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sábado, 29 de março de 2014

No corredor da morte, condenado pede perdão às famílias das vítimas e diz que aceitou Jesus: “Terei uma vida melhor oferecida por Ele”


Um criminoso condenado à morte por um crime cometido em 1987 foi executado no último dia 20 de março, no estado norte-americano da Flórida. Antes da sentença ser aplicada, Robert Henry, 55 anos, admitiu a culpa, pediu perdão e afirmou que havia aceitado Jesus como seu Salvador.

Henry havia sido julgado e condenado por espancar e queimar duas colegas de trabalho, Janet Cox e Thermidor Phyllis Harris. Durante as investigações, disse que cometeu o crime num surto de “psicose induzido por cocaína”.

O crime deixou os investigadores chocados com a brutalidade que Henry causou a morte das vítimas. Um dos policiais precisou buscar ajuda psicológica para superar o que ele havia presenciado.

Uma das vítimas foi espancada e depois queimada até morrer, porém a segunda mulher ainda agonizava quando os bombeiros atenderam a ocorrência. Antes de morrer, ela identificou o criminoso.

27 anos depois e já no corredor da morte – literalmente, o arrependido Robert Henry pediu perdão “de coração” às famílias das vítimas e disse que lamentava “sinceramente” o que havia feito: “Eu aceitei Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador e de bom grado estou perdendo essa vida, pois eu terei uma vida melhor que Ele oferece”, disse o condenado, pouco antes de receber a injeção letal.

Deitado, Henry fechou os olhos e por um tempo, quando ainda estava consciente, moveu os lábios, aparentemente fazendo uma oração elevada a Deus. Então, lentamente, sua respiração foi parando até que o óbito foi declarado.

O caso foi uma oportunidade para que os contrários à pena de morte protestassem novamente. “Esperamos que em um futuro não muito distante, esta sociedade possa evoluir em lei, e, da mesma forma que eles se sentem desconfortáveis ​​com castrar um estuprador ou com [as penas usadas em países islâmicos que] cortam as mãos dos ladrões, passem a pensar sobre o porquê de matar assassinos”, disseram os ativistas.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+


Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/

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