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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MAÇONARIA - O deus da maçonaria é um deus “genérico".

Alguns dizem que o primeiro maçom foi Adão. Surgindo a maçonaria no Éden, ou que ela remonta a mais antiga história da civilização humana e se perdeu nas brumas do tempo. Exageros à parte, vejam até onde a história registra o seu surgimento.

Muitos escritores maçônicos são de opinião que a maçonaria teve sua origem numa confraria de pedreiros, criada por Numa, em 715 a.C., que viajava pela Europa construindo basílicas. Com o passar dos tempos, porém, essa sociedade perdeu o seu caráter primitivo e muitas pessoas estranhas à arquitetura nela foram admitidas.

Alguns acham que ela teve uma origem mais remota: seria originária dos antigos mistérios pagãos religiosos do velho Egito e da antiga Grécia. Outros admitem que ela se originou por ocasião da construção do templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, rei dos israelitas (1082-975 a.C.), e tendo como fundador e arquiteto, Hiram Abif. De acordo com a maioria das autoridades maçônicas, a maçonaria moderna (também chamada de maçonaria “especulativa”, teve seu primeiro registro com a fundação da primeira Grande Loja, em Londres, 1717 d.C..

Trata-sse de uma sociedade, dita, filantrópica, fraternal e parcialmente secreta (ou discreta como alguns preferem chamar). É uma sociedade religiosa ou mesmo uma religião, dependendo da ótica de quem a vê.

Como religião, acredita num Ser Supremo que chamam Grande Arquiteto do Universo (G:.A:.D:.U:.), exigindo de seus candidatos a crença neste ser não definido e inominado; comum a todas as religiões. Possui ritual próprio, de adoração, casamento, funerais, festas, juramentos, iniciações e para as reuniões ordinárias e formais. Reúne-se em Templos, onde se encontram altares e um Livro Sagrado (que pode ser a Bíblia, ou, outro livro considerado sagrado para qualquer religião). As Lojas são dirigidas por ministros (veneráveis). As reuniões são abertas e fechadas com uma oração, invocando a benção do Grande Arquiteto do Universo. Tem um conceito para a alma humana que é eterna e que tem a sua salvação, ou, evolução através das boas obras.

A maioria dos maçons que participam dos rituais não compreende o seu verdadeiro sentido oculto. Seguem a maçonaria apenas com uma participação irrefletida nos rituais, apenas imitam o que os outros fazem ou mandam fazer. Para estes, a maçonaria não é ocultista. Tais maçons desconhecem o significado misterioso de muitos dos símbolos e rituais maçônicos. Segundo C. W. Leadbeater, em A Vida Oculta na Maçonaria (pág. 275), “tudo na loja maçônica – os móveis, os símbolos, a abertura e o encerramento da loja, os rituais e gestos tanto dos três primeiros graus (Loja Azul ou Simbólica) quanto dos graus mais avançados – está cheio de simbolismo derivado de antigas religiões pagãs”. Como exemplo, a respeito da ressurreição de Hiram Abif, simbolizada no terceiro grau de Mestre-Maçom, Clymer declara, em seu livro, Antiga Maçonaria Mística Oriental (pág. 53): “Qualquer pessoa pode reconhecer no Mestre-Maçom, Hiram, o Osíris dos Egípcios, O Mithra dos Persas, o Baco dos Gregos, o Atys dos Frígios, cuja paixão, morte e ressurreição esses povos celebravam, da mesma forma que os cristãos celebram até hoje a de Jesus Cristo. Aliás, este é o modelo eterno e invariável de todas as religiões que se sucedem na Terra”.

A maçonaria bebe livremente das fontes das religiões egípcias, cananitas, babilônicas, gregas, da filosofia hermética (gnóstica), do zoroastrismo, do islamismo, do misticismo, da Rosacruz, das religiões orientais e dos conceitos hoje chamados a Nova Era.

O conceito de Deus na maçonaria
Será que o “deus” da maçonaria é semelhante ao Deus da Bíblia? É difícil descobrir o nome da divindade da maçonaria, visto que este é um segredo bem guardado. Para os profanos, ou seja, os de fora, é descrito como o “Grande Arquiteto do Universo” (G:.A:.D:.U:.). A intenção é justamente de parecer algo vago.
Nos graus inferiores a divindade é chamada de “Deus”, ou “Soberano Árbitro dos Mundos”, ou como G:.A:.D:.U:. Dentro da Loja, quando se progride para os graus mais elevados, a natureza de deus começa a tomar uma forma menos suave. O deus da maçonaria é um deus “genérico”. Seu rótulo está em branco, de maneira que se quiser escrever nele Alá, Krishna ou até Satanás, você pode, e nenhum maçom objetará. Este é, evidentemente, o “deus-do-menor-denominador-comum”. Diz-nos Albert Mackey, autoridade maçônica (Mackey’s revised encyclopedia of Freemasonry, p. 409-410): “Pode estar certo [...] que Deus está igualmente presente com o hindu piedoso no templo, o judeu na sinagoga, o muçulmano na mesquita e o cristão na igreja”.

