+ – a primeira depois de ser reeleito como um dos parlamentares mais votados de SP.

Você pediu investigação sobre o site que criticou os jornalistas Gustavo Uribe, da Folha de S.Paulo, e Ricardo Chapola, do Estadão, que cobriram passeata que pedia impeachment de Dilma. Isso não vai contra os interesses de seu próprio partido, o PSDB?

Não, os próprios dirigentes do partido que integro se manifestaram contrários a pedidos de impeachment e volta da ditadura. Agora, independente da sigla partidária, a verdade precisa ser dita: não há “outro lado” quando se trata de ameaça à justiça ou a liberdade de imprensa. Diante da informação de que jornalistas estavam sendo atacados, como cidadão, como cristão e como parlamentar não havia outra coisa a ser feita a não ser pedir investigação. Por isso apresentei requerimento que solicitou ao Ministério Público e à Polícia Federal que investigassem o caso.

Mas você apoia o atual governo federal?

Não, sou oposição. Nos dois turnos das eleições, votei contra o grupo que está no poder porque entendo estar manchado pela corrupção. Os princípios em que creio me impedem de ser omisso ou conivente diante de tantos desmandos. Porém, não é porque sou contra o atual governo que também serei contra a democracia. Imprensa livre é uma conquista a ser mantida – independentemente da cor desse ou daquele partido.

Depois de pedir que esses ataques a repórteres fossem investigados você foi alvo de injúrias. Como lidou com isso?

Uma ou duas pessoas me chamaram até de comunista (risos)! Acho que chegaram a essa conclusão usando uma lógica meio rocambolesca, do tipo: “Mao Tse Tung e Stalin gostavam de macarronada. Mao Tse Tung e Stalin eram comunistas. O Bezerra gosta de macarronada. Logo, é comunista”. Veja, não sou comunista, sou progressista e social-democrata. Agora, quanto aos ataques, tomo-os como prova de que o caminho trilhado está correto. “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça…”, está escrito em Mateus. Foi em nome da justiça que pedi investigação sobre esse caso – mesma motivação que me fez lutar pela grávida pobre, pelas crianças vítimas de violência sexual e pelos explorados como escravos. Digo que sou um discípulo de Jesus “disfarçado” de deputado. E isso não pode ser só discurso. Essa retórica precisa vir acompanhada de ações, afinal, fé sem obras é morta, diz a Palavra. E política que não dá frutos também, eu diria. Se silenciarmos diante da injustiça – seja ela qual for – qual será nosso testemunho?

Assim como a liberdade de imprensa foi atacada nesse caso, a liberdade religiosa tem sido atacada em tantos outros. O que você tem feito quanto a isso?

Sou cristão e não abro mão de minha fé. Faço questão de reafirmá-la sempre. Quando estive diante das principais autoridades do mundo na defesa dos Direitos Humanos, na ONU, fiz questão de citar o profeta Amós e declarar: “corra o direito como água e a justiça como rio caudaloso”. Como deputado estadual, meu compromisso é de ser sal e luz. Sou contra qualquer iniciativa que queira cercear nosso direito de expressar a fé em Jesus ou queira calar nossa voz profética nessa nação, sou contra tentativas de rebaixamento moral da família e de desvalorização da vida, sou contra projetos que queiram obrigar pastores a fazer coisas que contrariem nossa fé – o Estado tem de saber que as igrejas têm suas próprias regras. Eu estou atento e vigilante. Se algo assim ameaçar avançar em SP, levantarei minha voz e agirei para impedir. Minha fé vale mais do que qualquer posição política Agora, é preciso ir além do “sou contra isso, sou contra aquilo”. Do que, nós, evangélicos, somos a favor? Essa é a questão. Como pastor que está na política, posso dizer que pregar, pra mim, é agir. É por ser a favor da vida e da justiça que defendo quem mais precisa com leis e projetos. Faço isso desde antes de entrar na vida pública, quando servia como médico voluntário nas periferias de São Paulo. E seguirei fazendo, porque esse é meu chamado.

Como acha que a Igreja deve agir no momento político atual?

