O TRONO DE DEUS, AP 4.2,3.
Não se descreve sua forma, senão que
tinha a aparência de jaspe e sardônio. Em ap
21.11 se diz que o jaspe é uma pedra
preciosíssima e claríssima como o cristal. O
sadônio era vermelho, e asmeralda, verde.
Assim, Deus aparece vestido de branco
transparente e deslumbrante, matizado de
vermelho, sob um arco-íris de aspecto verde;é
uma representação daquele que habita em luz
inacessível, I Tm 6.16. Os relâmpagos e trovões,
Ap 4.5, denotam a majestade e o poder de Deus.
As sete tochas de fogo são uma representação
perceptível do Espírito Santo em sua obra
completa. O mar de cristal, referido no verso 6, é
a serenidade do governo de Deus. A primeira
coisa ao erguer este véu sobre o futuro, é esta
visão de Deus, para assegurar à Igreja que, por
mais desalentadoras que sejam algumas
destas revelações, Deus ainda está entronizado
como Rei Eterno.
Os quatro seres viventes, Ap 4.6-8.
Parecem idênticos aos referidos em Ez 1.10 e
10.14, onde se diz que eram querubins.
Os vinte e quatro anciãos, Ap 4.4 –
Representam a Igreja glorificada no céu, o
número 24 é a soma de 12 + 12. Doze patriarcas
da tribos de Israel e os doze apóstolos de
Cristo, representando a totalidade da Igreja
arrebatada no céu. Um fator que contribui para
esta interpretação é o fato de que do capítulo 6
ao 19 não há referência à igreja na terra, no
capítulo 21.9-27 a igreja é vista descendo do
céu.
O LIVRO SELADO
O tema do capítulo 4 é a Soberania do Deus
Criador; e deste, é o Poder Redentor de Cristo.
O Leão da Tribo de Judá era um Cordeiro,
Ap 5.5, 6. No princípio do livro, em relação com
as sete igrejas, Cristo apareceu como
guerreiro, Ap 1.13-16. Aqui, em relação com o
livro selado, é chamado Leão. Olhando-se para o
Leão, é um Cordeiro. Leão representa poder,
cordeiro representa sacrifício, sofrimento. O
segredo do seu poder está em seu sofrimento,
por mais paradoxal que pareça. Sua majestade
está em sua mansidão. Cordeiro é a figura da
redenção, isso demonstra que ele é o
resgatador . O livro selado lembra uma escritura
que somente o dono legítimo pode romper os
seus selos. Os sete chifres fala da plenitude do
seu poder, ele é o Todo-Poderoso, tem doto o
poder no céu e na terra. Os sete olhos fala da
sua onisciência, tem um conhecimento perfeito
de todas as coisas. Ele não somente conhece o
futuro como é capaz de dominá-lo. Pode até
parecer um contra-censo, mas ele é o Cordeiro
que vai vencer a Besta-Leopardo do capítulo 13.
ABERTURA DOS SELOS
É importante salientar que existe no Livro
de Apocalipse uma seqüência de juízos,
divididos em três etapas: Sete selos, sete
trombetas e sete taças. Porém existe entre o
sexto e o sétimo selo, o capítulo 7 que forma
uma espécie de parêntese profético, no qual o
apóstolo registrou a visão dos 144.000 selados
e a multidão de mártires de todos os povos,
nações e línguas, na glória. No capítulo 8 o
Cordeiro abriu o sétimo selo, então aparece
sete anjos com sete trombetas. E entre a sexta e
a sétima trombeta, os capítulos 10 e 11 formam
o segundo parêntese profético, no qual João
teve a visão do Anjo com um livrinho e as duas
testemunhas, no capítulo onze e verso quinze, o
sétimo anjo toca a sétima trombeta. Entre a
sétima trombeta e as sete taças temos o
terceiro parêntese que compreende os
capítulos, 12,13,14,15, nos quais temos a visão
da mulher e o dragão, no capítulo 12, a besta
que subiu do mar e a besta que subiu da terra,
no capítulo 13, o Cordeiro e os seus remidos no
Monte Sião, no capítulo 14, e o cântico de vitória
no capítulo 15. E no capítulo 16 as sete taças
cheias da ira de Deus.
OS 144.000 SELADOS
São judeus (das tribos de Israel)fiéis que naturalmente serão
selados, com o objetivo de serem protegidos
contra os flagelos da Grande Tribulação, para
testemunharem aqui na terra.
MULTIDÃO DE GENTIOS
Visão dos salvos de todas as épocas na
glória, estes nunca mais terão fome, nunca
mais terão sede. Nem o sol nem calor algum
cairá sobre eles, Ap 7.16. Uma espécie de
contraste com o sofrimento que tiveram na
terra.
Continua.
Fonte: IBADEP
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