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sábado, 3 de setembro de 2011

O NEGÃO E O PAPA

> O Papa chegou ao Brasil em missão não oficial.
> O Negão, o melhor motorista da Sé, o aguardava no aeroporto.
> O Papa tinha um compromisso e estava atrasado, mas o Negão não passava dos 80 Km/h nem a pau!
> Impaciente, Sua Santidade pedia:
> - Negón, piú veloce, per favore.
> - Santidade, não posso. Dá multa, dá pontos na minha carteira, e desmoraliza a Sé!
> E continuava nos 80 km/h. O Papa, desesperado, disse então:
> - Negón, passe aqui, per favore. Dammi l'auto.
> O Negão foi no banco de trás e o próprio Papa foi dirigindo a limusine, agora a 150 km/h.
> Lá na frente, um policial rodoviário os interceptou.
> Quando viu quem era, resolveu passar um rádio pro chefe, sussurrando
> discretamente:
> - Chefe, peguei um cara importante voando na Dutra, e não sei o que fazer!
> - Quem é... Um deputado? - Perguntou o chefe.
> - Não chefe, é mais importante.
> - É um senador?
> - Não chefe, é mais importante ainda.
> - Então, é um governador de estado?!?
> Um juíz do supremo tribunal?!?
> - Que nada chefe, é mais importante ainda...
> - O presidente?!?!?
> - É mais importante que a Dilma, chefe...
> - Que Merda!!!, então é o Papa!
> - Que nada chefe, o Papa é apenas o motorista dele, acho que é São Benedito!... *****




SALVO PELA GENTILEZA

Conta-se uma história de um empregado em um frigorifico da Noruega. 
Certo dia ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara frigorifica.
 Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da câmara.
 Bateu na porta com força, gritou por socorro mas ninguém o ouviu, todos já haviam saído para suas casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo.
Já estava quase cinco horas preso, debilitado com a temperatura insuportável.
De repente a porta se abriu e o vigia entrou na câmara e o resgatou com vida.
Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao vigia:
Porque foi abrir a porta da câmara se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho ?.
 
Ele explicou:
Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair.
Hoje pela manhã disse “Bom dia” quando chegou.
 
Entretanto não se despediu de mim na hora da saída.  Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CURSO TEOLOGIA BASICO - GRATUITO ATÉ 30/07/2011

 Estou postando aqui este "curso de teologia basico". Não é aquele comercial em que vc entra e estão cobrando pelo curso não. Você vai entrar no site Buzzero.com, se cadastra e siga os passos da matricula no curso. Lá tem varios cursos pagos e gratuitos, mas o que eu estou postando é gratuito, com certificado gratuito, que pode ser impresso, após estudar o curso, vc faz uma avaliação (prova) e pronto.



o link do curso é esse aqui:


Deus vos abençoe.


OBS. ESTE CURSO ESTARÁ GRATUITO ATÉ O DIA 30/07/2011. DEPOIS CUSTARÁ O VALOR DE 26,00 REAIS.


Pr.Charles Maciel Vieira 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

John Piper fará palestras no Brasil

John Piper fará palestras no Brasil: Confira cidades, datas e locais








John Piper, um dos mais importantes autores cristãos da atualidade vai estar em turnê no Brasil no 2° semestre de 2011.

O renomado autor cristão estará ministrando entre os dias 3 a 7 de outubro na 27° Conferência Fiel para Pastores e Líderes, que será realizada no Hotel Majestic em Águas de Lindoia – SP .
Durante 7 e 8 de outubro participará da Conferência Cristianismo e Modernidade que acontecerá na Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo, na qual estarão também Russell Shedd e Augustus Nicodemu. Este último terá transmissão ao vivo pela internet.

Clique aqui para inscrição da 27° Conferência Fiel e em breve estará disponível a data de abertura para a inscrição  da Conferência Cristianismo e Modernidade no site da Universidade Mackenzie.
Já no dia 9 de outubro, John Piper estará no Rio de Janeiro, no Pavilhão 5 do Rio Centro na Barra da Tijuca de 9 às 12 horas no evento Juntos em Cristo. A entrada é gratuita e as vagas limitadas, no site da editora Fiel é possível fazer a inscrição.

