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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Supervisor proíbe aluna de 5 anos de orar por refeição e gera polêmica sobre liberdade religiosa e de expressão


A perseguição religiosa contra cristãos nos Estados Unidos a pretexto da laicidade do estado ganhou um novo capítulo esta semana, quando um supervisor de uma escola infantil repreendeu uma aluna de 5 anos de idade porque ele havia orado por sua refeição durante o intervalo.

O Liberty Institute, entidade que atua na proteção à liberdade religiosa, disponibilizou advogados para a família da aluna, e enviou um comunicado aos diretores da escola de ensino fundamental Carillon, na cidade de Oviedo, Flórida. No documento, a entidade pede que a direção oriente os funcionários a pararem de praticar discriminação religiosa, pois tais gestos violam leis federais e estaduais.

No mês passado, um supervisor do refeitório da escola disse à menina de 5 anos de idade que era errado curvar a cabeça em oração antes que ela iniciasse seu almoço. A menina respondeu que era “bom orar”, e ouviu do supervisor uma resposta negativa: “Não é bom”.

Segundo o pai da menina, Marcos Perez, quando sua filha tentou fazer sua oração apesar da interferência do supervisor, o funcionário interferiu novamente, impedindo-a de curvar sua cabeça. De acordo com o Charisma News, a menina persistiu e cruzou as mãos, dizendo “graça” silenciosamente.

“Esta é uma violação da lei federal e esperamos que o distrito escolar peça desculpas aos Perez e à comunidade, bem como tome medidas para garantir que isso não aconteça de novo”, afirma o documento do Liberty Institute. “É claro que os alunos possam orar na escola!”, acrescentou o advogado da entidade, Jeremy Dys.

Segundo Dys, esse é um direito conquistado há muito tempo: “Como o Supremo Tribunal considerou mais de meio século atrás: os alunos não deixam seus direitos constitucionais à liberdade de expressão no portão da escola”, observou o advogado.

A família, no entanto, optou por retirar a menina da escola e oferecê-la uma educação doméstica: “Principalmente por causa deste incidente, nós exercemos nossa opção como pais de ensinar a nossa filha em casa. Vivemos em um bom distrito escolar, mas não podemos, em sã consciência, enviar nossa filha para uma escola onde sua liberdade religiosa foi comprometida”, afirmou o pai.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+


Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

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