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sexta-feira, 22 de março de 2013

Senador Magno Malta sofre ameaça de morte por suas posições políticas; Polícia promete investigação


Um pistoleiro teria sido contratado para executar o senador Magno Malta (PP-ES) devido às suas bandeiras políticas. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do próprio parlamentar.

Magno Malta recentemente criticou os índices de violência no estado do Espírito Santo num programa de TV de seu partido, e após esse episódio, passou a ser alvo político.

Na última quarta-feira, 20 de março, o senador compareceu à Superintendência de Polícia Judiciária para prestar queixa contra as ameaças, que foram reveladas a ele por um policial civil. O senador também já informou sobre a situação ao presidente do Senado, Renan Calheiros, e registrou a ocorrência na Polícia Civil.

“Nenhum policial inventaria algo tão grave sem qualquer comprovação. Minhas diversas bandeiras são contra legalização das drogas, em defesa das crianças abusadas e vou fundo para apurar denúncias de mortes em hospitais de vários estados”, disse Malta durante seu depoimento.

O senador acrescentou ainda que essa não é a primeira vez que sofre ameaças, e disse ter sido alvo “durante a CPI do Narcotráfico e da CPI da Pedofilia”, e agora que vai presidir a nova CPI sobre Violação ao Direito Humano à Saúde, que pretende apurar erros médicos em instituições públicas e privadas no Brasil, acredita que estará sob a mira de inimigos políticos novamente: “Sou homem público que tem coragem para combater a criminalidade e não tenho medo de pistoleiros”, afirmou.

“É uma ameaça de morte séria e já vamos investigar todos os pontos”, afirmou o Superintendente de Polícia Judiciária, José Monteiro Junior.

Aborto

Devido à recomendação do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que a comissão especial do Senado que elabora o Novo Código Penal inclua no projeto a liberação do aborto para casos em que a gestação ainda não ultrapassou as 12 primeiras semanas, o senador Magno Malta convocou um ato público contra a iniciativa.

De acordo com informações da Agência Senado, Malta criticou a proposta do CFM: “[A alteração na lei] promove a morte em série no Brasil; os abortistas estão batendo palma”, disse.

A Frente Parlamentar da Família vai realizar o protesto na próxima terça-feira, 26 de março. O local da manifestação ainda não foi divulgado.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+


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