A organização do evento está pedindo doações para ajudar no pagamento das despesas, para contribuir deposite qualquer quantia  na agência1785, conta corrente 27241-8, banco Bradesco. A beneficiária é a Igreja Presbiteriana da Gávea, cnpj  33.835.240/0001-65.


Fontes: Gospel+

PLC 122 - OFICIALMENTE ACABOU

PLC 122 oficialmente acabou: Marta Suplicy decide encerrar projeto após reunião com bancada evangélica



O senador Magno Malta(PR-ES) e a senadora Marta Suplicy (PT-SP) se reuniram em um almoço no gabinete do senador evangélico e decidiram “enterrar” o Projeto de Lei 122 que criminalizava todo opinião contrária ao homossexualismo.

O projeto foi elaborado pela ex-senadora Iara Bernandi em 2006 e chegou a ser arquivado pelo Senado Federal, mas no começo de 2011 foi desarquivado pela senadora do PT que passou a ser a relatora do processo.

O PL 122 foi severamente criticado por parlamentares e principalmente pelas frentes evangélicas, católicas e da família que armaram uma verdadeira guerra para que o PL, interpretado por eles como inconstitucional, não fosse aprovado.

” O projeto que criminaliza a homofobia, da ex-senadora Iara Bernardi, é eivado de inconstitucionalidade e vai contra a família. A Própria relatora percebeu a insatisfação da maioria em virtude do contexto da PL 122, que só contempla um segmento e o preconceito é enraizado no Brasil e criminosamente atinge todas as classes sociais e segmentos da comunidade”, explicou Magno Malta

Participaram também da reunião o senador Walter Pinheiro (PT/BA), deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ), deputado federal Lauriete Almeida (PSC/ES) e o deputado Gilmar Machado (PT/MG).
Aos parlamentares presentes nesse almoço, o senador evangélico lembrou que outros grupos da sociedade também sofrem preconceito. “Pobres, deficientes, povos de várias raças, nômades, religiosos e idosos sofrem preconceito. É importante conscientizar a sociedade e criar leis para acabar com todo o tipo de preconceito no Brasil.”

Marta Suplicy fala sobre aprovar esse projeto com outro nome


O discurso da senadora Marta Suplicy na Parada do Orgulho Gay, que aconteceu dia 26 de junho na cidade de São Paulo, foi de que o PL 122 só pode ser aprovado com outro nome, uma vez que os religiosos demonizaram o projeto.
“Estou tentando fazer um acerto para que não tenhamos tantos opositores ao projeto, mesmo que isso acarrete em algumas mudanças que não são boas. Estamos pensando em como fazer passar o conteúdo do PL 122, sem o número 122,” disse a senadora do PT na ocasião.


Fonte: Gospelprime
Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/


Pesquisa: Pr.Charles Maciel Vieira

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O TESTEMUNHO MAIS LINDO - A OBEDIENCIA A DEUS



Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- 'Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo.
Eu irei ouvi-lo.
Farei tudo para obdecê-lo'
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
- 'Pare e compre um galão de leite'.
Ele balançou a cabeça e falou alto:
- 'Deus? É o Senhor?'.
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.
Porém, novamente, surgiu o pensamento:
- 'Compre um galão de leite'.
'Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite'.
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...
Ele poderia também usar o leite.
O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:
- 'Vire naquela rua'.
Isso é loucura...
- pensou
- e, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua.
No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua.
Meio brincalão ele falou alto
- 'Muito bem, Deus. Eu farei'.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar.
Ele brecou e olhou em volta.
Era uma área mista de comércio e residência.
Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam
escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro
lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo:
- 'Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua'.
O jovem olhou a casa.
Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se. -' Senhor, isso é loucura.
Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?'.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, ele abriu a porta...
- ' Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas.
Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem.
Eu quero ser obediente.
Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui'.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha.
Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança.
A voz de um homem soou alto:
- 'Quem está aí? O que você quer?'
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir.
Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pe na sua soleira.
- 'O que é?'.
O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- 'Comprei isto para vocês'.
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.
Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha.
O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava.
Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- 'Nós oramos.
Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado.
Não tínhamos mais leite para o nosso bebê.
Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
Sua esposa gritou lá da cozinha:
- 'Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite...
Você é um anjo?'
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e
colocou-o na mão do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.
Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.