O princípio maçônico é um Ser Supremo, e qualquer qualificação acrescentada é uma inovação e distorção. O Monoteísmo… viola os princípios maçônico, pois exige a crença num tipo específico de Divindade Suprema.

Deste modo, se você disser ao satanista que ele não pode ser maçom porque o seu ser supremo, o diabo, não é um deus de primeira linha, estará violando os “princípios maçônicos”.

Sabemos que o deus da bruxaria é Lúcifer. Assim, quando alguém é convidado a fazer parte da maçonaria, é visitado por dois maçons que o interrogam com diversas perguntas, sendo que uma delas é se acredita num Ser Supremo. Se ele for um bruxo ou um cristão, isto não vem ao caso, o que importa é que ele acredite num Ser Supremo, seja ele Deus ou o Diabo. Nas Lojas encontramos muitos adoradores de Lúcifer que atingem grau elevado nos rituais.
Então, quando a maçonaria afirma que o Deus adorado por todos os homens é o Deus da maçonaria, isto não pode ser verdade. A maçonaria tem um conceito distinto de Deus, que discorda de quase todos os conceitos específicos de outras religiões.
A maçonaria ensina, no grau do Arco Real (do Rito de York) que o nome verdadeiro de Deus é Jabulom.
O candidato aprende claramente no seu manual maçônico que o termo “Jabulom” é um termo composto para Jeová (Jah), Baal (Bul ou Bel) e On (uma possível referência a Osíris). Neste nome composto é feita uma tentativa de mostrar mediante uma coordenação de nomes divinos… a unidade, identidade e harmonia das idéias hebraicas, assírias e egípcias sobre deus, e a harmonia do Arco Real com essas religiões antigas.
Bal era uma divindade tão maligna que encontrar o nome do Deus único, verdadeiro e santo, Jeová, ligado ao de Baal e On nos ritos maçônicos é blasfêmia. Quem quer que estude a malignidade de Baal no Antigo Testamento pode ver isso claramente. (2ºRs 17.16,17; Jr 23.13 e 32.35).
Deus não é uma combinação de todos os deuses. A Bíblia nos ensina que só o Deus cristão é o Deus único e verdadeiro, e não uma associação de todos os deuses (2ªCr 6.14, Is 42.8 e Dt 4.39).
Cristo na maçonaria
Se encontrarmos um conceito tão artificial e vago de Deus, o que esperar do Seu Filho, o nosso Redentor e Salvador Jesus Cristo?
Se buscarmos na literatura maçônicas informações acerca de Jesus Cristo descobre-se uma ausência quase total de dados a esse respeito.
Embora nas reuniões maçônicas sejam feitas orações, é expressamente proibido orar em nome de Jesus, para não ofender a sensibilidade religiosa dos maçons que são membros de outras religiões que negam ser Jesus a única encarnação de Deus e Salvador do mundo. Por exemplo, a natureza e missão únicas de Cristo são negadas pelos hindus, budistas, muçulmanos, judeus, etc. A fim de não ofender essas pessoas, ela ofende os cristãos.

Em nenhum lugar da literatura maçônica você vai encontrar Jesus chamado de Deus ou de Salvador do mundo, que morreu pelos pecados do homem. Retratá-Lo dessa forma iria “ofender” os homens a maçonaria não quer ofender ninguém. A maçonaria ensina que Jesus era apenas homem.

A maçonaria exclui completamente, todos os ensinos bíblicos específicos sobre Cristo, tais como a Sua encarnação, missão redentora, morte e ressurreição. A maçonaria “exclui cuidadosamente” o Senhor Jesus Cristo das Lojas e Capítulos, repudia sua mediação, rejeita a sua expiação, nega e não reconhece o seu evangelho, desaprova a sua religião e igreja, ignora o Espírito Santo, e estabelece para si mesma um império espiritual, uma teocracia religiosa, em cujo ápice coloca o G:.A:.D:.U:. – o deus “genérico”, e do qual o Deus vivo, único e verdadeiro, é expulso deliberadamente.

A Bíblia ensina claramente que Jesus Cristo é Deus:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus… E o Verbo se fez carne e habitou entre nós…” (Jo 1.1,14). Ver: Tt 2.13; 10.30,33,38; 14.9,11; 20.28; Rm 9.5; Cl 1.15; 2.9; Fp 2.6; Hb 1.3; 2ªCo 5.19; 1ªPe 1.2; 1ªJo 5.2; Is 9.6.