Não posso assumir a posição de dizer o que a Igreja de Jesus deve ou não fazer. Posso dizer daquilo em que creio, como cooperador dessa Obra, não como seu porta-voz. Acredito sinceramente que não seja papel de quem se diz evangélico estimular ódio e intolerância no país. Assim como entendo que caiba a nós, evangélicos, não nos calar diante de tantos escândalos. Isso se faz erguendo a voz contra a injustiça, com um testemunho de vida reta diante de Deus e dos homens e, claro, com frutos. Parafraseando um escritor de que gosto, eu diria que, se queremos seguir a Jesus, temos de ser um incômodo para todos os sistemas, como Ele foi. É mais com obras do que com discurso que poderemos contribuir com uma sociedade mais justa. Muitos irmãos têm feito isso. Mas pelos nossos números, deveríamos estar causando um impacto positivo muito maior. Digo isso com temor no coração, pedindo a Deus misericórdia e buscando sempre me apresentar como obreiro aprovado, que não tem do que se envergonhar. Sigo na luta.


Fonte:  http://noticias.gospelmais.com.br/

Papa Francisco pede valorização da vida e diz que fundamentalistas são “inimigos de Deus”


O papa Francisco classificou os extremistas como “inimigos de Deus” durante um discurso feito no Conselho da União Europeia. O pontífice católico comparece ao evento como chefe de Estado do Vaticano, o menor país do continente.

Em sua fala, Francisco condenou o fundamentalismo religioso que “nutre um profundo desprezo pela vida humana e mata de modo indiscriminado vítimas inocentes”, e afirmou que infelizmente o “terrorismo religioso e internacional” é “financiado por um tráfico de armas que, muitas vezes, não é incomodado” pelas autoridades responsáveis.

O discurso do papa abrangeu ainda as questões específicas do continente, dizendo que os cristãos estão dispostos a mostrar a “correta relação entre religião e sociedade” e oferecer apoio “ao desenvolvimento cultural e social”.

De acordo com o Jornal do Brasil, o papa Francisco pediu que as autoridades dos países europeus ouçam as contribuições que a Igreja Católica tem a oferecer na luta pela vida, e lamentou que o mundo ainda viva conflitos tão intensos.

“Infelizmente, a paz está muito ferida em muitas partes do mundo, onde irrompem conflitos de vários tipos”, disse o papa, ressaltando que as “tensões não cessam” e isso influencia negativamente.

Ainda falando sobre a valorização da vida, Francisco reconheceu que a Europa “não tem mais a capacidade de encarar o desafio com vitalidade e a energia” que era característica do continente no passado, mas pediu que a sociedade europeia “acolha os imigrantes que precisam de tudo que é essencial para viver e reconheçam a dignidade dessas pessoas”.

Em sua conclusão, Francisco afirmou que é preciso recuperar a autoestima no continente e se manter generoso com quem mais precisa: “Desejo vivamente que se instaure uma nova colaboração social e econômica, livre de condições ideológicas, que saiba enfrentar o mundo globalizado, mantendo vivo aquele senso de solidariedade e caridade recíproca que tanto a Europa ensinou. A obra generosa de centenas de homens e mulheres, alguns dos quais a Igreja Católica considera santos, que através dos séculos se empenharam para desenvolver o continente – tanto através da atividade empreendedora como em obras educativas, assistenciais e de promoção humana”.

Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

domingo, 23 de novembro de 2014

Marcha do Orgulho Hétero acontece no Rio de Janeiro


Cerca de 100 pessoas são esperadas na orla de Ipanema no próximo dia 30 para participar da Pequena Grande Marcha do Orgulho Hétero. Os organizadores garantem que se trata de uma brincadeira e que não será um evento homofóbico.

Os 20 amigos que tiveram a ideia de criar a Parada dizem que diante do lobby gay os héteros estão virando minoria. “Não é um evento homofóbico ou preconceituoso. Apenas achamos que hoje o lobby gay é muito forte e os héteros estão acabando”, disse o empresário Durval Azevedo ao jornal O Globo fazendo ainda uma brincadeira: “Todo mundo sai do armário, mas do meu só sai roupa”.

A organização da marcha está sendo feita por Nélson Couto, integrante da Confraria do Garoto. Em outra entrevista ele comentou que os héteros estão ficando sem espaço diante do crescimento do movimento gay. “Estamos preocupados com a concorrência desleal e com nosso risco de extinção”.

Apesar de só ganhar destaque na imprensa esta semana, o evento vem sendo planejado há seis meses. Tudo começou no restaurante da Rua Farme de Amoedo, em Ipanema, uma região muito frequentada por gays.

A Pequena Grande Marcha do Orgulho Hétero já estreia com polêmicas, pois grupos do movimento LGBT não estão de acordo com a realização do evento que pode ser considerado como ofensivo.

