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terça-feira, 22 de maio de 2012

O CARGO NÃO É DOM MINISTERIAL

É importante lembrar que cargo não é dom ou ministério. É possível que alguém ganhe o cargo de diácono por amizade com a liderança de uma igreja, mas que seja desprovido do dom do diaconato. Os cargos são humanos, enquanto o dom é divino. Quantos não são pastores porque seus pais são chefes denominacionais? É o famoso nepotismo. Um homem que tem cargo de pastor e não possui o dom pastoral traz grandes sofrimentos para o rebanho. O que faz um pastor não é uma carteira especial, mas sim o chamado de Deus. Ainda assim, é importante que uma igreja ratifique o dom presente na vida de um vocacionado. Há muita gente com cargo e sem o dom e com o dom e sem o cargo. É bom quando associamos os dois para a edificação da igreja.

Quando o dom é encarado como mero cargo, logo a mentalidade “profissional” toma conta da igreja. O ministério não é profissão ou emprego. Não é hereditário e nem transferível. O pastor José Apolônio Silva escreveu: “Existe a chamada humana, esta é perigosa: 'Vem para nossa igreja, estamos precisado de obreiros e te consagraremos'. Como se o ministério fosse uma empresa secular”

E John Piper completa :

Nós, pastores, estamos sendo massacrados pela profissionalização do ministério pastoral. A mentalidade do profissional não é a mentalidade do profeta. Não é a mentalidade do escravo de Cristo. O profissionalismo não tem nada que ver com a essência e o cerne do ministério cristão. Quanto mais profissionais desejamos ser, mais morte espiritual deixaremos em nosso rastro. Pois não existe a versão profissional do “tornar-se como criança” (Mt 18.3); não existe compassividade profissional (Ef 4.32); não existem anseios profissionais por Deus (Sl 42.1).

Fonte: http://www.teologiapentecostal.com/


Pesquisa: Pr.Charles Maciel Vieira

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