Todos esses ensinamentos sobre Jesus na Bíblia provam que a maçonaria está errada naquilo que ensina a respeito d’Ele. Como pode então o cristão que afirma crer em Jesus como seu Salvador continuar aceitando a religião falsa (maçonaria) que nega seu Senhor? O próprio Jesus não disse: “por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lc 6.46). O próprio Jesus advertiu: “Mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus” (Mt 10.33). Ele também disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7.21).
Em resumo, a maçonaria se opõe ao Deus cristão. Portanto, estes ensinamentos são deliberadamente antagônicos à fé cristã.

Plano de Salvação da maçonaria
A maçonaria ensina que a salvação e a morada na “Loja Celestial” pode ser obtida mediante as boas obras praticadas pelos maçons. Isso é bíblico?
Através de vários símbolos, ensina a maçonaria uma doutrina de “salvação por obras”. O neófito (candidato) maçônico é repetidamente informado de que Deus será gracioso e recompensará aqueles que edificarem o seu caráter e fizerem boas obras.
Um exemplo: “A Espada Apontada para um Coração Desnudo” é considerado como “uma lembrança penetrante de que Deus nos recompensará de acordo com o que fizermos nesta vida”. Do mesmo modo, “O Olho-Que-Tudo-Vê, simbolizando Deus, penetra os recessos mais íntimos do coração humano e irá recompensar-nos de acordo com os nossos méritos”.

Em todos os rituais a maçonaria mostra como alcançar o céu. Ensinam isto mediante o uso do avental de “aprendiz” que traduz pureza, vida e conduta. O Landmark nº 20 declara que de cada maçom “é exigida a crença em uma vida futura”. A imortalidade da alma é uma das doutrinas mais importantes da confraria. Ensinam isto na lenda de Hiram ABIF do terceiro grau, [simbolizando] a imortalidade da alma. Através de todos os seus escritos, eles dizem que estão ensinando a imortalidade da alma ao maçom, mais a palavra de Deus nos diz que a única maneira de ter vida eterna é através da Pessoa de Jesus Cristo. Nenhum ritual maçônico jamais indicou que Jesus é o caminho da Salvação. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (Jo 14:6). Disse Pedro a respeito de Cristo: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. (At 4.12).

O conceito maçônico de salvação é aquele que a Bíblia chama de “outro evangelho”. Ele é tão contrário ao caminho da salvação de Deus que a Escritura o colocou sob a maldição divina: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho”.
“O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo”.
“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”. (Gl 1.6–8).

A salvação vem unicamente pela graça (favor imerecido) de Deus e não por qualquer coisa que a pessoa possa fazer para ganhar o favor de Deus, ou pela sua retidão pessoal. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. (Ef 2.8,9).

Dando a César o que é de César
Devo acrescentar que muitos dos maçons são pessoas de boa vontade, boa índole, muitos são sinceros, muitos são bem intencionados, muitos são religiosos, porém estão enganados. Diz-nos a Bíblia que “há caminhos que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. (Pv 14.12). Também digo que tenho muitos amigos que fazem parte da Maçonaria, mas isto não quer dizer que corrobore ou concorde com eles.

Conclusão
Pelo exposto, concluímos que a maçonaria é uma falsa religião, contrária aos ensinamentos da Palavra de Deus e entra em conflito especialmente com os ensinamentos cristãos. A maçonaria é contrária ao Deus único e verdadeiro, é oposta à pessoa e obra de Jesus Cristo, é oposta à salvação pela graça, e contradiz toda doutrina básica cristã.
Como pode então o cristão ser membro, viver de acordo e promover os ensinamentos da maçonaria?
Os maçons cristãos devem decidir hoje se vão permanecer maçons e negar o seu Senhor, Jesus Cristo, ou se farão a vontade do Pai celestial e deixarão a maçonaria.

Ao fazer parte da Loja, o maçom cristão está apoiando “outro evangelho”, um falso sistema de salvação que engana os homens quanto à maneira de serem salvos.

Se você for um verdadeiro crente em Jesus Cristo, ao compreender isso, deve obedecer a advertência bíblica em 2ªCo 6.17: “Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor”.

Séculos atrás, o profeta Elias desafiou o povo de Deus que havia abandonado o Deus verdadeiro e caído no triste pecado da idolatria. Ele os advertiu: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; se á Baal, segui-o” (1ºRs 18.21). Esta pergunta continua verdadeira para os cristãos maçons de hoje. Siga a Deus ou siga a maçonaria.

Autor: Carlos Riba



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