“É uma brincadeira? Ok. A vida tem que ser leve, mas é bom lembrar que o país vive um momento de conservadorismo muito grande. Dependendo dos olhos conservadores de quem veja esse movimento pode, sim, ser uma demonstração de homofobia, de preconceito”, disse Marcelle Esteves, vice-presidente do grupo Arco-Íris.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

Igreja Anglicana aprova a ordenação de episcopisas

Foram anos de discussão até que o sínodo votou favoravelmente à consagração de mulheres bispo



O sínodo da Igreja Anglicana aprovou a ordenação de mulheres ao cargo de bispo. A decisão foi dada na segunda-feira (17) e permitirá que as mulheres sejam ordenadas a episcopisas a partir de 2015.

A votação foi levada até o último trâmite do Comitê eclesiástico do parlamento e de suas duas Câmaras: Comuns e Lordes. A maioria dos membros do sínodo foram favoráveis à ordenação, fazendo com que a votação durasse poucos minutos.

O processo para autorizar a ordenação de episcopisas vendo sendo discutido há alguns anos e a decisão final foi dada depois de 20 anos da primeira ordenação de mulheres como sacerdotes da Igreja Anglicana.

Durante décadas o debate dividiu a opinião dos sacerdotes que formam o sínodo da igreja da Inglaterra, em 2012, por exemplo, a votação foi contra a ordenação de mulheres ao cargo de bispo, um ano depois já foi favorável.

Enquanto a igreja inglesa não se manifestava, outras unidades da Igreja Anglicana espalhadas pelo mundo já aprovaram a ordenação de episcopisas como é o caso da Irlanda, Canadá, Nova Zelândia, Estados Unidos e Austrália.

Dos 7.798 sacerdotes anglicanos, 1.781 são mulheres e destas 29 já foram consagradas como bispos nos países que já permitem tal ordenação. Na Inglaterra as consagrações passarão a acontecer em janeiro do próximo ano quando surgirão vagas em algumas dioceses. Com informações Revista Época


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

Padre e seu amante são presos com quase 200 quilos de maconha dentro de igreja


Na última quinta feira a polícia da cidade de Cabo de Santo Agostinho, na Grande Recife, prendeu o padre Mário Roberto Gomes por tráfico de drogas. Segundo informações da polícia de Pernambuco, foram encontrados 170 quilos de maconha e um revólver calibre 38 dentro da paróquia pela qual o religioso é responsável.

De acordo com a Folha-PE, além do padre Mário Roberto Gomes de Arruda, da Igreja Apostólica Católica Brasileira, foram presos também uma mulher e um homem por suspeita de envolvimento no crime. As informações divulgadas são de que o homem teria um envolvimento amoroso com o padre.

A prisão do padre foi realizada no bairro de Pontezinha, onde a paróquia que era cuidada por ele está localizada. O religioso e seu suposto amante foram encaminhados pelos policiais do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).

A mulher que foi presa junto com o religioso e seu amante foi encaminhada pelo Denarc à Colônia Penal Feminina, localizada no bairro Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife.

Eles estão agora à disposição da Justiça, e devem responder pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas.

Em nota oficial sobre o caso, a assessoria de comunicação da Arquidiocese de Olinda e Recife informou, por meio de nota, que o padre havia sido ordenado Arquidiocese de Juiz de Fora, em Minas Gerais, mas não fazia mais parte da Igreja Católica.

– Esclareço que o citado senhor Mário Roberto Gomes de Arruda foi ordenado padre, na Arquidiocese de Juiz de Fora (MG). Submetido a um processo canônico, que culminou com a perda definitiva e irrevogável do estado clerical, imposta pelo Papa Bento XVI, ele não pode exercer, válida e licitamente, nenhuma função religiosa, na Igreja Católica Apostólica Romana, que não o reconhece mais como padre. Ademais, ele não tem nenhuma vinculação com a Arquidiocese de Olinda e Recife, embora esteja residindo no seu território, por razões pessoais – informou a nota.

Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

Pesquisa mostra que católicos estão se tornando evangélicos em busca de um “relacionamento pessoal com Deus”


Uma nova pesquisa do instituto Pew Research descobriu que os católicos latino-americanos estão cada vez mais deixando a Igreja Católica para se juntar a igrejas protestantes evangélicas ou estão abandonando a religião por completo. Os participantes da pesquisa citaram uma busca por um relacionamento pessoal com Deus como a maior razão para a sua mudança.

A ampla pesquisa, divulgada no dia 13 de novembro, informou que, embora 69% dos adultos de toda a região se identifiquem como católicos, em quase todos os países pesquisados, houve uma redução real do número de católicos em termos de pessoas criadas na religião e que se mantém nela.