Fonte: Recebi pelo Orkut

Pesquisa: Pr.Charles Maciel Vieira

quarta-feira, 29 de junho de 2011

DIVISÃO DA BIBLIA EM CAPITULOS E VERSICULOS




A divisão em Capitulos e Versiculos

- A Bilia foi dividida em capitulos pelo bispo catolico Stephen Langhton entre 1234 e 1242.

- Os Massoretas dividiram o Antigo Testamento em versiculos em 1445 pelo Rabino Nathan.

- O Novo Testamento foi dividido em versiculos por Robert Stephanus em 1551 na Reforma Protestante.


Fonte: http://aprender.buzzero.com


Pesquisa: Pr.Charles Maciel Vieira

ABATIDOS, MAS NÃO DESTRUIDOS


"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;” (2 Corintios 4.7-10)

Senadora Marta Suplicy disfarçará PLC 122 mudando nome e número para facilitar aprovação



  A senadora Marta Suplicy disse neste domingo, antes do início da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) em São Paulo, que algumas mudanças devem ser feitas no Projeto de Lei (PL) 122, que criminaliza a homofobia. Segundo ela, a ideia é repensar o nome do projeto para fazer com que seu conteúdo seja aprovado.

  Estou tentando fazer um acerto para que não tenhamos tantos opositores ao projeto, mesmo que isso acarrete em algumas mudanças que não são boas. Estamos pensando em como fazer passar o conteúdo do PL 122, sem o número 122″, disse.

  Segundo a senadora, a mudança do nome ajudaria a tirar a “imagem demonizada” que foi associada ao projeto. “O nome ficou muito complicado de se aprovar, o que, no conteúdo, não é mais complicado. Temos um conteúdo mais ou menos acordado. O que está difícil de acordar é o que fazemos com esse número, porque demonizaram tanto que eles não sabem o que fazer agora para dizer que o demônio não é mais demônio”, declarou Marta Suplicy, referindo-se aos opositores do projeto. No conteúdo, a senadora explicou que a principal mudança prevista será no texto do Artigo 20 do PL. “Antes era bem complexo. Conseguimos um meio termo”, disse.
 
  Para que o projeto seja aprovado, ela acredita que a luta não deve se concentrar na tentativa de convencer a bancada religiosa a mudar suas convicções, mas em atrair uma parte do Congresso Nacional que ainda não se manifestou sobre o PL 122. “É essa parcela do Congresso Nacional que tem que ser conquistada”.
A aprovação do projeto de lei é o principal tema da 15ª Parada do Orgulho LGBT que ocorreu hoje na avenida Paulista, em São Paulo.

