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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O NATAL DE DEUS

O NATAL DE DEUS
Jorge Humberto, 2012-12-12
Recentemente, num semanário no nosso país, li um artigo que fazia referência a uma análise estatística, realizada no âmbito dos países da União Europeia, sobre os gastos que seriam feitos no período do Natal de 2012. De acordo com o referido artigo, os portugueses, apesar da crise em que vivem, e da que se perspectiva para 2013, e de todas as condicionantes socioeconômicas, irão gastar mais do que os holandeses e, pela primeira vez em décadas, gastarão um pouco menos do que os alemães. O autor do artigo concluía a análise das projeções com dois argumentos que, no meu entender, são bastante provocatórios: ou os alemães desvalorizavam o valor do Natal, ou então os portugueses desvalorizavam o valor do dinheiro e, por isso, o gastam acima das suas reais possibilidades.
Sem querer entrar numa análise sociológica sobre a importância que o Natal e o dinheiro têm na perspectiva cultural dos vários povos da União Europeia, na perspectiva bíblia, a visão de que celebrar bem o Natal é proporcional ou está diretamente ligado à importância financeira que se despende em função do mesmo, é um total absurdo, é uma desconstrução da verdadeira essência do Natal e não tem o menor fundamento. Lamentavelmente, esta tem sido, de facto, a visão que a cultura ocidental tem mantido acerca do Natal, uma visão secularizada, consumista, materialista, e que tem vindo a esvaziar o verdadeiro significado do Natal da sua essência. Para que haja uma restauração do valor do Natal, este paradigma de desvalorização do Natal de Deus tem que ser totalmente abandonado.
O Natal de Deus, conforme revelado nas escrituras, não nos leva às finas iguarias, nem às mesas fartas, e muito menos às “catedrais de consumo”, nem tão pouco ao sentimento ilusório de uma satisfação psicológica provocada pelo ofertar ou o receber de um presente. O Natal de Deus, de acordo com o texto bíblico de Lucas 2, leva-nos sim a Belém, à cidade de David, o lugar determinado por Deus para nascer o Salvador. O Natal de Deus leva-nos à humildade, à paz, à gratidão, ao louvor e à adoração. Mas acima de tudo, o Natal de Deus, remete-nos para uma vida diária de identificação e de compromisso com Salvador.
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Isaías 9:6
Um Feliz Natal para todos e um Feliz Ano Novo repleto das bênçãos de Deus
Pr. Jorge Humberto


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