Na América Latina como um todo, 84% da população cresceu como católico, mas apenas 69% se identificam como parte da Igreja Católica agora. Por outro lado, apenas 9% da população da América Latina foi criado na tradição protestante, mas hoje 19% se identificam como protestantes.

O número de pessoas religiosamente não afiliados também está aumentando, passando de 4% desde a última pesquisa feita anos atrás, para 8% oito atualmente.

São várias as razões por quê os latino-americanos estão deixando a Igreja Católica. 81% dos que participaram da pesquisa disseram estar em busca de um relacionamento pessoal com Deus; 69% disseram apreciar o estilo de adoração em uma igreja evangélica contemporânea; enquanto 60% disseram que queriam uma maior ênfase na moralidade.

“Grande parte do movimento de distanciamento do catolicismo e em direção ao protestantismo na América Latina ocorreu no espaço de uma única vida. De fato, na maioria dos países pesquisados, pelo menos um terço dos protestantes atuais foram criados na Igreja Católica, e metade ou mais dizem que foram batizados como católicos”, apontou o relatório do Pew Research.

A pesquisa também destacou que, embora o papa Francisco tenha atraído muita atenção desde sua nomeação, em março de 2013, apenas em seu país natal, a Argentina, assim como no Uruguai, sua postura fez a maioria dos ex-católicos expressarem uma visão favorável sobre o pontífice. Nos demais países da América Latina, apenas cerca de metade dos ex-católicos têm uma visão favorável do papa.

O Uruguai também foi identificado como tendo o maior percentual de adultos religiosamente não afiliados da América Latina, com cerca de 37% de sua população. Esse número varia consideravelmente em toda a região, com Bolívia, Peru e Paraguai tendo menos de 5% das pessoas sem qualquer filiação religiosa.

Jovens hispânicos nos Estados Unidos também têm deixado a igreja romana em direção a denominações protestantes, segundo o relatório da pesquisa. Um estudo do Boston College, lançado no início deste ano, constatou que 59% dos padres que servem em comunidades hispânicas têm mais de 55 anos, criando um fosso geracional.

“Há poucos esforços na Igreja Católica para chegar aos jovens latino-americano, o que é uma grande bandeira vermelha para a nossa instituição, porque mais de 55% dos jovens católicos em os EUA são hispânicos. Se a Igreja não chegar a esta geração , nós vamos correr o risco de perdê-los”, afirmou Hosffman Ospino, um professor assistente de teologia e ministério no Boston College, ao Christian Post.

Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Produtores da série “A Bíblia” anunciam novo projeto para contar a história da Igreja Primitiva


Uma nova série baseada na vida e ministério de Jesus será produzida pelos mesmos idealizadores da aclamada “A Bíblia”, que no Brasil foi transmitida pela TV Record.

Mark Burnett e sua esposa, Roma Downey, anunciaram a série “AD”, que se baseará na história da igreja cristã primitiva, narrando “toda a sua garra e glória.”

“A Bíblia”, produzida originalmente pelo The History Channel nos Estados Unidos, obteve mais de 100 milhões de espectadores ao redor do mundo. Aproveitando o sucesso do projeto, o casal de produtores resolveu usar um elenco diferente, com atores de 10 países diferentes.

Roma Downey afirmou que ela e seu marido tinham a intenção de criar um elenco “tão diverso e belo como a igreja é em todo o mundo”, e assim, responder às críticas de que os papéis positivos em “A Bíblia” eram dados a atores brancos, enquanto os atores de pele escura recebiam papéis “maus”.

Alguns espectadores também disseram que o homem escolhido para interpretar satanás na série, o ator Mohamen Mehdi Ouazzani, tinha uma impressionante semelhança com o presidente Barack Obama. Por isso, a cena com satanás foi excluída do filme “O Filho de Deus”, uma adaptação da série.

“Estamos ansiosos para compartilhar essas performances incríveis com o nosso público, e neles nós esperamos que as pessoas se vejam”, disse Downey, em comunicado de imprensa. O intérprete de Jesus também mudou. O ator português Diogo Morgado não tinha agenda livre para participar das gravações e foi substituído pelo argentino Juan Pablo di Pace.


“AD” terá 12 episódios e irá ilustrar como os 11 discípulos remanescentes de Cristo continuaram o ministério após a morte de seu líder para iniciar um movimento internacional que atualmente tem 2,2 bilhões de seguidores.