Fonte: Terra
Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/


Pesquisa: Pr.Charles Maciel Vieira

terça-feira, 28 de junho de 2011

O CHAMADO DE DANIEL BERG E GUNNAR VINGREN







Fonte: História Das Assembleias De Deus No Brasil - Emílio Conde - CPAD


Pesquisa: Pr.Charles Maciel Vieira

RUA AZUZA - LOS ANGELES - CALIFORNIA - Pr. WILLIAM J. SEYMOUR







Fonte: História Das Assembleias De Deus No Brasil - Emílio Conde - CPAD


Pesquisa: Pr.Charles Maciel Vieira

CANTARES DE SALOMÃO - O CANTICO DOS CANTICOS




O Cântico dos Cânticos

A inclusão do Cântico dos Cânticos nos livros poéticos permanece enigmática.
Isto resulta evidente pela ampla variedade de interpretações. Embora é impossível assegurar se este livro foi escrito por ou para Salomão, o título associa sua composição com o rei literário de Israel. O conteúdo sugere que este livro pertence a Salomão, cujo nome se cita cinco vezes após seu versículo de apertura.
Há numerosas interpretações desta composição poética. A visão alegórica de judeus e cristãos, a teoria dramática, a teoria do ciclo das bodas, a teoria da literatura do Adonis-Tammuz, e outros pontos de vista, tiveram ardorosos defensores através dos séculos [1]. Numa recente publicação, o Cântico dos Cânticos representa uma soberba antologia lírica com cantos de amor, da natureza, do cortejo amoroso e o matrimônio, que vão desde a era salomônica até o período persa [2]. Até o presente não há interpretação que goze de uma ampla aceitação entre os eruditos do Antigo Testamento.
O consenso dos eruditos aprova que esta composição tem uma elevada qualidade poética como expressão das cálidas emoções do amor humano. Incorporado como uma unidade no cânon judaico, merece consideração como um simples poema, antes que como uma coletânea de cânticos.
Partes componentes do livro são monólogos, solilóquios e apostrofes [3]. Uma caridade de cena —a corte real de Jerusalém, um jardim, um lugar no campo, ou um entorno pastoril— encaixa os componentes das diferentes partes deste poema, com as personagens apresentadas numa ação quase dramática. Devido que se têm perdido tantos detalhes neste cântico de amor, o intérprete se encara com numerosos problemas.
A interpretação literal parece a mais natural ao leitor. A figura principal parece ser uma donzela sulamita que é levada desde um entorno pastoril ao palácio real de Salomão. Conforme o rei galanteia a esta atrativa donzela, seus intentos são rejeitados. O esplendor do palácio e a chamada coral das mulheres da corte fracassam em impressioná-la.
Ela anela apaixonadamente seu antigo amor. Finalmente, seu conflito é resolvido, ao declinar as ofertas do rei e voltar para seu pastor herói.
Para uma interpretação deste livro poético, deste modo, a seguinte analise pode ser utilizada como guia:
                                                                                       
I. A donzela sulamita na corte real                                           Ct 1.1-2.7
   Boas-vindas pelas damas da corte                                    Ct 1.2-4
   A resposta da donzela                                                    Ct 1.5-6
   Réplica das damas da corte                                             Ct 1.8
   Fala o rei                                                                     Ct 1.9-11
   A donzela se dirige às cortesãs                                        Ct 1.12-14
   O rei fala à donzela                                                       Ct 1.15
   O apostrofe da donzela                                                  Ct 1.16-2.1
   Fala o rei                                                                     Ct 2.2
   A donzela às damas da corte                                           Ct 2.3-7
II. A donzela num palácio campestre                                       Ct 2.8-3.5
   Lembranças de seu amante campestre                             Ct 2.8-17
   Um sonho                                                                    Ct 3.1-5
III. A chamada do rei                                                                   Ct 3.6-4.7
   A pompa real – entra o rei                                              Ct 3.6-11
   O rei corteja a donzela                                                   Ct 4.1-7
IV. A donzela reflexiona                                                              Ct 4.8-6.3
   Alegados de seu amante pastor                                       Ct 4.8-5.1
   Um sonho                                                                    Ct 5.2-6.3
V. A súplica renovada do rei                                                       Ct 6.4-7.9
   As ofertas de amor do rei                                               Ct 6.4-13
   A apelação das damas cortesãs                                       Ct 7.1-9
VI. A reunião da donzela e seu amante                                   Ct 7.10-8.14
   Seu anelo pelo pastor amante                                         Ct 7.10-8.4
   O regresso da donzela                                                   Ct 8.5-14

Embora a interpretação literal fala de amor humano, a providencial inclusão deste Lv no cânon judaico, sem dúvida tem uma significação espiritual. o mais verossímil é que os judeus reconhecessem isso ao ler o Cântico dos Cânticos anualmente na Páscoa, que lembrava os israelitas o amor de Deus para eles em sua libertação do cativeiro egípcio. Para os judeus, o amor material representa o amor de Deus por Israel como está indicado por Isaias (50.1; 54.4-5), Jeremias (3.1-20), Ezequiel (16 e 23) e Oséias (1-3). O vínculo entre Israel (a donzela sulamita) e o pastor amante (Deus), era tão forte que nenhuma apelação de palavra (rei) podia separar a Israel de seu Deus. no Novo Testamento, esta relação tem um paralelo entre Cristo e sua Igreja [4]. Baseado na interpretação literal, o Cântico dos Cânticos tem sido assim a base de uma aplicação espiritual, tanto no Antigo como no Novo Testamento.



