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quarta-feira, 7 de maio de 2014

A IGREJA PRIMITIVA

  O Cristianismo primitivo, também conhecido como Era Apostólica, é o nome dado a uma etapa da história do cristianismo de aproximadamente três séculos (I, II, III e parte do IV), que se inicia após a Ressurreição de Jesus (30 d.C.), e termina em 325 com a celebração do Primeiro Concílio de Niceia. No início, a igreja cristã foi centrada em Jerusalém e tinha entre seus líderes Tiago, Pedro e João4.

  Os primeiros cristãos ou eram judeus ou eram gentios convertidos ao judaísmo, conhecidos pelos historiadores como judeus-cristãos. Tradicionalmente, o Cornélio, o Centurião, é considerado o primeiro gentio convertido. Paulo de Tarso, depois de sua conversão ao cristianismo, reivindicou o título de Apóstolo dos Gentios. Até ao final do século I, o cristianismo começou a ser reconhecido interna e externamente, como uma religião separada do judaísmo rabínico.
  
  Os primeiros cristãos tinham como regra de fé e prática os ensinamentos da Bíblia judaica - Antigo Testamento. Em geral eles liam ou a versão grega (Septuaginta) ou a tradução aramaica (Targum). Foi nesse período que o cânon do Novo Testamento foi desenvolvido, com as cartas de Paulo, os quatro evangelhos, e várias outras obras dos seguidores de Jesus que também foram reconhecidas como Escrituras Sagradas. Das cartas de Paulo, especialmente a de Romanos, os cristãos criaram uma teologia baseada na obra expiatória de Cristo e na justificação pela fé. Essa teologia objetivava explicar todo o significado e os objetivos da Lei Mosaica. A relação de Paulo de Tarso e o Judaísmo é ainda hoje objeto de debates entre os cristãos protestantes, principalmente no que se refere a alteração do dia de descanso do sábado para o domingo. Os pais da igreja desenvolveram a teologia cristã e as bases para a doutrina da Trindade.

  Logo no começo, os cristãos sofreram perseguições esporádicas, porque se recusavam a adorar os deuses romanos e homenagear o imperador como um ser divino. Eles são considerados mártires. No século IV, Constantino aliou-se politicamente com o cristianismo e terminou com a perseguição aos cristãos promulgando o Édito de Milão. O que começou como um movimento religioso dentro do judaísmo do primeiro século tornou-se, até ao final deste período, a religião oficial do Império Romano. Segundo Will Durant(historiador, filosofo e escritor), a Igreja cristã prevaleceu sobre o Paganismo porque oferecia uma doutrina muito mais atraente e porque os líderes da igreja se dirigiam as necessidades humanas melhor do que seus rivais. O Primeiro Concílio de Niceia marca o fim desta era e o início do período dos sete primeiros concílios ecumênicos (325 - 787). Foram três os historiadores que mais nos deixaram informações sobre esse período: Lucas (Atos dos Apostolos), Hegésipo e Eusébio.







Fonte: http://pt.wikipedia.org/

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