Os líderes cristãos Rick Warren, Joel Osteen, Joshua DuBois e Max Lucado se posicionaram favoravelmente ao projeto. A emissora NBC prevê a estreia da série no domingo de Páscoa, dia 05 de abril de 2015.

Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Cristão de 90 anos preso por alimentar moradores de rua diz que continuará distribuindo refeições “enquanto tiver fôlego”


O advogado aposentado Arnold Abott, 90 anos, ativista social cristão que foi preso por distribuir refeições a moradores de rua em Fort Lauderdale, na Flórida (EUA), afirmou que continuará fazendo seu serviço de ajuda ao próximo “enquanto tiver fôlego de vida”.

Arnold se tornou protagonista de manchetes ao redor do mundo depois que foi preso, juntamente com dois pastores, durante a distribuição de alimentos a moradores de rua e pessoas necessitadas.

No último final de semana, Arnold foi preso pela segunda vez por voltar a distribuir refeições. A repercussão do fato causou comoção em diversos países, e tornou o caso do idoso voluntário um dos mais discutidos no mundo.

As prisões de Arnold aconteceram porque a prefeitura da cidade sancionou uma lei que proíbe a distribuição de refeições em áreas próximas a residências, e exige que um banheiro químico seja disponibilizado às pessoas que forem receber as refeições pelas entidades que se prestam a esse tipo de assistência.

A organização sem fins lucrativos Love Thy Neighbor, que Arnold Abott dirige desde 1991, não tem condições de comprar e manter um banheiro químico, e agora ele entrou na mira dos policiais.

“Vamos continuar [alimentando os famintos] enquanto houver fôlego em meu corpo”, disse Arndol, que é veterano da Segunda Guerra Mundial, ao telejornal Sun Sentinel na última quarta-feira.

Se condenado, Arnold Abott deverá pegar 60 dias de prisão para cada uma das vezes que foi detido distribuindo refeições aos moradores de rua.

“Estou muito entusiasmado e humilhado”, disse Arnold ao comentar que sua situação chamou a atenção da opinião pública nos Estados Unidos e no resto do mundo. “A boa notícia é que há uma pressão sobre a cidade de Fort Lauderdale para fazer algo a respeito de uma lei que não é apenas injusta, é repressiva. Nós ouvimos [sobre a repercussão da prisão] em todos os continentes. A última que ouvi foi do Quênia e Moscou. Já ouvi falar da América do Sul, do Canadá, três jornais do Reino Unido”, listou Arnold.


Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

Escritor diz que líder muçulmano Yasser Arafat se converteu ao Evangelho antes de sua morte


Yasser Arafat, ex líder palestino, pode ter se tornado um cristão antes de sua morte há 10 anos. A afirmação partiu do escritor evangélico Robert Tillman Kendall, amigo pessoal de Arafat.

RT Kendall, como é conhecido, disse que ele orou com Arafat várias vezes, e em algumas vezes, ungiu o político palestino.

Em entrevista à revista britânica Premier Christianity, Kendall disse que Arafat chorou quando assistiu o filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, e o havia questionado sobre como se tornar um cristão.

Kendall afirmou que não pode garantir que Arafat foi salvo, mas acredita que ele se tornou um seguidor de Jesus: “Não me surpreenderia se o encontrasse no céu”, disse ele. “Vou lhe dizer por quê: eu orei com ele cinco vezes, ungido-o com óleo, fiz uma oração de salvação”, revelou o escritor.

“Eu não estou dizendo que eu sei que ele está salvo. Eu estou dizendo que eu não ficaria surpreso [de encontrá-lo no céu]”, reiterou o escritor evangélico.

Na entrevista, Kendall disse que tinha orado por Arafat durante muitos anos antes de finalmente conseguir uma reunião com ele em 2002, durante uma visita a Israel e aos territórios palestinos.

O que era para ser uma breve consulta de 20 minutos durou quase duas horas e acabou por ser apenas a primeira de cinco reuniões, contou Kendall.

Durante uma das visitas, ele e Arafat assistiram “A Paixão de Cristo” juntos, acompanhados por cerca de 30 assessores do líder palestino.

“Ele pegou minha mão e apertou-a”, disse Kendall. “Ele estava me enviando um sinal e eu sabia que eu estava a passar a mensagem do Evangelho”, concluiu Kendall.

O escritor Robert Tillman Kendall nasceu nos Estados Unidos e se tornou um ministro da capela de Westminster, em Londres. Atualmente, com idade avançada, RT Kendall está aposentado.

Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Pastor Myles Munroe e esposa morrem em acidente aéreo

O pastor e escritor Myles Munroe e sua esposa Ruth faleceram neste domingo, 09 de novembro, em um acidente aéreo. A filha do casal, Charis, e outras seis pessoas que estavam à bordo também morreram.

O outro filho do pastor e sua esposa, Myles Jr., não estava à bordo do avião, que fazia um trajeto curto entre dois aeroportos em Grand Bahamas e colidiu com um grande guindaste de carga em um estaleiro próximo ao destino.

O site Caribbean News Desk informou que o choque aconteceu por volta das 17h10 (horário local), quando o avião fazia os procedimentos de aproximação para pousar no Grand Bahama International Airport.

Minutos antes da decolagem, o pastor Munroe e as demais pessoas que viajariam no jato executivo Lear Jet 36 de sua propriedade posaram para uma foto que foi publicada nas redes sociais.




Myles Munroe

Myles Munroe era pastor do Ministério da Fé de Bahamas, e um conhecido difusor da teologia da prosperidade. Tornou-se mundialmente famoso por causa de suas campanhas de arrecadação de grandes quantias de ofertas, de seus livros sobre o tema, e por suas palestras que, a cada ano, reuniam 500 mil pessoas.

Entre seus principais parceiros internacionais, estavam Benny Hinn e Mike Murdock, dois dos mais polêmicos líderes evangélicos do mundo.

No Brasil, Munroe foi apresentado ao público pelo bispo Robson Rodovalho, líder da Igreja Sara Nossa Terra. Posteriormente, o pastor Silas Malafaia passou a ser um dos principais admiradores de Myles Munroe, convidando-o para congressos e programas de TV.

Alguns dos livros de Myles Munroe foram lançados no Brasil pela editora de Silas Malafaia, a Central Gospel, e por conta dessa proximidade com dois grandes líderes evangélicos brasileiros, as publicações do falecido pastor tinham grande repercussão e vendas expressivas.

No Twitter, o pastor Silas Malafaia lamentou a morte do colega de ministério: “Triste notícia de anunciar a morte do meu amigo Myles Munroe e a esposa Ruth em um acidente aéreo”, escreveu o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.


Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

sábado, 8 de novembro de 2014

Papa Francisco se encontrará com pastores Rick Warren e Russel Moore no Vaticano


Dois líderes evangélicos se encontrarão com o papa Francisco no Vaticano durante a Conferência sobre o Matrimônio e a Vida Familiar, que pretende abordar temas inerentes à família tradicional.

O famoso pastor Rick Warren, líder da megaigreja Saddleback, e o pastor Russel Moore, teólogo especialista em ética do Seminário Batista do Sul se encontrarão com o pontífice católico no evento, que contará ainda com representantes judeus e muçulmanos que debaterão o tema proposto.

O portal Christian Headlines destacou que a conferência sobre casamento e vida familiar vem em sequência da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Família, realizada recentemente pelo Vaticano. Na ocasião, uma teóloga evangélica francesa foi convidada a participar das discussões.

Durante a assembleia do Sínodo, foi ensaiada uma abertura maior aos homossexuais na comunidade católica, mas a pressão dos conservadores terminou por ressaltar a ênfase na família tradicional.

Os organizadores dizem que a nova conferência vai mostrar que, embora a hierarquia católica esteja dividida sobre como lidar com os desafios contemporâneos para a vida matrimonial e familiar, a igreja ainda pode buscar um terreno comum com os líderes religiosos fora do Vaticano.


“Estou disposto a ir a qualquer lugar, quando solicitado, a dar testemunho de que nós, como os protestantes evangélicos acreditam no casamento e no Evangelho, especialmente em tempos em que o casamento é culturalmente colocado em risco”, disse Moore, que lidera a Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul.

O encontro será promovido pela Congregação para a Doutrina da Fé, com apoio dos conselhos Pontifício para a Família, o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, e do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos.


Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

DEUS É IMANENTE


Significado de Imanente

adj. Que faz parte de maneira inseparável da essência de um ser ou de um objeto; inerente.

Filosofia. Que está contido na parte da experiência possível, fazendo com que a realidade seja percebida através da utilização dos sentidos; segundo o Kantismo, diz respeito aos conceitos e/ou preceitos de teor cognitivo.

Filosofia. Que se refere à comprovação empírica da realidade.
(Etm. do latim: immanens.entis)

Sinônimos de Imanente

Sinônimo de imanente: inerente, perdurável, permanente e persistente