[1] Para discussão ver H. H. Rowley, The Servant of the Lord and Other Essays on the Old Testament, pp. 187-234. Rowley o considera como uma coleção de canções de namorados. Para uma discussão recente advogando por uma interpretação "natural", ver Meredith Kline. "The Song of Songs". Chrlstianity Today, tomo III, n.° 15, 27 abril, 1959, pp. 22 e ss
[2] Ver Robert Gordis, The Song of the Songs (Nova York: Jewish Theological Serminary, 1954), p. X.
[3] Monólogo - Solilóquio: obra dramática em que fala uma única personagem. Apóstrofe: figura que consiste em interromper o discurso para dirigir-se veementemente a uma ou várias pessoas ou coisas personificadas. (N. da T. Fonte: Enciclopédia Encarta de Microsoft).
[4] No Novo Testamento esta mesma relação se anota em Mt 9.15, Jo 5.39, 2 Co 11.2; Ef 5.23-32; Ap 19.7; 21.2,9; 22.17

Fonte: Samuel J. Schultz - A História de Israel no AT


Pesquisa: Pr.Charles Maciel Vieira

LIVRO DE ECLESIASTES - A PESQUISA DA VIDA




Eclesiastes – A pesquisa da vida

A filosofia de seu autor e fascinantes experiências são a base profunda do livro do Eclesiastes. Falando como "Cohelet" ou como "Pregador", estabelece em prosa e em verso suas pesquisas e conclusões.
Embora este livro esteja associado com Salomão, a questão do autor do mesmo continua sendo um enigma. Escreveu Salomão o Eclesiastes, ou o fez o rei israelita anônimo que representou o epítome [1] da sabedoria? [2] Tampouco está estabelecida a data de sua escritura.
Quem quer que fosse seu autor, utiliza passagens clássicas de outros livros do Antigo Testamento [3]. Trata-se de um profundo tratado, que junto com Jó e os Provérbios está classificado como a literatura da sabedoria dos judeus. era lido publicamente na festa dos Tabernáculos, e incluído pelos judeus nos "Megilloth" ou livros utilizados nos dias festivos. A ênfase do autor sobre o gozo da vida, fazia deles uma leitura apropriada na estação anual das diversões [4].
O Eclesiastes representa uma expressão das vicissitudes do homem, suas venturas e seus fracassos. O autor não apresenta uma filosofia sistemática como Aristóteles, Espinoza, Hegel ou Kant, com seu desenvolvimento, senão que faz uma cuidadosa pesquisa e exame sobre a base das observações e experiências, das que obtém conclusões. Como um todo, limita suas pesquisas às coisas feitas "debaixo o sol", uma  frase a qual recorre com freqüência. Outra expressão, "tudo é vaidade" (todo é vapor ou fôlego), que expressa em vinte e cinco ocasiões, dá a avaliação do autor das coisas mundanas que ele considera. Em sua fiel deliberação, se volta para Deus.
Para um analise e para ajuda da leitura do Eclesiastes, considere-se o que se segue:

I. Introdução                                                                                 Ec 1.1-11
     Proposição do tema e propósito                                      Ec 1.1-3
     O contínuo ciclo da vida e os acontecimentos                     Ec 1.4-11
II. Um exame das coisas temporárias                                     Ec 1.12-3.22
     A sabedoria como objetivo da vida                                  Ec 1.12-18
     O prazer como objetivo                                                 Ec 2.1-11
     O paradoxo da sabedoria                                               Ec 2.12-23
     A sabedoria de Deus e o propósito da Criação                   Ec 2.24-3.15
     A responsabilidade do homem para com Deus                   Ec 3.16-22
III. Uma analise da relação econômica do homem               Ec 4.1-7.29
     A vida do oprimido é vã                                                Ec 4.1-16
     Vaidade da religião e das riquezas                                   Ec 5.1-17
     A capacidade para o gozo é dada por Deus                       Ec 5.18-6.12
     A temperança prática em todas as coisas                         Ec 7.1-19
     O homem caído de seu estado original                             Ec 7.20-29
IV. As limitações da sabedoria do homem                              Ec 8.1-12.14
     A analise do homem limitada a esta vida                          Ec 8.1-17
     A vida está feita para o gozo do homem                          Ec 9.1-12
     A sabedoria é prática e benéfica                                     Ec 9.13-10.20
     Conselho para a juventude                                            Ec 11.1-12.7
     Conclusão: o temor de Deus                                          Ec 12.8-14

De forma cética, o autor propõe esta questão: que é o mais valioso como objeto da vida? Como na natureza, assim na vida do homem existe um repetido ciclo sem fim (1.4-11). Neste mundo não existe nada de novo. Com esta introdução, o autor afirma a futilidade de qualquer coisa que exista debaixo do sol.
Explorando os valores da vida, Cohelet busca a sabedoria; mas isto incrementa a tristeza e a dor (1.12-18). Buscando a satisfação em uma vida variada e equilibrada, continua com sua investigação. Como um homem culto, busca misturar o prazer, o riso, o gozo pelos jardins, as mansões, o vinho e a música numa harmoniosa pauta de vida, porém todo é fútil (2.1-11). Num sentido, é paradoxal buscar a sabedoria, já que o homem sábio tenta agir à vista de um futuro que lhe é desconhecido. Por que ao viver como o ignorante, que vive o dia? (2.12-23). Porém Deus tem criado e desenhado todas as coisas para o gozo do homem. No ciclo sem fim da vida, existe um propósito para todas as coisas, que Ele tem feito (2.24-3.15), e em última instância, é responsável ante d. (3.16-22).
Que finalidade tem a situação econômica do homem na vida? Quem goza mais da vida —o que cumpre com as responsabilidades que lhe foram indicadas, como um servo ordinário (4.1-3), ou o industrioso, agressivo indivíduo que procura somente ganhar riquezas e popularidade (4.4-16)? O praticar a religião como uma questão de rotina ou o fazê-lo hipocritamente, não é vantajoso. Os ganhos da vida podem trazer a ruína incluso a um rei, já que tudo está sujeito ao que Deus tem previsto por a natureza (5.1-17). A capacidade de gozar as abundantes provisões de Deus, procede precisamente do próprio Deus (5.18-6.12). o aplicar a sabedoria e a temperança em todas as coisas resulta prudente. Desgraçadamente, nenhuma criatura finita consegue uma pauta equilibrada do viver, embora Deus tenha criado o homem bom no princípio (7.1-29).
Nenhum homem alcança a perfeita sabedoria nesta vida. Não conhecendo o futuro, a analise da vida do homem está definitivamente limitada. Quando a morte o destrói, seja justo ou malvado, não tem remédio nem ajuda (8.1-11). Apesar do fato de que a morte chega a todos por igual e que o universo se mostra indiferente às normas da moral, é, contudo, questão de sabedoria o temer a Deus (8.12-17). O homem não pode compreender a vida —e a morte é inevitável—, mas isto não deveria impedir que goze da vida em toda sua plenitude (9.1-12). A sabedoria, porém, deveria ser aplicada em todas as coisas. Valioso e exemplar é o caso do homem pobre, cuja sabedoria salvou a toda uma cidade (9.13-18). A temperança em todas as coisas deveria regular o gozo do homem pela vida. Uma pequena loucura pode acarretar muita dor e privar de numerosos benefícios (10.1-20).
Certos princípios e práticas devem guardar-se na mente. Partilhar os dons da vida com outrem, inclusive apesar de desconhecermos o futuro (11.1-6). A filosofia epicúrea do viver somente o presente fica assim apresentada. Permitir a juventude gozar da vida até o máximo, e contudo lembrar que no final se encontra Deus (11.7-10). Com uma prudente alegoria da idade madura, a juventude fica advertida de lembrar a seu Criador nos primeiros anos de sua vida.
O deterioro de seus órgãos corporais e faculdades mentais pode anular e torná-lo incapaz de levar a Deus em consideração (17.1-2) [5]. A admoestação final para o homem está expressada nos últimos dois versos. O dever do homem é temer a Deus e guardar seus mandamentos, a base para sua responsabilidade para com Deus (12.8-14).



[1] Epítome: compêndio de uma obra extensa (N. da T. Fonte: Enciclopédia Encarta de Microsoft).
[2] A congruência de Salomão para tal experiência ou pesquisa está baseada em referências tais como 1 Rs 2.9; 3.12; 5.9-13; 10.2; Ec 1.16; 2.7. Parece ficcionalmente autobiográfico.
[3] Comparar Gn 3.19 com Ec 12.7; Dt 4.2 e 12.1 com Ec 4.14; Dt 23.22-25 com Ec 5.3; 1 Sm 15.22 com Ec 4.13; e 1 Rs 8.46 com Ec 7.20.
[4] Ver Robert Gordis. Koheleth - The Man and his World (Nova York: Block Publishing Co., 1955), p.121.
[5] Ibid. pp. 328-339.

Fonte: Samuel J. Schultz - A História de Israel no AT


Pesquisa: Pr. Charles Maciel Vieira